Mode Psycho

Capítulo Vinte e Seis

Visão da autora:

Como se o mundo virasse de cabeça pra baixo, e continuasse girando de maneira consecutiva interruptamente foi assim que Han Seo se sentiu.

O seu irmão que tanto tentou o proteger agora estava sob o controle de um aparelho. Geralmente seu pai apenas ordenação Jungwoo fazer algo e ele fazia.

Mas daquela vez ele sabia que só mandar não ia funcionar. Ele usou o controle para enviar o comando, mate seu irmão. Nem era necessário dizer em voz alta ele tinha um botão específico para isso.

Afinal o único jeito de ter Jang Han Seok como seu subordinado era usando seu irmão de isca. Mas ali estava um Jungwoo sem personalidade e sem emoção segurando o pescoço daquele que em algum momento já foi a pessoa mais importante para ele.

Han Seo segurou as mãos de Jungwoo impedindo que ele o matasse de uma vez. Seus olhos eram fixos nele com um olhar de pena. Sim, o mais novo sentia pena de seu irmão estar naquela situação.

Seu maior medo estava prestes acontecer e não era morrer pelas mãos de seu irmão e sim saber que seu irmão jamais poderia viver de fizesse aquilo.

Nesse momento de caos Myun Lyn se jogou contra o corpo de Jungwoo derrubando os dois no chão. O psicopata ficou confuso mas logo entendeu o que estava acontecendo.

Como ainda não havia cumprido a ordem se seu pai um choque começou a passar pelo corpo de Jungwoo após a intensa dor e os gritos ele estava tentando respirar.

Myun Lyn e Han Seo assistiam o homem sem saber o que fazer para ajudar. Ele despertou e a primeira coisa que fez foi socar Myun Lyn que acabou caindo pro lado.

Quando Minnie tentou se levantar o velho demoníaco pisou nas suas costas o fazendo cair de novo. Agora era uma situação crítica Minnie devia sobreviver ao velho asqueroso e Han Seo devia sobreviver ao seu irmão.

- Jang Han Seok - ele faz com voz fraca.

Jungwoo lhe desfere um soco na Han Seo se desvia e com um movimento rápido o chuta no abdômen. O mais alto cambaleia para trás mas não parece afetado.

- Pare de chamar esse cara. - o psicopata parece nervoso só de ouvir o nome do seu verdadeiro eu.

O ódio por ver que Han Seo só tem interesse no seu outro eu faz Jungwoo o agredir com mais severidade. Os primeiros golpes são facilmente desviados pelo mais novo que era muito habilidoso.

Mas assim que ele percebeu uma abertura ele atacou com tudo Han Seo que caiu de uma vez no chão batendo em umas caixotes de madeira atrás dele.

- Han Seo! - Myun Lyn grita dessa vez com sua voz normal.

Isso fez o velho o olhar com certa surpresa, a distração foi o bastante para Minnie rolar e sair do aperto do homem odioso.

Mas o velho Han o seguiu com curiosidade e o pegou pelo cabelo. A peruca longa e bonita caiu revelando apenas um cabelo curto na cor rosa.

Myun Lyn chutou as pernas do homem o fazendo cair então indo pra cima dele lhe desferiu um soco. Depois mais um soco e mais um a ponto que escorreu sangue dos lábios do homem.

A energia e euforia estava no corpo de Myun Lyn que pela primeira vez havia demonstrado força. Porém a alegria durou pouco homens apareceram e arrancaram Myun Lyn de cima do velho.  Ficaram segurando ele ali, afinal se pôr Jang Han Seok versos Han Seo não fosse o bastante ainda teriam como usar Myun Lyn como moeda de troca.

Afinal o Sr.Han sabia que seus filhos eram emocionais.

- Jang Han Seok eu te amo. - são palavras que fazem os outros prestarem atenção na luta dos dois irmãos.

Han Seo está preso a parede com a mão de seu irmão o segurando fortemente pelo pescoço.

- Porra ! - Jungwoo reclama.

- Eu sei que você está aí dentro. Você me ama lembra?? Sou seu Dongsaeng, seu único. - as palavras fazem Jungwoo recuar por um instante.

Han Seo soca a barriga do maluco o fazendo cuspir sangue e então o chuta com violência fazendo ele cair com tudo no chão.

"Isso!! esse era meu plano desde o início Han Seo! Mate ele e trabalhe pra mim em troca de eu libertar esse garoto ridículo que me enganou!!"  Sr. Han pensa enquanto olha com ódio para o garoto que um dia havia lhe causado tanto tesão e agora ele sentia nojo ao ver que ele era um homem. Mal sabia ele que o nojento na verdade sempre foi ele.