A Historia De Um Soldado

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Quando Audie Murphy se alistou
para a Marinha em 1942 na idade
de 16, ele tinha 1 metro e 60 e
pesava pouco mais de 50 quilos.
Eles riram da cara dele. Então ele
se alistou na Força Aérea, e eles
também riram da cara dele. Então
ele se alistou no Exército, e o
exército refletiu que poderiam
sempre usar um peão para absorver
o poder de fogo do inimigo, então o
deixaram entrar. Ele não era
particularmente bom naquilo, e na
verdade eles tentaram transferi-lo
para a cozinha, depois que ele
desmaiou na metade do
treinamento. Ele insistiu que queria
lutar.
Durante a invasão da Itália ele foi
promovido para corporal graças a
suas incríveis habilidades de tiro, e
nesse mesmo período, contraiu
malária, que ele teve durante quase
toda a guerra. Tente se lembrar
desse detalhe...
Ele foi enviado para o sul da França
em 1944. Ele encontrou um pessoal
de artilharia Alemã que fingia estar
se rendendo, então atiraram em seu
melhor amigo. Murphy ficou
completamente doido, matou todos
no ninho de artilharia e depois usou
suas armas para matar cada coitado
em um alcance de 100 jardas,
incluindo mais dois ninhos de
artilharia e um grupo de snipers.
Eles lhe deram condecorações e o
tornaram comandante, enquanto
todos se desculpavam por chamá-lo
de "baixinho".
Quase um ano depois, sua
companhia recebeu a missão de
defender Colmar Pocket, uma
região crítica na França, mesmo que
tudo que eles tivessem fossem 19
caras e dois M-10 Tank Destroyers.
O Alemães apareceram com uma
caralhada de soldados e meia dúzia
de tanques. Já que reforços não
iriam chegar por um bom tempo,
Murphy e seus homens se
esconderam em uma trincheira e
enviaram os M-10s para fazer o
trabalho pesado. Eles foram
dizimados em pedaços.
Então, este garoto com um metro e
60, raquítico e cheio de malaria,
correu para um dos M-10s
destruídos, subiu na traseira e
tomou controle da metralhadora
calibre.50 acoplada em cima do
tanque e começou a matar todo
mundo à vista. Um detalhe é que o
M-10 estava em chamas e tinha um
tanque cheio de gasolina, o que o
tornava uma armadilha mortal.
Ele continuou por quase uma hora
até que estivesse sem balas, então
se afastou de volta até seus homens
enquanto o M-10 explodia no
fundo, estilo Mad Max. Eles lhe
deram literalmente, todas as
medalhas que podiam (33 no total,
apesar de que ele tinha algumas
"repetidas", mais 5 da França e 1
da Bélgia), incluindo a Medalha de
Honra.
Depois da Guerra, ele sofreu stress
traumático pós-guerra, e lhe foi
prescrito o antidepressivo Placidyl.
Quando ele ficou viciado no
remédio, em vez de entrar em um
programa como uma menininha, ele
optou pelo caminho frio e solitário,
se trancou em um quarto de hotel
por uma semana e superou o
problema como o pequeno
minúsculo filho da puta com nervos
de aço que ele era. Ele escreveu
uma autobiografia intitulada "Ao
Inferno e de Volta", e depois se
tornou um ator.
Nascido em uma família de
fazendeiros caipiras do Tennessee,
Alvin York passou a maior parte de
sua juventude ficando podre de
bêbado e entrando em brigas nos
bares. Quando seu amigo morreu
em uma dessas brigas, ele largou a
birita e se tornou um pacifista. Ele
foi chamado para servir, tentou
evitar, mas foi enviado para o
treinamento básico.Um ano depois,
ele era um dos 17 homens
designados para se arrastarem
furtivamente e tomar um
acampamento fortificado com
artilharia pesada (metralhadoras),
guardando uma rodovia Alemã.
Conforme se aproximavam, os
atiradores os enxergaram e abriram
fogo, destroçando nove deles em
pedaços.
Os poucos sobreviventes que não
possuíam culhões de ferro entre
suas pernas, fugiram, deixando York
parado lá, sob fogo de 32
metralhadoras pesadas.Como ele
contou mais tarde em seu diário;
"Eu não tinha tempo para desviar
por trás de árvores, ou mergulhar
em arbustos, nem para me ajoelhar
ou deitar. Não tinha tempo para
fazer qualquer coisa, a não ser
assisti-los atirando e lhes dar o
melhor que eu podia. No começo, eu
estava atirando deitado, como
costumávamos atirar nas partidas
de tiro ao alvo do Tennessee. Era a
mesma distância, só que com alvos
maiores. Naquele momento, eu não
podia errar o corpo ou cabeça de
um alemão. E eu não errei."
Depois de matar mais ou menos 20
homens, um Tenente alemão,
mandou 5 caras juntos, para tentar
matá-lo pelos flancos. York puxou
seu revólver Colt .45 (que só tinha
8 balas) e matou todos eles.
A essa altura o Tenente Paul Jurgen
Vollmer gritou perguntando se York
era Inglês. Veja que na 2ª Guerra,
ninguém realmente levava os
americanos a sério, e todos os viam
como os novatos. Vollmer deduziu
que esse soldado louco/fodástico/
cheio de culhões deveria algum tipo
de Super Homem Inglês que estava
mostrando para os maricas
americanos como se fazia. Quando
York disse que era Americano,
Vollmer replicou "Santo Deus! Se
você parar de atirar, eu ordenarei
que meus homens se rendam!"Dez
minutos depois, 133 homens vieram
andando, o que havia restado do
batalhão de York. O Tenente
Woods, superior de York, no começo
achou que era uma emboscada
alemã, até ver York que o
cumprimentou e disse; "Soldado
York se apresentando com
prisioneiros, senhor!" Quando o
estupefato oficial perguntou
quantos eram, York disse
"Honestamente tenente, eu não
sei..."
Um comandante aliado na Segunda
Guerra Mundial, e um ávido fã de
surfe. Capitão Jack Malcolm Thorpe
Fleming Churchil, também
conhecido como "Lutador Jack
Churchil" e "Jack Insano" era
basicamente o desgraçado mais
doido de toda a guerra.
Ele se voluntariou para uma missão,
não sabendo ao certo no que se
envolveria, mas sabendo que
parecia perigoso e portanto,
divertido. Ele era conhecido por
dizer que "Qualquer soldado que
entrar em ação sem sua espada
está vestido impropriamente." E
sempre levava sua espada para a
batalha - no meio da Segunda
Guerra... E não era uma daquelas
espadinhas gays que os oficiais da
Marinha possuíam. Jack carregava
uma porra de uma Claymore
(espada escocesa usada com as
duas mãos), sendo que ele a usava
na guerra...
Ele capturou um total de 42
Alemães e um esquadrão de
morteiro, durante a noite, usando
apenas sua espada. Simplesmente
usando um corpo de um soldado
inimigo e sorrateiramente indo de
um posto de vigia até o outro e
enfiando sua espada na cara de
cada soldado.
Quando indagado como havia
conseguido aquilo, ele disse: "Eu
matenho que, contanto que você
diga para um alemão, alto e claro o
que fazer, se você for mais velho
que ele, ele resmungará
'jawohl' (sim, senhor) e fará o que
você disse com entusiasmo e
eficácia, independente da situação."
Também famoso por aparecer de
surpresa em campos alemães,
montando uma motocicleta e
usando nada além de um arco-e-
flecha e sua espada, e estuprando o
campo inteiro. Ou ainda por
resgatar um soldado britânico de
uma emboscada, mesmo depois de
ter sido atingido no pescoço por
uma metralhadora montada.
Após ser enviado para um campo
de concentração, ele ficou entediado
e saiu. Simplesmente caminhou pra
fora. Eles o pegaram de novo e o
mandaram para um novo campo.
Então ele saiu de novo. Depois de
caminhar 150 milhas com apenas
latas enferrujadas de cebolas como
comida, ele foi pego por
americanos e enviado de volta para
a Inglaterra, chegando lá ele exigiu
ser enviado novamente ao campo de
batalha, apenas para descobrir
(com grande decepção) que a guerra
havia terminado enquanto ele
estava no caminho até lá. Como ele
disse para seus amigos depois "Se
não fosse pelos malditos ianques
(americanos), nós poderíamos
manter a guerra por mais 10 anos!"
Yogendra Singh Yadav era um
membro do batalhão granadeador
indiano, durante o conflito em
Paquistão em 1999. A missão deles
era escalar a "Colina do
Tigre" (uma montanha foda), e
neutralizar os 3 abrigos inimigos no
topo. Infelizmente, isso significava
subir a montanha enorme de puro
gelo. Como eles não queriam subir
tudo aquilo com picaretas de gelo,
eles decidiram que iriam mandar
um cara até lá, e ele iria descer as
cordas, para que todo mundo
pudesse subir do jeito mariquinha.
Yadav tendo culhões de aço, se
voluntariou.
Metade do caminho pela subida do
inferno gelado, inimigos se
posicionaram numa montanha
adjacente, e abriram fogo, atirando
neles com RPG (lança-mísseis),
depois fuzilando com rifles de
assalto. Metade do seu esquadrão
foi morto, incluindo o comandante,
e o resto se espalhou totalmente
desorganizados. Yadav, apesar de
ter sido baleado 3 vezes, continuou
escalando..
Quando ele atingiu o topo, um dos
abrigos inimigos que era o alvo,
abriu fogo contra ele com
metralhadoras. Yadav correu em
direção da chuva de balas, atirou
uma granada pela janela e matou
todos lá dentro. A essa altura, o
segundo abrigo tinha uma mira
limpa e abriu fogo, então ele correu
até eles, absorvendo todas as balas
enquanto fazia isso, e matou quatro
homens fortemente armados, com
as mãos vazias.
Enquanto isso, o restante de seu
batalhão estava parado olhando
para ele e dizendo "cara, puta que
pariu!" Então todos foram juntos e
renderam o terceiro abrigo sem
problemas.
Por sua proeza e quantidade de
culhões, ele foi condecorado com o
Param Vir Chakra, o maior prêmio
militar da Índia. Diferente da
Medalha de Honra dos EUA, o
Param Vir Chakra só é dado para os
mais "raro dos raros soldados que
vai além do dever patriótico e que
em vida normal seria considerado
impossível de se obter."
Exatamente, você precisa quebrar
as leis da realidade só pra que se
torne possível possuir a medalha.
Somente 21 pessoas foram
condecoradas com ela, e dois terços
morreram no processo. No começo
havia sido reportado que Yadav
também havia morrido, mas parece
que eles o confundiram com alguém
menos fodásico. Ou eles apenas
deduziram que nenhum ser humano
poderia sobreviver uma perna
quebrada, um braço destroçado e
10-15 buracos de balas em carne
fresca, de uma só vez.
PS: Ele tinha apenas 19 anos na
época em que fez todas essas
proezas dignas de um ciborgue
programado para matar.
Simo Häyä tinha uma vida bem
entediante na Finlândia. Ele serviu
um ano mandatório no exército, e
então se tornou fazendeiro. Mas
quando a União Soviética invadiu
sua terra natal em 1939, ele
decidiu que queria ajudar seu país.
Já que a maioria das lutas ocorriam
nas florestas, ele achou que o
melhor jeito de impedir uma
invasão era pegar seu rifle de
confiança, duas latinhas de comida
e esconder-se em uma floresta o
dia inteiro, atirando em russos. Sob
dois metros de neve. E 20-40 graus
abaixo de zero.
É claro que quando os Russos
ouviram que dezenas de seus
homens estavam sendo apagados, e
que era só um cara com um rifle,
eles ficaram assustados pra
caralho. Ele ficou conhecido como a
"Morte Branca" por causa de sua
camuflagem branca, e eles
chegaram a montar missões inteiras
apenas para matar esse único cara.
Eles começaram mandando uma
força especial para achar Häyä e
matá-lo. Ele matou a todos eles.
Então eles tentaram juntar um
grupo de counter-snipers (que são
basicamente snipers que matam
snipers) e os mandaram para
eliminar Häyä. Ele eliminou todos
também.
No decorrer de 100 dias, Häyä
havia matado 542 pessoas com seu
rifle. Ele derrubou mais 150 com
sua metralhadora SMG, mandando
sua contagem de corpos para mais
de 705, um recorde universal que
dificilmente será ultrapassado
nessa nossa realidade.Já que todos
os homens que eles tinham estavam
ou muito assustados, ou muito
mortos para chegar perto dele, os
russos decidiram simplesmente
bombardear todos os lugares onde
acharam que ele poderia estar.
Supostamente eles acertaram o
local, e ele foi atingindo por uma
nuvem de fogo que destruiu suas
vestimentas e tudo ao seu redor,
mas não o matou, por que ele é a
maldita Morte Branca, é claro.
Finalmente em 6 de Março de
1940, algum bastardo de sorte
acertou Häyä na cabeça, com uma
bala explosiva. Quando os outros
soldados o encontraram e o levaram
para a base, ele "tinha perdido
metade da cabeça". A Morte Branca
havia finalmente sido abatida...
...) por mais ou menos uma semana.
Apesar de ter sido diagnosticado
com um caso severo de síndrome
de-tiro-no-meio-da-cara, ele ainda
estava bastante vivo e recuperou a
consciência em 13 de Março, o
mesmo dia em que a guerra
acabou, Simo Häyä morreu em
2002, em sua casa, anos depois do
seu "acidente".

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