Guerras no tempo - Tom Riddle

Mudanças

      Após alguns minutos, o lorde retornou ao seu cômodo pessoal, se deparando com Catleya imóvel no chão. Ela estava ali, sem expressão, jogada, enquanto lágrimas silenciosas desciam de seus olhos. Parecia uma espécie de transe. 

Ele caminhou até ela e se agachou ao lado do corpo imóvel dela, acariciando seu rosto com o polegar, trazendo os olhos dela para sí. 

-- Minha noivinha, espero que tenha entendido. Agora você realmente sabe como é... - Pegou-a no colo, carregando-a até a cama e por fim, depositando-a sobre ela.

Assim que ele largou o seu corpo no macio colchão, ela virou-se para o outro lado, evitando qualquer tipo de contato encolhendo seu corpo, enquanto sentia o corpo dele deitar-se ao lado dela. 

O silêncio que permanecia entre os dois era algo desconfortável. A estrutura de Bennet estava dolorida, enquanto seus labios estavam sujos de um sangue ja seco. 

Tom tocou levemente o ombro dela, fazendo-a se assusta e afastar-se ainda mais, o que fez com que o moreno suspirasse. 

-- Catleya... - Chamou-a, com intuito de obriga-la a virar-se para sí, mas foi renegado. -- Olhe para mim! - Ordenou colocando a varinha sobre o pescoço dela. 

-- Já que é isso que deseja... - Cochichou sua voz fracamente. 

Então ela voltou seu corpo para o lorde, possibilitando a visualização de sua imagem cansada e exausta. Ele sorriu trazendo o corpo dela para si, abraçando-a por fim. 

Pelos próximos segundos ela permitiu que ele fizesse o que bem entendesse com ela. Isso inclui selar ambos os labios de forma intensa e prazerosa. 

Assim que ele percebeu, sorriu pensando que ela havia cedido a ele. Mas não. Ela apenas cansou. Não há mais pelo que lutar. Ela fracassou e não tem como voltar atrás, não sendo prisioneira.     

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-- O que há com você? - Questiona o lorde após acordar ao lado dela. 

Uma semana ja havia se passado. Catleya permitiu que ele fizesse qualquer coisa com ela. Contudo, sua expressão não mudava. Ela mantia em seu rosto um semblante melancólico. Nada podia mudar isso. Tom ja sentia-se desconfortável com isso. 

É claro que eles ainda não haviam passado de beijos e mãos bobas que seguravam a cintura ou coisa do tipo. Riddle ainda está tentando entender o por que de ela ceder a ele tão facilmente. 

-- Nada... - Responde sua voz calmamente. 

Ambos haviam acabado de acordar. Tom testou-a ficando sobre ela e desabotoando os botões de sua camisa. Bennet não moveu um músculo, muito menos desviou o contato visual que ambos praticavam.

-- Já está começando a me irritar. Mude este semblante. Não suporto mais essa expressão melancólica. - Ela sorriu sutilmente, dando a perceber que ela forçava o sorriso. -- Por que não está relutante a mim? - Questiona deitando-se ao lado dela novamente. 

-- Eu já lhe dei inúmeras chances. O que você quer mais? Já lhe entreguei tudo. E o que você não aceitou continua aqui, esperando para ser tomado por você. Não ha o que fazer... - Explicou sua voz exausta. 

-- Por que não faz isso de bom grado? Não se entregá totalmente a mim satisfeita? Aonde está sua essência orgulhosa? - Pergunta ainda mais curioso. 

-- Ainda continua aqui, apenas coberta por fracasso. Ela desistiu, Tom. Eu desisti deste jogo... - Se volta para o lado oposto do dele. 

Aquelas palavras, deveriam alegra-lo, contudo só deixaram tudo mais chato. Aquela mesma essência orgulhosa, era o que a tornava a mulher mais especial para ele, era o que a tornava única. O jogo que jogavam, deixava tudo mais excitante para ele. Mas Riddle queria vence-la sem que ela facilitasse, sem que desistisse.

O lorde levantou-se e seguiu para fora do quarto em silêncio, enquanto observava Catleya. Ela não estava a mesma.

Horas mais tarde Bennet decidiu sair de seu quarto. Ela caminhou pelos corredores até o Jardim da casa. Sua versão orgulhosa e persistente queria tomar o controle, mas ela se sentia tão fraca, que contagiava até mesmo aquela versão. 

Silêncio permanece o caminho todo. Pela primeira vez, durante semanas, ela volta a sentir o calor do sol em sua pele. Ela sentou-se de baixo de alguma árvore, voltando acidentalmente os olhos na direção da janela de seu noivo, apreciando a figura dele que a observava curiosamente. 

O vento de verão sopra todo o seu corpo, trazendo a sensação de conforto, enquanto seus olhos permaneciam conectados aos do homem. Sua marca ardeu, indicando que ele pedia sua presença. 

A mesma se levantou lentamente, afastando-se da árvore, poucos segundos depois voltando seus olhos novamente para ela, presenciando a imagem de um belo e brilhante símbolo de borboleta. Sua passagem secreta.

Seu coração acelerou. Seu rosto tomou cor novamente. E sentindo o calor fluir em suas veias, ela sentia-se viva novamente. Essa era sua unica e ultima chance. Contudo, antes que ela pudesse correr ate a estrutura, ela foi puxada por Tom, aparecendo imediatamente na sala dele. 

-- Por que a demora? - Questionou se aproximando dela. Notando a diferença na expressão facial, ele parou seu caminho. 

-- E-Eu... não sei... - Ela parecia trêmula, nervosa pela adrenalina que sentiu após contemplar sua passagem secreta. 

Riddle caminhou até ela novamente, selando seus labios e puxando-a para seu corpo. Dessa vez ele vai testa-la. Então colocou-a sobre a mesa de seu escritório, sem descolar os labios. Começou a puxar o vestido dela para baixo, sentindo-a parar por somente um instante, logo retornando ao antes. 

Ele mudou para a própria camisa, retirando-a enquanto seus labios pareciam mais vivos. Catleya parecia mais viva, até mesmo o seu beijo ficou ainda mais atraente. Ele sabia que ela havia retornado ao jogo silenciosamente. 

Após nao manter sua parte de cima, ele tenta retirar a dela, dessa vez sendo parado por ela, que rapidamente levantou-se da mesa, sendo segurada pela mão do lorde. 

-- Eu sabia! Volte aqui meu encanto... - Puxou-a novamente, segurando ambos os rostos muito próximos. 

-- Pode me soltar? Eu acho que vou vomitar. Não estou me sentindo bem desde que voltei... - Resmunga a voz enquanto o lorde afasta uma mecha do cabelo dela para atras de sua orelha. 

-- Deve ser porque sente-se arrependida. - Comentou observando-a levantar seus olhos na direção dele.

-- Na verdade eu tenho certeza de que é porque tenho sido exposta a presença de um sangue ruim! - Foi tapeada. 

-- Adoro como torna tudo isso mais excitante para mim. Acha que pode se referir a mim sem alguma punição? Quanto mais você tentar, mais vai sofrer! - Enunciou ele, retirando a varinha.

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O que acharam? 

Minha mente varia em tantas possibilidades par amo futuro deles...