Pode Ir Agora

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(...) dia seguinte

Lívia já estava acordada,  esperando o pessoal vir a ver, ela não estava com raiva do Arthur, ela só estava magoada.

Talvez toda essa situação mostrou a ela que ainda não era o momento de viver seu romance, ela estava decidida a terminar, não queria sofrer mais e também não teria tempo pra um namoro agora que iria fazer seu tratamento. Ela avia conversado com sua mãe, que deu ótimos conselhos e ajudou muito ela, então só faltava falar com Arthur sobre tudo isso.

...

Por volta das 11 o pessoal estava no hospital, poderia entrar apenas três de cada vez então eles tiveram que decidir quem ia essas vezes

-eu vou primeiro - disse babi

-eu vou junto - falou Milena

-também vou - diz PH

Todos aviam concordado, e aos poucos foram todos, menos Arthur que seria o último e iria sozinho para eles conversarem.

-pronto Arthur, sua vez - diz Victor e todos olham para Arthur

-tá, tô indo - sua expressão não estava uma das melhores, ele já imaginava como seria aquela conversa e não estava preparado para aquilo

-vai logo - diz PH - é não vai fazer merda - Arthur concorda seguindo até o quarto da garota

Todos tinham vindo até o quarto, só faltava Arthur, estava nervosa, talvez estivesse me arrependo da minha decisão

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Todos tinham vindo até o quarto, só faltava Arthur, estava nervosa, talvez estivesse me arrependo da minha decisão...

-oi - diz ele entrando no quarto

-oi - respondo em um tom baixo - tudo bem?

-tô - responde sem graça - é você?

-agora eu tô bem - abaixo a cabeça - bom - suspiro - quer falar sobre aquilo?

-eu acho que sim - responde me olhando - eu estava com ela a um tempo - os meus olhos enchem de lágrimas - eu... Eu não sei porque mais senti uma atração por ela, e não conseguia evitar - raspa a garganta - e também não quis, eu não pensei no que estava fazendo com você, só... me afastei pra não me sentir culpado

Eu estava cada vez mais destruída com tudo o que ele falava

-consegui esconder por um tempo e quando aquilo foi pra Internet eu percebi o que estava fazendo, sinto por ter te feito sofrer, mas eu não me arrependo de ter feito o que eu fiz - o olho indignada - eu descobri que não te amo, eu amo ela e quero ter algo com ela - me olha nos olhos - desculpa por não ter terminado antes de fazer o que eu fiz, desculpa

-eu - fungo - não acredito que você teve coragem, teve coragem de me trair, de esconder, de continuar ficando com ela - falo cansada - não acredito que falou que não se arrependeu olhando nos meus olhos, você sabia que não me amava e resolveu continuar - olho para o lado - podia ter me dito, podia terminar, podia ter feito do jeito certo, mas não - enxugo as lágrimas - você não fez sem pensar, você quis me trair, e isso é o que mais me dói - me encosto na cama, tiro a aliança da gaveta e coloco em cima da mesinha - pode levar, acho que a gente não vai precisar conversar sobre termino, você não me ama e isso é o suficiente - fecho meus olhos - pode ir agora

-desculpa - pegou a aliança e se levantou - tchau - não respondi então ele só saiu...

(...)

Já estava a noite, meu médico tinha vindo e estava feliz com meu progresso, eu já estava falando normalmente e já estava me sentindo muito bem.

Claro que a conversa com Arthur me deu vários gatilhos, mas não fiz nada, acho que os remédios já estão me ajudando, não tive nenhuma crise de choro e aquilo era ótimo.
Uma voz me tira dos meus pensamentos...

-Lívia? - olho para a pessoa e me surpreendo

-Letícia? - eu estava em choque, tinha muito tempo que eu não via ela, mas nunca deixei de conversar com ela e nem as outras meninas, afinal elas que me ajudaram a ser reconhecida no cenário - meu Deus

-que saudade - me abraça forte - garota você não pode fazer isso com a gente, tá ficando loca? - finge estar brava

-é né - digo rindo - sabe como é

-não eu não sei - nós rimos - as meninas estão locas pra vir te ver, mas não tem como sair lá de Goiânia pra vir - fala enquanto se senta na cama comigo - mas falou pra mim te dar vários abraços e beijos, e também falaram pra mim te dar uma surra - ri - sofrer por muleque não era o seu estilo - eu ri

-acho que é o encanto dos bochechudos - rimos alto - mas na real eu tô bem - ela me olha - agora né

-é - fala e se encosta na cama do meu lado - você mudou muito - passa o braço pelo meu pescoço, me abraçando de lado - tá parecendo até gente - me zoa

-a vai cagar - ri - tava com saudade, só falta as meninas - ela concorda - quando eu puder ir pra casa, vou arrumar um tempo pra ir em Goiânia e você vai comigo - ela me olha

-sério? - pergunta animada - quero muito - me abraça, ou melhor me espreme

-vai me matar garota - falo rindo e ela me solta -... tô com fome

-eu também - passa a mão na barriga - caralho, será que eu posso dormir aqui com você?

-acho que pode - sorrio - vou perguntar pra minha mãe

Ficamos conversando e fofocando enquanto esperamos minha mãe, eu sentia tanta saudade dela e só percebi isso quando a vi.

Estando na loud me limitava de fazer muitas coisas e isso estava martelando na minha cabeça, talvez eu devesse sair da loud, eu e Arthur não estávamos bem e trabalhar no mesmo lugar que ele ia ser difícil, a gente tinha treino e vídeos pra gravar juntos, não ia rolar fazer isso depois de tudo.

Parei de pensar nisso e foquei na minha amiga e minha mãe fofocando, ri vendo aquela cena

-tá rindo sozinha, tá doida mesmo - diz Letícia e minha mãe concorda

-vai caçar um serviço Letícia - ri - mãe, eu tô com fome - digo

-vou pegar sua janta - fala e eu faço uma careta

-comida de hospital e horrível - encosto minha cabeça e fecho os olhos fazendo drama - será que não posso comer nada da lanchonete? - faço bico

-não mesmo - ri - amanhã eu vejo com o médico se eu posso fazer algo lá em casa e trazer pra você comer - levanta e o olha pra Letícia - vai comer algo lá na lanchonete, você não precisa comer comida de hospital - ela concorda e se levanta - já voltamos nenêm - vem até mim e beija minha testa

-merdinha rosa - falei quando elas saíram do quarto - nem posso reclamar, pelo menos eu tenho o que comer - fecho os olhos...

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