George e eu aproximamo-nos de umas plantações e logo ele começou a explicar.
"Newt, aqui é onde cuidamos dos vegetais, temos alfaces, tomates, ervilhas e um monte de outras coisas que em breve descobrirás. Ainda temos de melhorar o sistema de rega, mas até hoje ainda não tivemos nenhum problema com isso. A rega é muito importante porque aqui nunca chove, pelo menos, desde que chegaram aqui nunca choveu..."
Nunca choveu? Como assim nunca choveu? Em que raio de sítio do planeta Terra é que nunca chove? As coisas aqui são mesmo muito estranhas...
"Ok, certo, então este é o sítio onde se trata da agricultura, percebi!"
"Vamos prosseguir..."
Continuamos a andar, desta vez em direção a uma espécie de edifício em construção.
"Bem, aqui será onde tratamos e matamos os animais para os podermos comer, como podes ver esta parte ainda é recente, pensamos em criar um sitio próprio porque não fazia sentido nenhum as galinhas e os porcos andarem por aí à solta tanto na floresta como na Clareira."
A ideia de matar os animais não me agradou minimamente, era apenas um trabalho demasiado violento para mim.
"Desculpa George, mas eu não vou matar seja que animal for, só de pensar nisso quase me dá uma coisinha má..."
"Eu vi logo pela tua cara que não ias gostar deste futuro trabalho!" disse George finalizando a frase com um riso estranho. "Prosseguindo..."
Chegamos a uma barraca cheia de tachos, panelas e um enorme fogão, só podia ser a cozinha da Clareira. Perto do frigorífico e de colher de pau na mão estava um rapaz alto, e um tanto gordinho a olhar para nós.
"Newt, este é o Frypan, o cozinheiro da Clareira!"
Frypan pousou a colher de pau, aproximou-se, apertou-me a mão e deu-me as boas vindas.
"Quando tiveres fome já sabes quem chatear..." brincou George fazendo sinal com a cabeça em direção a Frypan. "Próxima paragem, Herdade."
Herdade. Que nome tão luxuoso para um lugar tão... invulgar.
"O que é isto?"
"Isto meu caro amigo, é onde dormimos. Estamos ainda a tentar construir casas para os últimos dois novatos mas é difícil arranjar materiais resistentes..."
Casas... Aquilo pra mim pareciam cabanas feitas pelos primitivos...
"Eu sei o que estás a pensar... Que vai ser difícil fazer-te uma casa destas, mas não te preocupes! Vais ficar na melhor de todas, a minha!"
"Oh, George não... A sério não é preciso..."
"Eu insisto."
"E tu vais dormir para onde?"
"Em qualquer lado, não te preocupes"
"Vocês não podem partilhar? Quer dizer, acho que duas pessoas cabem muito bem em cada... casa."
"Só o Frypan é que partilha, com um dos novatos, mas se não te importares que eu durma aqui contigo então por mim está tudo muito bem"
"Não me importo, afinal, a casa é tua, era o que mais faltava tu ires sei lá para onde enquanto eu fico aqui"
"Ok. Então ficamos os dois?"
"Por mim sim. Ah e George, obrigado."
Minutos depois voltamos para a Clareira onde ficamos a conversar com os outros.
Off: Juro que pensava que já tinha publicado isto, mas errei, ficou como rascunho. Peço desculpa pelo tempo de espera :/
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NEWTMAS 2: O teste do Labirinto
RandomSegunda parte da fanfic de Newtmas. Sem memórias, Newt acorda numa espécie de elevador que o leva para um sítio novo e completamente desconhecido, a Clareira. Em breve, Newt descobrirá que existe uma memória que se recusou a ser apagada, memória ess...