Capítulo 49 - O Segredo Secreto

7 0 0
                                    


-Avisto uma pequena chalupa abandonada no Outpost! – Avisava Bent no mastro, com sua luneta.

-VAMOS ATACAR! – Dizia Thiago com sua espada ao ar.

-Não... não vamos atacar, vamos revisar ela...

-Por que a gente não pega essa chalupa e transforma ela como um segundo barco? – Perguntava/sugeria Palms.

-Vai que essa chalupa tem um dono ou donos... e... o que pode acontecer...? – Dizia Tuito.

-Pior que é verdade.

Eles chegam mais perto da chalupa e não avistam NINGUÉM no Outpost então, confirmam que essa chalupa está totalmente abandonada. Thiago decide afundar, mas logo é recusado por Pedro. Revistam o barco e, ficam surpresos até demais, nada de recursos. Palms e Cookie, por sua vez, pegam recursos e o colocam no barco, tantas balas de canhão, tantas madeiras para consertar e reparar o barco, tantas frutas, como bananas, cocos e abacaxis, depois disso, além de apenas juntar recursos, Palms e Cookie são estranhados por todos... começam... a customizar o barco. Pintar o casco, trocar a figura de proa, pintar e trocar as velas, trocar o timão, trocar os canhões e a âncora. Até que, depois de um tempo, no final da tarde, depois desse trabalho todo de Palms e Cookie... e um descansinho do resto, Palms e seu amigo... falam o segredo deles:

-Capitão! Esteban, Soled... Todos! PRECISAMOS DE SUA ATENÇÃO NESSE MOMENTO! – Gritava Cookie.

-Cookie... Palms? O que tens a dizer? – Acordava Pedro de um belo descanso em seu barco.

-Iremos te contar... um segredo que já era para ser contado ao senhor...

-Continue e fale, sem problemas...

-Bom... *caham*... na primeira vez, em que eu e o Cookie nos encontramos, tivemos uma conexão...

-UMA CONEXÃO... HMMMM... – Thiago brincava.

-ISSO É ALGO SÉRIO!

-Estou emocionado já... que linda a história... – Dizia Tuito com seu guardanapo.

-Só que não! – Continuava Tuito jogando o guardanapo de papel no mar e o deixando molhar.

-Bem... a gente não se encaixa um nos padrões do outro... até que começamos a conversar, e conversar e conversar mais e nos encaixamos e prometemos, em um dia, que iremos navegar juntos.

*FlashBack*

-Um dia, poderemos navegar juntos pelos mares... eu e você, não acha legal essa ideia? – Dizia Cookie.

-Sim! Só precisamos falar isso de algum jeito pro Capitão Pedro.

-Acho que ele não vai gostar, mas, provavelmente será legal e muito "aventuroso". – Brincava e ria Cookie.

Palms ria também.

*Realidade atual*

E... essa corveta foi construída por aquela pessoa ali! – Dizia Palms apontando para a construtora de barcos, Shirley.

-Oi! – Dizia ela.

-Oi!

-Então, ela construiu esse barco antes de irmos a Devil's Roar, então, mandamos cartas em Devil's Roar, enquanto estávamos lá e pronto, ela construiu e reservou para a gente, ou seja, nenhum barco poderia destruir ele...

-E o barco... é seu e do Cookie? – Perguntava Bent.

-Sim... e, a partir de agora, iremos navegar juntos e, quem sabe um dia... a gente poderia se reencontrar e a gente voltar para sua tripulação, caso necessário!?

-Não acredito que vocês vão sair da minha tripulação! Estou triste... VOCÊS NUNCA VÃO SAIR DA MINHA TRIPULAÇÃO! NUNCA! – Chorava e gritava Pedro, que estava triste e se sentindo chateado por isso.

-Pedro... se acalme! Tudo vai ficar bem...

-Vocês vão sair da minha tripulação? - Perguntava Pedro, como uma última chance.

-Por enquanto, sim..., mas depois, vamos voltar para sua tripulação... ou não...

-Então... – Continuava Palms levantando a âncora e Cookie baixando a vela.

-Nos vemos em breve, Capitão! – Dizia Palms dando um "tchau" para Pedro, especialmente.

-T-Tchau... – Dizia Pedro se soltando dos braços de Esteban, que estava tentando o acalmar, vai até sua cabine e fecha a porta na cara de Esteban.

-Capitão! CAPITÃO! ABRE ISSO LOGO! PEDRO! MARTIN! CAPITÃÃÃÃO! – Gritava de lá fora, Esteban.

Pedro não respondia.

-Droga, agora ele pode se matar inúmeras vezes ou, pode ficar aí o tempo que ele quiser até se recuperar... teremos que tentar tirá-lo daí! – Dizia Esteban.

-Ei! Eu sou o melhor amigo dele e eu deveria saber de tudo isso... – Dizia Thiago.

-Sabe o aniversário dele? – Perguntava Esteban com um sorriso de "deboche".

-Não... eu acho... se ele me falou, eu não lembro...

-4... 4 de dezembro, idiota!

-Cor favorita dele?

-Vermelha?

-Preta!

-Música favorita? A última...

-Desisto!

-Música de Athena.

-Ah, meu deus...

-Deixe-o dentro, talvez, poderá se recuperar logo! – Dizia Soled, "invadindo" a conversa de Thiago e Esteban.

-Sim... vamos deixá-lo aí por um tempo, quem sabe ele não sai daí rápido... – Continuava Lukas.

Passam-se dias e dias, no máximo, uns 7 dias, nesse período, havia pedindo coisas estranhas, nunca JAMAIS PEDIDAS POR ELE MESMO, por exemplo, pernas de pau, tapa-olhos e ganchos... algo de errado estaria acontecendo dentro daquela cabine. À noite, quando alguns estavam dormindo, podia-se ouvir alguns barulhos de algumas coisas desconhecidas sendo cortadas com forças e a madeira borbulhando por alguma coisa molhadas. Às vezes, corria sangue pelas brechas da madeira no navio. Todos estranharam e, acharam, que a cicatriz dele, apenas estava saindo mais sangue. Algumas vezes, na noite e geralmente no começo do dia, ouvia-se alguns gemidos de dor, por sinal, muito altos e que eles estavam ficando agoniados de ouvir tudo aquilo que estava saindo lá de dentro, até que, no 8º dia...

The Sea of ThievesOnde histórias criam vida. Descubra agora