-PAYTON MOORMEIER-
Eu não aguentava mais Hartman, Avani, Vinnie e Mason gritando enquanto jogavam videogame na frente da TV; nem Joey e Parker ouvindo música vidrados em seus celulares e muito menos Chase roncando na poltrona ao meu lado, sem contar a mãe de Dylan com o liquidificador ligado, na cozinha.
Eu tive um dia muito estressante e o apartamento dos Hartman não ajudava em nada.
Acontece que minha ex, Cierra, ficou no meu pé o dia inteiro pedindo para voltarmos. Ela não entende que ela mesma me traiu há cinco meses atrás e eu não aguento olhar em seu rosto?
Bem que Mason disse que ela era extremamente chata, irritante e persistente. Mas o que um rostinho bonito não consegue?
- Gente, eu vou dar uma volta. Volto depois. - disse sendo ignorado por todos na sala. Acabo por revirar meus olhos e pegar meu celular, levantando do sofá e indo em direção a saída.
- Volte aqui, mocinho. - a senhora Hartman disse me fazendo dar dois passos para trás e a encarar.
- Sim, dona? - coçei minha nuca vendo sua cara séria.
- Não quero saber de você no telhado do prédio, ouviu? Eu não vou te acobertar para sempre, Moormeier. Se o síndico te pegar, você sabe que ele conta para sua mãe. Então, nada de sair pulando que nem um macaco silvestre. - ela avisou apontando uma espátula pra mim e eu assenti, sorrindo pequeno - Agora pode ir.
- Valeu tia, te amo. - sorri e sai correndo daquele apartamento, indo para as escadas.
A mãe do Dylan era uma ótima mulher, como - por incrível que pareça - uma irmã mais velha para mim, mas meu amor por estar nas alturas é maior.
Lembro de um dia que o síndico me viu de longe fazendo parkour e saiu de porta em porta procurando um "garoto moreno alto super perigoso, de roupa preta" e a senhora Hartman me deu cobertura, com uma desculpa esfarrapada.
Mas eu só iria tomar um ar, não tem problema.
Subi de três em três degraus as escadas até o último andar (o que não demorou muito, já que o prédio tinha 15 andares e os Hartman moravam no 13°) e subi as pequenas escadas, chegando finalmente no terraço do prédio.
Lá era cheio de bagunças e muitos lugares para pular, e o melhor de tudo: ninguém vinha aqui além de mim e Dylan.
Me apoiei nos meus dois braços e subi no meio-fio do muro, onde de um lado era uma varanda da cobertura e no outro... bem, 45 metros direto no chão.
Mas o segredo era apenas manter o olhar na onde você está pisando e onde você irá pisar e nunca olhar para baixo.
Comecei a andar em passos rápidos naquele pequeno espaço com meu olhar para frente e a atenção total.
Eu amava a sensação de estar livre e sozinho, sentindo o vento sobre meu rosto e a adrenalina correndo pelas minhas veias. Era como arte para mim, como uma terapia ou um calmante.
Pulei no meio-fio de outra varanda umas duas vezes, mas quando fui fazer a mesma coisa pela terceira vez, acabei olhando para a rua movimentada e senti minhas pernas ficarem bambas e em seguida, o desequilíbrio.
Ou era cair todos os quinze andares ou era me jogar para a esquerda, na varanda do vizinho desconhecido.
A consequência de um era a morte, a outra era se fuder legal depois.
Eu ainda sim preferia viver.
Assim que joguei meu corpo para o lado contrário da enorme queda, senti o baque do meu braço no chão e jurei ter ouvido um osso quebrar, logo sendo atingido pela dor no mesmo lugar, soltando um grito.
Parabéns, Payton Moormeier. Você é um merda.
oiee, votem e comentem por favor!!
xoxo, isa <33
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✓┊𝗣𝗔𝗥𝗞𝗢𝗨𝗥 ↯ Payton Moormeier
Fanfic*ૢ✧ 🎨「𝙿𝙰𝚁𝙺𝙾𝚄𝚁」── ❝O que diabos você está fazendo na minha varanda?!❞ ↳ 𝗢𝗡𝗗𝗘 Payton estava fazendo 𝘱𝘢𝘳𝘬𝘰𝘶𝘳 no telhado de seu prédio, quando acaba caindo na varanda de Angel. 🎨 || adaptation by: callmemoormeier, 20...