Cap. 60

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- O que você quer? - Perguntei.

- Conversar com você. - Victoria disse. - Não posso? - Ela usava uma camisola preta de renda, querendo claramente me provocar. Muitos homens a achariam sexy, mas o meu pequeno sonho sexy estava me esperando no quarto e pra mim aquela cena dela ali era um ato desesperado e nojento. 

- Você vai ter que me perdoar, mas tenho um assunto de extrema importância me esperando no quarto. - Tentei sair, mas ela me bloqueou.  

- Qual é, Alfonso? - Ela se aproximou. Me mantive imóvel, pois não queria que ela achasse que eu tinha medo ou receio dela. Ouviria o que ela tinha a dizer, pois seja o que fosse não teria importância, mandaria ela voltar para o inferno de onde ela saiu e voltaria para a minha Annie. - Você sabe que essa garçonete é diversão. Que você só está tentando irritar sua mãe, pode parar de se fazer me homem apaixonado comigo, a gente sabe que você não faz o tipo romântico. Você usa, e joga fora. Eu tenho pena dela, deve estar deslumbrada pelo seu charme e dinheiro, achando que você realmente gosta dela. Vai sofrer tanto quando você abandona-la... 

Senti vontade mandar ela calar a boca. A opinião dela pouco me importava, mas ela tinha ido longe demais. Eu estava prestes a manda-la pra longe e falar pra ela nunca mais chegar perto de mim ou da Anahí, quando eu percebi que havia alguém observando tudo: 

- Eu não queria interromper. - Anahí disse em um fio de voz, saindo em seguida. 

- Annie, espera! - Eu disse, seguindo ela. 

- Deixa ela ir. - Victoria me puxou pelo braço. Me soltei do toque dela com um movimento bruto. 

A porta de correr da sala que dava no jardim estava aberta, indicando que ela tinha ido por ali. Corri até lá, chegando ao jardim praticamente voando, olhei ao redor e ela não estava ali. 

Não tinha ninguém perto dos canteiros de flores, nem nas mesas do jardim ou nas espreguiçadeiras da piscina. Foi quando um pensamento me veio... A piscina. 

Corri até lá e a vi, bem no fundo, submersa. Será que ela tinha caído ali? Ou se jogado? Não importava. Pulei sem pensar duas vezes, pedindo a Deus para que ela estivesse bem.

Por mais rápido que eu nadasse parecia que eu nunca chegava até ela. Quando consegui pega-la, nos levei de volta para a superfície, mas sem tempo de sair da piscina:

- Annie. Fala comigo! - Pedi, segurando o rosto dela. Vi ela abrir os olhos e me encarar. 

- Você demorou. - Ela riu. 

- Meu Deus, Anahí. Você me assustou... Nunca. Nunca. Nunca mais faça isso! - Eu disse ofegando. 

- Eu disse que estava com sede... 

- Não tem graça! 

- Certo... Perdão. - Ela mordeu os lábios, tentando prender o riso. 

- Você é louca...

- Você me ama louca. - Ela ainda se controlava pra não rir. 

- Eu amo.. - A única coisa que eu fiz depois disso foi beija-la. 

Eu tinha ficado assustado demais e precisava dela pra fazer as coisas voltarem a se encaixar. Ainda sentia o coração palpitar no peito, e apesar da água gelada, meu corpo todo se aqueceu com o contato.

Não sei como, mas aos beijos conseguimos nadar até uma parte mais rasa da piscina, aonde pudêssemos ficar em pé sem problemas...

Sexy e Doce: A Namorada Perfeita.Onde histórias criam vida. Descubra agora