Prólogo

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JONATHAN HERONDALE

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JONATHAN HERONDALE...

Gerânios. Eram suas flores
favoritas.

Eu costumava gostar de lhe
dar flores.
Gostava, porque ela sorria do mesmo jeito como uma garotinha sorriria ao ganhar o presente mais aguardado de natal.

O combinado era sempre às sextas, quando podíamos sair para jantar depois eu chegar da empresa, ou quando a penas ficávamos em casa, aproveitando as coisas aí irmos conquistando conforme a empresa do meu tio, onde eu trabalhava, ia
ascendendo no mercado era uma pena que não estivesse mais ao meu lado para ver tudo o que eu tinha conquistado.

Fazia cincos anos que ela partiria. tão jovem, tão bonita. Eu ainda me lembrava de como recebi a notícia, de como jurei que meu coração nunca mais bateria novamente.

Eu estava na empresa, é claro. Como sempre acontecia nós últimos tempos, e nossos maior motivo de brigas. Não
exatamente brigas, mas discussões.
megan não queria um marido rico, ela queria um homem presente.

Quando nós conhecemos, éramos apenas estudantes de Direito, idealistas e querendo
um mundo melhor. Na verdade, ela se decepcionou um pouco quando abandonei a ideia de ser defeso público para ajudar meu tio em sua empresa de material de construção, que começara com algumas lojinhas e se tornara umas das maiores
marcas do ramo.

Nunca foi o meu sonho, mas eu era
um recém-casado, querendo formar uma família Morávamos em um apartamento de trinta e cinco metros quadrados, todo caindo aos pedaços, e eu era ambicioso.
A proposta do meu tio, para que eu o ajudasse, caiu do céu, enquanto eu estudava para concursos.

Megan passou no dela, e eu fiquei para trás, porque nunca tinha tempo para estudar.
Mais do que isso, eu fui
gostando do que fazia com meu tio e querendo ficar.
Ajudava-o nós contratos
com parceiros, fornecedores,
em quase tudo.

Ele não tinha filhos, apenas
dois sobrinhos de exata mesma idade - eu, queria te filhos mais velho, que era filho de sua irmã —, e nós dois passamos a ser seu braço direito.

E foi exatamente para o sonho de Megan que eu perdi.
Ela realmente entrou na defensoria pública, pegou o caso de um homem pobre, que foi acusado de matar seu patrão, e foi assassinada
porque o venceu.
Um tiro no peito foi o que a tiro de mim.

Assassinada.

A palavra ainda parecia surreal demais para mim.
Não era o tipo de coisa que aconteceria com duas pessoas que se amavam e tinham planos de um futuro.
Que estavam planejando ter filhos e...

Não - eu mesmo interrompi meus pensamentos. Poderíamos conversar sobre o assunto, mas sabia que
ainda iria demorar. Por mais
que nós dois já tivéssemos
trinta e dois, minha vida era focada demais no trabalho para ter espaço para qualquer outra coisa que não fosse Lilith.
E mesmo ela, eu sabia que estava negligenciando.

A bebê do meu chefe || CLACE Onde histórias criam vida. Descubra agora