Capítulo 3

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Oi, amores!

Desculpem pelo atraso! Para compensar, tem dois capítulos seguidos <3

Eita, as coisas vão começar a se explicar agora!

Tem alguém curioso aí?

Vamos espiar?

Beijocas!

Beijocas!

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Capítulo 3


Viggo


As palavras de Marquinhos martelavam minha mente mesmo depois que ele foi embora, prometendo nos deixar informados sobre tudo. Tirei dele todas as informações possíveis, mas também não sabia muito. Jordana ficou de ligar de novo em breve, então só nos restava esperar.

Mel se distraiu com o celular, então meu pai conversou muito comigo, ele cheio de expectativas boas, apesar de tudo. Pelo menos Jordana estava voltando, isso já bastava. Como se finalmente meus pedidos fossem atendidos.

Claro, eu também estava agradecido, ansioso, impactado. Por muito tempo tive medo de que ela fizesse alguma besteira, que nem estivesse viva. Aquilo me dilacerava, assim como as hipóteses restantes de sofrimento, solidão, tristeza. Tudo era possível e a minha única certeza era estar no escuro, sem saber de nada.

Enquanto meu pai ia fazer um café, eu olhava para fora, de pé diante da janela da sala, a cabeça num turbilhão, os sentimentos exaltados. Queria muito estar com Jordana. Aquela nova espera massacrava, arrasava. E foi assim que lembrei do passado, como se um filme passasse em minha mente. As cenas se repetindo, o início de toda a tragédia. Naquela noite, na festa de encerramento da novela, quase cinco anos atrás.

A festa perdeu a maior parte da graça depois que procurei Jordana com os olhos e percebi que ela foi embora. Impaciência me invadiu, pois ficava cada vez mais difícil segurar os sentimentos, esperar. Eu a queria para mim. Ainda mais depois que confessou o mesmo, dizendo que não demoraria.

Fiquei por lá mais um tempo, depois chamei meu pai para ir embora. Mel estava bem guardada, toda hora eu ligava para a enfermeira e para Nair, que ficou lá cuidando das coisas. Mas só me sentiria tranquilo quando a visse. Desde seu nascimento, era a primeira vez que eu saía à noite.

Despedi-me dos amigos, segui para o carro na companhia do meu pai. Ele estalou as costas:

— Não aguento mais noitadas!

— Dançou todas! — Brinquei e achou graça.

— Aproveitei! Sabe que sou pé de valsa. Foi uma festa muito boa, mas agora só quero beijar minha netinha e cama!

Pegamos a estrada, ele fez mais comentários sobre a festa. Eu só pensava em minha dança com Jordana, seu olhar cheio de promessas no meu. Ela se foi com o marido, grávida, mas como se me garantisse que não ia demorar muito. Tentava me controlar, mas às vezes a ansiedade vinha com força, o amor dominava tudo.

Dentro de nósOnde histórias criam vida. Descubra agora