Apenas um mudança de planos.

Aniversario da Rory

1 ano depois........
P. O. V Lúcifer

Já faz um ano desde que eu e Chloe nos casamos e vivemos como uma família semi-celestial normal.
Estava dormindo profundamente, quando sinto mãozinhas batendo no meu rosto e mexendo na minha boca.

R- Papa! Papa! Acoda! Acoda papa!

L- oi diabinha. Papai já vai acordar...

R-Acoda papa!

Ela pegou o nariz do pai e apertou. Lúcifer, vendo que não conseguiria dormir mais, abriu os olhos e viu sua pequena cabeluda com um sorriso vitorioso ao perceber que seu pai acordou. Ele fingiu uma cara de bravo e se sentou na cama olhando para ela que estava rindo.

L- Muito bem senhorita Morningstar.... Você acordou o papai e agora vai ser punida por isso!

A menina ainda rindo, ficou encarando seu pai que a pegou nos braços e beijou sua barriguinha, depois começou a fazer cócegas nela que gargalhava e se contorcia na cama.
Quando ele parou, pegou a menina no colo e levantou da cama, indo em busca de sua mulher e outra filha.
Ao encontrar o apê vazio, olhou para o relógio e lembrou " a Chloe deve ter ido levar a Trixie para a aula de ciências com a miss Lopez". Então ele foi até o bar e pegou um copo de whisky. Voltou para a sala e colocou a Rory no tapete, rodeada de almofadas e brinquedos e sentou-se no sofá.
A pequena pegou um pianinho e começou a bater nas teclas enquanto Lúcifer estava perdido nos seus pensamentos olhando para a filha.

R- Pai!

L- Hum...? Oi

T- Tó! Toca!

L- quer que eu toque uma música pra você ?

R- Si! Tó!

L- acho que a mão do papai é muito grande para o seu pianinho. Vem cá.

Ele a pegou no colo e a levou para o seu piano no centro da sala. Sentou-se com a menina no seu colo, segurando-a com um dos braços e o outro no instrumento. Começou a dedilhar algumas escalas enquanto a pequena Morningstar olhava fixamente para os dedos do pai, tentando fazer o mesmo com suas mãozinhas.

P. O. V Lúcifer
Estava tocando algumas notas e escalas para a Rory, até que vejo ela tentando fazer o mesmo que eu. Paro o que estou fazendo e fico observando a mesma com um sorriso. Ela é tão pequena, e se parece tanto comigo.
Quando a mesma percebe que está sendo observada, ela para e encosta a cabeça no meu peito, toda a envergonhada. Dei risada e falei

L- Você tem talento minha Lucinda! Quer que o papai te ensine?

R- Lucinda!

Ela bateu palminhas e eu ri da situação. Peguei sua mãozinha, que é do tamanho de uma tecla, e coloquei meu dedo sobre ela. Então guie seus movimentos pelos três acordes que sua mãe sabia tocar, aquela tinha se tornado minha música preferida.

Escuto o barulho do elevador, mas não me viro para ver quem é, até que sinto duas mãos massageando meus ombros e um sussurro em meu ouvido.

C- para quem não gostava de crianças, essa é você de saia.

Ela beijou minha cabeça e foi até o quarto deixar suas coisas, voltou até nós e se sentou ao meu lado. Nesse momento, Rory parou de bater nas teclas e ergueu os braços para a mãe pega-la.

C- oi meu amor! Você dormiu com o papai enquanto a mamãe saiu.

L- dormir é relativo. Ela me acordou para brincar e ela é bem persuasiva. Não é, minha diabinha?

R- Lucinda!

C- vamos então Lucinda, deixa seu pai ir se vestir, e você vai mamar.

L- eu também quero!