The code lightness: A Ascenção Das Trevas

Capítulo 11: Segundos contados.

Blake retornou para a área nove, situado a trezentos quilômetros de Hisoshidän, onde soube que Eduart fora infectado, o espião da cidade o havia notificado.
Enquanto Blake triunfava na maioria de seus planos, Eduart estava começando a sofrer paradas mais severas, seu cérebro já estava fraco, recebendo pouco oxigênio e falhando diversas vezes.
O efeito daquela doença estava realmente acabando com Eduart através do sofrimento, mesmo que não deixasse sequelas, ela faria um bom estrago, era a oportunidade perfeita para Blake visitar seu irmão e o eliminar.

Blake: está sendo bom saber disso... sentir isso de mais perto, essa sensação de velo sofrer.

Ciro: Espero que seja bom mesmo, vou deixar você em paz por agora.

Blake: Sai logo, Mister selo...

Ciro: Cretino...

Ele conseguiu uma forma de invadir Hisoshidän, se disfarçando de um dos habitantes da cidade, que constantemente fazia visitas à enfermaria olhando cada quarto.
Blake conseguiu convencer todos da segurança a deixarem que visitasse o leito de Eduart, ficando a sós com ele, por um longo tempo...

Blake: Que patético, tanto esforço... que honra você tem nisso? Aparentemente, os cidadãos da sua querida Xindra ainda odeiam você, mesmo depois do seu resgate épico.
Sabe? Eu sentiria vergonha no seu lugar, um herói invisível, sem sombra... Sem legado. Acha que eles vão te reconhecer por isso?

Eduart: B-Blake? - Fraco e em semi côma, Eduart nem conseguia ver seu irmão por causa das vendas ensanguentadas em seus olhos. Ele só podia ouvir a humilhação. - (Ele não está mentindo... O que vai vir agora?)

Blake: Ah, quase esqueci, não vou precisar cumprir parte do combinado com o meu espião... é uma pena, se eu tivesse te capturado teria me deletado com o prazer de ver você matar ele.
Mas voltando a você, por quê ainda luta? No que você acredita? Deveria se vingar pela morte do papai e da mamãe. - Blake nunca conseguiu compreender Eduart, seus ideais eram parecidos, mas os meios eram diferentes. Eduart sim, queria se vingar por tudo que aconteceu a ele, mas o seu alvo até então não eram os Darkness em si, nem mesmo os assassinos dos pais dele... Eduart odiava Ciro com tudo que tinha, se alguém tinha culpa pela desgraça na vida de Eduart, esse alguém era Ciro, pois agora, ele sabia que o ser era o responsável por Blake ter se aliado aos Darkness. - não adianta querer ser o herói, Eduart! Você não tem recompensa por isso. Assim que falhar, eles vão te descartar, te esquecer e ainda pior, vão pisar em você pelo seu fracasso. Você quer mesmo isso?

Eduart: ...

Blake: "Eduart, o grande tolo que salvou um planeta inteiro, mas ainda assim possui o ódio dos outros por absolutamente motivo algum" você tem poderes extraordinários... Eu reconheço, mas você está do lado errado da história, garoto.

Eduart: e... eu... não me importo. Eu escolhi lutar por eles. Humanos... lightness, porque eu sei o que papai e mamãe fariam.

Blake: Papai e mamãe eram os mais poderosos guerreiros do mundo até morrerem, acha que eles se importariam? Um Darkness e uma lightness... juntos poderiam dominar esse mundo.

Eduart: Você fez, tá valendo a pena? Além disso, como assim um Darkness e uma Lightness?

Blake: Você não sabia? Somos mestiços! Esse é um dos motivos de te odiatem tanto.

Eduart: ...

Blake: É um choque né?

Eduart: É curioso. Você parece cada vez mais panaca... ahg! droga... Acha que está honrando a memória deles, se papai e mamãe estivessem aqui, estariam envergonhados.

Blake: Eu já te falei que eles já cogitaram em te matar?

Eduart: O quê?!

Blake: Você nasceu sem indícios de poderes, sua energia spiritual era fraca e por isso eles iriam te matar, você não iria saber se defender.