I'm a phoenix in the water
A fish that's learned to fly
And I've always been a daughter
But feathers are meant for the sky❃
LÍRIO VILHENA
Enxuguei as mãos no pano de prato, após lavas as mamadeiras sujas que fui deixando pela casa ao longo da tarde. Como o combinado, passamos o ano novo com meu pai e agora, quase duas semanas depois, estávamos nos readaptando com as mudanças que o sexto mês de Tiago trouxeram.
Com a introdução alimentar, descobrimos várias alergias a frutas que não imaginávamos que era possível, como a laranja, que ele apenas tomou do suco sem nenhuma adição e teve febre a noite inteira, com dores no estômago. E agora, estava um chamego doido com a gente que não queria mais dormir fora do colo.
— Está com fome? — Pergunto ao meu noivo, entrando na sala e sentando ao seu lado no sofá, recebendo Tiago nos braços.
— Pior que sim. — Respondeu, arrumando o filho em meu colo, deitando a cabeça dele entre meus seios, onde ele mais gostava de estar. — Quer que eu peça algo?
— Queria cozinhar. — Favo beiço e ele dá um sorriso, se aproximando e me dando um selinho demorado. — Você está estranho, o que aconteceu?
— Dhía aconteceu. — Bufou, desbloqueando o celular e e monstrando algumas mensagens dela.
Nelas a ex-mulher de Rigoni, falava que queria ver o filho que era dela e que iria recorrer ao juiz. Fiquei nervosa, mesmo sabendo que era impossível porque o que ela fez, foi abandono de incapaz e se nós quiséssemos até poderíamos denunciar, mas não o fizemos em respeito as duas famílias — que eu nunca entenderia o peso dos sobrenomes —, e pela insistência dos advogados.
— Não vai dar em nada. — Falo na tentativa de o tranquilizar, tentando parecer calma. — Temos a condição de que ela não o queria, e o termo assinado por ela.
— Mesmo assim, tenho medo de acabar perdendo nosso filho e...
— Não vamos pensar isso, ok? — O corto. — Vamos lembrar que o casamento logo logo bate a porta, e estaremos casados. — Sorrio e ele me retribuiu.
*
alguns meses depois
O nervosismo me consumia de forma avassaladora. Rigoni e eu decidimos fazer uma cerimônia simples no cartório, com apenas amigos e familiares, após aquilo um jantar no quintal de casa com os presentes na união.
Mas eu estava atrasada, já que Tiago mais uma vez teve febre e eu esqueci do remédio dele em casa, e tivemos que ir buscar — Cris era uma péssima motorista nos momentos de desespero — para que mais uma vez ele não parasse no hospital, como na semana passada.
Agora com dez meses, os dentes começaram a crescer o deixando mais dengoso que o normalmente ele já era comigo ou com o pai.
— Você chegou. — Ouço meu noivo falar e entreguei nosso filho a dona Leda, que representaria a mãe de Rigoni na união. — Achei que iria me deixar plantado aqui, sem noiva e sem filho.
— Ih querido, eu iria mesmo mas Cris não deixou. — Digo, me aproximando e lhe cumprimentando com um selinho demorado. — Você está lindo de terno e gravata.
— E você linda de noiva. — Sussurrou, me beijando outra vez.
— Já podem entrar. — Ouvimos a autorização e as portas se abriram.
Foi impossível conter o sorriso, ao ver nosso amigos mais próximos e familiares amáveis, todos reunidos para presenciar o nosso amor ser passado ao papel, não que isso fosse muito necessário, mas se Rigoni me pediu em casamento, quem seria eu para negar.
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𝐒𝐨𝐧𝐡𝐨𝐬 & 𝐑𝐨𝐬𝐚𝐬 ━━ Emiliano Rigoni
Hayran Kurgu✽+†+✽ ━━ "Parece que tenho um admirador secreto" Emiliano Rigoni, um jogador de futebol que passou semanas sonhando com uma morena desconhecida, que acabou furtando seu coração com um beijo descontraído - dentro do sonho, é claro -, e teve uma surpr...