Capítulo 5

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Oiiieee!!!!

Só recomendo que comecem a preparar o coração. Vem muita coisa aí!

Prontos? Vamos lá!

Bjs.


 Capítulo 5

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 Capítulo 5


Viggo


— Porra, Marquinhos! Você está de sacanagem comigo! — Explodi, revoltado, falando com ele ao celular. Andei pela varanda, nervoso, correndo os dedos entre os cabelos. — Me passa o endereço!

— Já falei que não posso.

Xinguei de novo, sem poder acreditar naquilo. Como me avisava que Jordana estava no Rio de Janeiro, alugando o apartamento de um amigo dele e não me dava mais satisfações?

— Você sabe que eu procurei por ela esse tempo todo, o que aconteceu, que eu...

— Meu amigo, eu sei, mas ela pediu. O que posso fazer? E se fica puta e vai embora de novo? Precisa ter paciência!

Agarrei a tela de proteção ali, para proteger Mel da altura. Olhei o fim de tarde lá fora, os prédios com luzes começando a acender, tudo borrado. A decepção guerreava com o inconformismo e a saudade avassaladora. Não dava para acreditar que ela não queria me ver! Que me excluía de novo, mesmo tendo voltado.

Dor me corroeu fundo e fechei os olhos um momento. A voz dele amansou:

— Viggo, sei que é difícil. Eu pensei numa saída. Por isso liguei. Amanhã à noite vou fazer uma reunião aqui no apartamento, lembra? Eu te convidei. Pois então, falei com ela. Disse que vai aparecer.

Abri os olhos, coração batendo mais forte, nada calmo em mim. Era uma oportunidade. Murmurei:

— Disse que eu ia?

— Não. Talvez fique chateada comigo, mas é um terreno neutro. Pode pelo menos vê-la.

— Eu vou.

— Não a vi pessoalmente ainda. Parece que está fugindo de todo mundo. Só perguntou se poderia levar uma amiga e concordei. Acho que Jordana precisa se acostumar de novo com tudo, ter o tempo dela. No final, vai dar certo! Tem que dar!

— Obrigado.

Era ruim demais me sentir daquele jeito, louco de saudade e de preocupação, precisando desesperadamente olhar para ela, conferir se estava bem, estar perto depois de quase cinco anos desde toda a tragédia. E ao mesmo tempo, dar espaço, entender tudo aquilo.

Marquinhos disse mais coisas para me acalmar e desligou. Seria difícil aguentar até a noite seguinte, mas ao menos era uma oportunidade. Guardei o celular e voltei para dentro.

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