A Jornada do Espadachim Parte 3: Sons da Batalha

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Então, conforme prosseguia com sua viagem após ter deixado a cidade dos magos cujo rumo agora era a Vila de Tibre, mesmo que ainda estivesse a uma grande distância da cidade fazendo com que alguns minutos passarem, e o espadachim que se encontrava viajando em sua carroça que já havia vários produtos pedidos pelo duque do inferno, começou a notar que o clima estava mudando. O céu que antes permanecia quase completamente limpo e com poucas nuvens estava se tornado acinzentado e se enchia de nuvens cujo algumas delas cobriam um pouco a luz do sol, os ventos se tornaram um pouco fortes permitindo-lhe ouvir o balançar da grama e o ranger dos galhos de árvores próximos em seu caminho.

Entretanto, ao demonstrar preocupação perante aquela virada brusca de clima temeu em pensar que aquilo poderia se tornar um forte temporal, embora não pudesse fazer muito além de seguir sua jornada, cujo caminho encontrou outros mercadores que o cumprimentavam sendo alguns acompanhados por mercenários. Poucas horas depois a ventania havia reduzido e o céu permanecia levemente escurecido por conta da pouca luz que passava pelas nuvens cinzentas, nesse meio tempo Gabriel sem muito o que fazer se atentava a leitura de um livro de investigação do qual aparentava estar gostando bastante, mas que em certos momentos para sua leitura para observar o caminho em frente.

Porém, alguns minutos mais tarde quando cansou da leitura percebeu se aproximar de um pequeno rio, mas que aparentava ser desnecessário a existência de uma ponte para atravessá-la e quando começou sua travessia notou pouca resistência da água perante as rodas da carroça, além da falta de dificuldade para os cavalos. Entretanto, quando olhou para a esquerda, para o sul percebeu haver numa distância considerável uma enorme muralha cuja extensão superava o alcance de sua visão, aparentemente a estrada que seguia ficava próxima da fronteira entre Belzerg e Melromarc o que deixou ele curioso quanto ao fato daquela muralha, o fazendo questionar a si mesmo se aquela muralha circundaria o reino vizinho inteiro.

Alguns minutos depois que havia se distanciando da fronteira percebeu que no meio da estrada havia um sujeito que usava um manto negro cujo capuz cobria seu rosto, mas que sua barba branca e longa revelava um pouco a sua idade, em suas mãos velhas e enrugadas ele tinha um cajado de madeira. Conforme se aproximava viu o velho estender sua mão aberta e indicando para ele parar, Gabriel achando aquilo estranho e bastante suspeito decidiu parar, mesma sabendo que poderia ser uma armadilha, portanto ficando em frente ao velho encapuzado o mesmo logo diz:

Velho- Se quiser passar, deverá me responder uma pergunta.

Gabriel- E se eu recusar?

Velho- Haverá consequências...

Gabriel- Ah... Não custa responder uma pergunta...

Velho- O que é, o que é? Quem o faz, não usa. Quem usa, não o vê. Quem vê, não o quer usar?

Gabriel *Droga uma charada! Eu sou péssimo em charadas...* — Posso pensar?

Velho- Terá dez segundos...

Gabriel- Hum... *Quem produz não vai usar... Quem usa não pode enxergar, está de olhos fechados, ou morto? Mas quem pode vê-lo não o quer... Não quer para si ou para outros de quem gosta?*

Gabriel- Um caixão?

Velho- Correto.

Gabriel- Caramba! Não pensei que fosse acertar. Mas... Diz uma coisa. Ta fazendo isso porquê? Ta sem o que fazer? Maldição?

Velho- Ah... Se não for embora terá que responder cinco charadas.

Gabriel- Não obrigado. Tchau!

Após dizer isso ele seguiu seu rumo se afastando daquele sujeito um tanto quanto esquisito cuja intenção mesmo aparentando ter saído de um RPG de mesa, ainda era um mistério para o espadachim que logo ficou distraído pelo som da chuva que começará a ciar de forma agradável, embora a queda frequente de raios o preocupasse, principalmente quando olhou para trás e não avistou o velho barbudo que ficava no meio da estrada. Um pouco mais tarde depois que três horas passaram ele se encontrava usando seu capuz do sobretudo enquanto brincava de ativar e desativar sua Hidden Blade, indicando estar um pouco entediado, principalmente por conta da chuva. Mas quando olhou o caminho em frente percebeu haver um rapaz que trajava roupas verdes e carregava em suas costas um alaúde, provavelmente um bardo, que caminhava pelo canto da estrada e que ao olhar para trás e presenciar a carroça se aproximando gesticulou com a intenção de pedir uma carona para o que se aproximava, no caso Gabriel.

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