I have died every day waiting for you
Darling don't be afraid
I have loved you for a thousand years
I'll love you for a thousand more❃
Tulipa estava em seu habitat natural, o campo de futebol, quando conheceu Heitor, um dos jogadores de base da seleção masculina do Corinthians, que era onde ela jogava agora. Os anos se passaram e seu desejo por futebol apenas aumentou.
Mas aquilo não significava que a paixão pra doce escrita e pela decoração de livros havia se acabado, já que toda pausa que tinha, atualizava sempre um pouquinho sobre sua personagem em um mundo fictício chamado: Terra das Mil Flores. Onde ela era a principal em uma peça que se chamava mil flores, e a mesma começava alucinar com à terra do nome da peça.
As alucinações aumentando conforme o tempo vai se passando, até ela finalmente completar a peça e se apaixonar por um dos personagens. Porém, a cada linha nova que seguia em seu notas, ela imagina Heitor ali, dentro daquela história.
Onde ela era Emma — sua personagem — e Túlio — o outro personagem — era Heitor, e lá eles pudessem finalmente viver um romance duradouro.
— Tuli? — Escutou a voz conhecida a chamar, fazendo com que ela despertasse do olhar fixo ao gramado. — Está bem? — Elevou o olhar encontrando o ruivo que ganhou seu coração.
— Oi Heitor, estou bem sim, só estava distraída. — Respondeu e levantou-se da chão, ficando à frente dele e torcendo para não ser perceptível o quão trêmula suas pernas estavam. — Mas e você, está tudo bem?
— Ah comigo sim, obrigado. — Disse agradecido e sorriu. — Queria perguntar se você não quer, tomar um sorvete comigo qualquer dia.
— Quero. — Falou sorridente, fazendo o coração do garoto palpitar, mas ela nunca iria saber daquilo.
— Pode ser na sexta?
— Pode!
*
Tayler era cético de que não encontraria o amor, e decidiu dar continuidade aos passos do pai, deixando os da mãe para quando criança. . Apaixonou-se pela gastronomia, mas sempre preferiu os campos de futebol.
Sua mente agora estava focado em seu time, mas tinha um desejo inapagável de abri um restaurante junto do Irmão, com a junção dos sobrenome dos pais: Vigoni.
Então, o projeto do garoto era trazer não só a cultura argentina que trazia em seu sangue, mas também a culinária brasileira que cresceu provando da Vó Amara e Sida, e isso era como uma sementinha que agora germinava em seu peito.
Ao convencer Tabata, uma italiana que veio apenas para jogar no clube que a irmã também joga, se encarou perdidamente pela moça, e ela por ele, mas ambos nunca tiveram coragem para chegar um no outro, por puro medo do que as outras pessoas iriam falar ou achar dos mesmos. Ambos já havia conversado sobre o sentimento estar crescendo a cada dia mais, e mesmo que aquilo desse em suas almas, falaram que não iram ficar juntos.
— Cansei, Taby. - Tayler disse, sentando na cama e vendo a namorada secreta sentar-se ao seu lado. — Não quero você só durante a noite e nas escondidas.
— Tayler...
— Eu sou apaixonado por você e sei que é recíproco, então porque? — Seu tom era de frustração, já havia aguentado tudo aqui por alguns meses e queria viver um romance real com a garota.
— Somos novos ainda...
— Somos de maior, e isso já é suficiente. — Retrucou não a deixando responder. — Ou assumimos, ou acaba por aqui, você decide.
— Tayler eu quero, mas eu tenho medo de ser atacada como sempre venho sendo. — Respondeu, encolhendo-se pela frustração que também sentia.
A mesma não tinha dúvidas do amor enorme que tinha em relação ao seu moreno — que era como o chamava —, mas ainda assim o receio dos ataques aumentarem nas redes sociais, da refeição ainda era enorme.
— Não precisa ter medo, enquanto eu estiver do seu lado. — Sussurrou, segurando o rosto da amada e unindo os lábios em um beijo.
*
Era domingo na casa de Rigoni e Lírio, e como todo fim de semana, chamaram os filhos e seus respectivos pares amoroso para o almoço que era sempre preparado por Tiago e a mãe, que surpreendentemente, virou um chefe de cozinha e alimentou a ideia do irmão, de abrir um restaurante e o projeto ia a todo vapor.
O garoto, ou melhor, o homem não queria se relacionar com ninguém. Namorou algumas vezes e isso lhe trouxe muitas feridas, causando certas travas em relação ao amor a alguém do sexo oposto, então simplesmente não quis tentar com mais ninguém.
Mas seu coração nunca teve controle, se apaixonou justo por quem não poderia se apaixonar, se encantou por quem não poderia se encantar, se envolveu com quem não deveria se envolver. Porém isso é história para outros momentos.
— Todo mundo de casal. — Cris disse, aí sentar-se à mesa. — Que coisinha fofa.
— Todo mundo vírgula, Dinda. — Tiago se pronunciou, enquanto servia a madrinha.
— Está solteiro por que quer, conheço umas gatinhas pra te apresentar. — Tayler disse, recebendo um tapa no braço de Tabata, que o olhou em reprovação.
— Que gatinha, hein senhor Tayler? — Questionou a namorada, com as duas sobrancelhas erguidas, arrancando uma risada do garoto.
— Eu estava brincando, meu doce. — Disse e segurou o rosto na namorada, dando um beijo rápido em seus lábios.
Como de costume, Tulipa fez careta e barulho de quem iria vomitar, todos presentes na mesa lhe olharam sem entender muito bem sua redação, já que está era a mais melosa em seu namoro com Heitor.
— Cheguei, atrasada mas cheguei. — Ayla, filha de Cris e Luciano, chegou um pouco esbaforida e afoita pelo atraso, e ela era a que mais odiava se atrasar. — Esqueci do despertador.
O coração de Tiago disparou no mesmo instante que a viu, se repreendeu no mesmo instante e sentou-se à mesa, também.
O almoço seguida tranquilo, na enorme mesa da família, que faltava apenas Floribella que não pode ir por que estava viajando com os dois filhos e o marido. Seu Ricardo e dona Amara também não estavam presentes, ganharam uma viagem de aniversário de casamento, e estavam explorando o mundo em um cruzeiro romântico.
— Ayla também está solteira, um passarinho me contou. — Relembrou Tulipa, enquanto comia da comida presente em seu prato.
— Porque quer... — Cris disse, como quem não quisesse nada.
— Não quero namorar. — Pontou.
A morena sabia que aquilo não era verdade, já que o peito disparado e as penas trêmulas ao ver Tiago mostrava o total contrário aquilo. Ayla sabia que não podia, ele era da família e foram criados quase que juntos, então se conheciam desde muito novinhos e o amor veio desde ai.
— Tiago diz a mesma coisa, e ele é o mais velho, já deveria estar casando e me dando netinhos. — Rigoni comenta, chamando a atenção de todos a ele. — Está na hora de começar a procurar, ne?
— Eu sou bem melhor sozinho como cantou Luísa Sonsa, junto da eterna Marilia Mendonça. — Respondeu o garoto, relembrando a rainha da diferencia que escutou durante a infância, e que morreu quando ele ainda era pequeno.
— Gostei da frase. — Ayla disse, fazendo com que seus olhares se cruzassem. — Eu também sou bem melhor sozinha.
— Quem sabe vocês encontrem alguém igual, para serem melhores sozinhos só que juntos. — Luciano sugeriu e os dois o encararam de olhos arregalados.
Tiago engoliu em seco e voltou a encarar a dona de seu coração, em seguida voltando a atenção ao seu próprio prato.
— Como diz minha madrinha, no epílogo de cada livro, isso é história para outros livros. — Reponde Tiago, ignorando os olhares e comentários que se instalaram.
**
FIM 🥺
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𝐒𝐨𝐧𝐡𝐨𝐬 & 𝐑𝐨𝐬𝐚𝐬 ━━ Emiliano Rigoni
Fanfic✽+†+✽ ━━ "Parece que tenho um admirador secreto" Emiliano Rigoni, um jogador de futebol que passou semanas sonhando com uma morena desconhecida, que acabou furtando seu coração com um beijo descontraído - dentro do sonho, é claro -, e teve uma surpr...