prólogo

1K 114 103
                                    

╭┉┉┅┄┄┈•◦ೋ•◦❥•◦ೋ•    

                     •◦ೋ•◦❥•◦ೋ•┈┄┄┅┉┉╯

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

                     •◦ೋ•◦❥•◦ೋ•┈┄┄┅┉┉╯

O ecrã se acendeu, e em um ímpeto, Jean virou-se para conferi-lo. Tudo para ter toda a esperança amassada, rasgada, despedaçada, e jogada em uma lata de lixo enferrujada.

O que estava pensando?

Nada nunca dava certo para ele, de qualquer forma.

Talvez houvera se ludibriado ao pensar que, por ser um homem cordial e sedutor, conseguiria o que desejava. As vezes era auspicioso com si próprio.

Batalhou contra a vontade de arremessar o aparelho revestido em vidro na parede, e se virou até ficar de bruços, amassando o rosto com traços delicados no travesseiro, e puxou uma grande quantidade de ar pra dentro dos pulmões. Em seguida, gritou.

Gritou como nunca gritara antes.

Mas estava tudo bem, certo? Afinal, não era como se os outros pudessem ouvir.

Exceto por Sasha.

A garota de cabelos castanhos deu um pulo, e com o susto, cuspiu toda a pipoca amanteigada que enfiara na boca há não muito tempo. Tossiu algumas vezes socando o próprio peito, expulsando à força o grão que lhe estava preso na garganta.

Assim que os batimentos se acalmaram, concluiu que a resposta recebida pelo amigo foi negativa, e a expressão de pena substituiu a assustada. Ela foi em direção ao homem, que nem se deu o trabalho de afastar o rosto da fronha rasgada que revestia o travesseiro.

— Está tudo bem, Jean — ela o conforta, um sorriso meigo espalhado no rosto enquanto acariciava o ombro bronzeado do melhor amigo. — Você vai achar alguém melhor, eu tenho certeza.

Jean se segurou, mas se segurou com força para não gritar com a melhor amiga, até porque, sabia que ela só tentava ajudar. Mas seu lado impulsivo segurava o escudo com uma insistência exaustiva, e a espada de metal que seu lado racional segurava já ameaçava escapar dos dedos.

— Sasha, eu... — a voz sai alta e abafada, mas antes que ele pudesse explodir, o escudo de madeira cai no chão, e a luta interna que Jean se enfiara finalmente acabou. A racionalidade levou a coroa.

Por enfim, suspirou, e com determinação, diminuiu o tom.

— Eu não quero alguém melhor. Não existe outra — ele diz, voz trêmula e cansada.

𝐑𝐈𝐃𝐄, jean kirstein Onde histórias criam vida. Descubra agora