A broken prince, a broken kingdom, a broken fairy-tale

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Quando eu era criança, minha mãe costumava me contar histórias para eu dormir. Ela falaria sobre fadas, princesas, às vezes sobre monstros. Eu ficaria encantado com o espírito mágico das coisas maravilhosas que poderiam existir e ser tão esplêndidas por si mesmas, apenas se você acreditasse que elas eram reais.


Quando eu cresci um pouco, eu iria comprar livros de terror e me cercar de contos de histórias mágicas. Eu comentaria com a minha mãe sobre tudo e todos, contaria a ela as histórias que eu escreveria e os devaneios que eu imaginaria.

Era lindo, era ingênuo.

Quando eu era criança, minha mãe me contou sobre a fada dos dentes, e eu escondia os meus dentes debaixo do travesseiro. Mamãe dizia que se eu fosse uma boa pessoa, o Papai Noel me daria um presente. Mamãe me fez acreditar em um mundo bom e puro.


O que mamãe não me disse foi que meninos bonitos eram uma lenda comum. E eu não a culpo, porque meninos não são príncipes, logo, eles não merecem nada do meu coração puro.


Além disso, todos as novelas de monstros que eu tinha não me conceberam o conhecimento de saber como identificar um monstro maligno sob um disfarce maravilhoso. E, o mais importante, eles não me secretaram como não me apaixonar por eles.


Qualquer coisa ou pessoa jamais poderia preveni-lo da criatura desconhecida que ele conheceu. Xiaojun era o nome dele. Ele tinha olhos escuros e profundos. Um cabelo de tom tão marinho quanto a esfera celestial, mas ele não estava em nem um lugar próximo do céu. Ele, como eu, era puro. No entanto, ele era mau, impiedade e tragédia. Tudo lindamente misturado junto.


Ele conquistou meu coração de uma torre desprotegida, em um encantado e brilhante reino. Ele me fez feliz, o tempo que o levou para enlaçar o meu coração a seus pés. E ele pisou sobre ele, sem piedade. Isso me fez chorar, me fez quebrar. Ele coletava as minhas lágrimas em um lindo frasco e me deixava sozinha para pegar os meus pedaços. E isso aconteceria dia após dia até que o frasco estivesse cheio e ele, cansado de mim.


Nenhum conto de fadas, mito, fantasia ou lenda fictícia jamais conspirou sobre um belo homem, abrindo caminho em seu destino para encontrar frágeis criaturas inocentes, para obter lágrimas para o seu próprio sádico prazer. Para sentir, única e solenemente, felicidade pelos dolorosos deslances de outrem. E nem um final feliz foi deixado para aqueles que um dia cruzaram caminho com Xiao Dejun.

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