Pelos poderes do... Meteoro?

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Detestável! Park Chanyeol era simplesmente detestável!

Tão irritante quanto propagandas do Rakuten Viki a cada dez minutos de seu dorama favorito ou baixar, sem querer, um vírus que abre milhares de páginas ao mesmo tempo em seu computador e ter que fechá-las uma por uma. Entende a profundidade deste discurso de ódio? Talvez não, não ainda. Porque Chanyeol realmente era i-rri-tan-te, um bastardo colossal cuja, aparentemente, somente Byun Baekhyun tinha a plena noção.

Dotado de uma intelectualidade acima da média dentre os alunos do terceiro ano do ensino médio e uma altura muito abaixo — estando mais para um aluno de sexto ano com seus (não tão) suficientes 1,51 —, Baekhyun orgulhava-se de não ser besta o bastante de cair no feitiço de achar Chanyeol um cara… legal, mesmo que ele tivesse tudo — sem epifania — para encaixar-se perfeitamente no padrãozinho de marmanjo popular e quebrador de corações; aquele cujo dono do primeiro amor ou crush colegial de garotinhos e garotinhas do ensino médio ao ensino fundamental dois; aquele, também, que recebe dúzias de cartões e chocolates caseiros no White Day e que, provavelmente, perderia todos os botões de seu uniforme no dia de sua formatura.

O carinha aparentava realmente perfeitinho, sabe? Park Chanyeol era alto — tão alto quanto uma geladeira Electrolux, seus quase dois metros chegava a deixar as pernas de muitos bambas! —, suas madeixas eram encaracoladas e amarronzadas, naturalmente bagunçados, brilhavam quando estavam na presença do Sol morno da manhã — o que elucidava que o rapaz não lavava, puro óleo —, seus olhos tinham cor de amêndoas e eram saltados e redondinhos — sempre cheios de colírios para não ressecar —, possuía um queixo retangular bem desenhado mordível, lábios redondinhos e finos beijáveis e uma covinha no canto da boca. Beleza era algo que nunca sentira falta.

Recorrentemente, o jovem prodígio das quadras era elogiado por sua lealdade e por sua personalidade detalhista e perfeccionista, sendo alguém digno de carregar a responsabilidade de ser o capitão do time de basquete, levando o seu time do colégio, muitas vezes, ao pódio no lugar mais alto e carregando uma bela taça de campeão. Por isto e muito mais, era o queridinho tanto do treinador, quanto do coordenador do ensino médio. Todos o amavam fervorosamente, sobretudo, o prestígio que ele, com muito esforço, trazia para toda a instituição escolar.

Perfeito, não? Não!

Chanyeol NÃO era perfeito coisa nenhuma, pelo menos, não quando azucrinava o nerd do terceiro ano B-203 por motivo algum.

Tudo bem, tudo bem, o Byun podia admitir sincero que não era a pessoa mais descolada do seu colégio, bom… estava um pouquinho longe de ser, como a distância daqui para Marte. As pessoas o creditam como um nerd esquisitíssimo, de poucas palavras por, principalmente, ser muito tímido e de notas excepcionais, por sempre estar com o rosto enfurnado em livros didáticos enquanto estava em ambiente escolar — porque quando estava em casa… era o dia no Crunchyroll. Não era detentor de uma aparência invejável (pensava). Tinha sim suas pintinhas fofinhas espalhadas pelo corpo cheinho, mas esguio, um rosto bem delineado e sem muitas espinhas, cabelos lisos de mechas tingidas de rosa claro e um sorriso cheio bem "fofo''. Era bonitinho.

Mas, mesmo sendo “esquisito”, Byun Baekhyun nunca, jamais, nem aqui e nem na Lua, tratou Park Chanyeol mal ou com um pingo de falta de respeito. Então, por que cargas d'água era O Escolhido para ser o receptáculo das brincadeirinhas sem graça dele? Desde que pisou no colégio no início do ano letivo, meses atrás, era alvo de piadinhas. Chanyeol era um pé no saco! Por isso, chegou a formular três hipóteses para tentar entender aquele perturbar gratuito:

a) Chanyeol invejava sua estupenda inteligência;

b) Chanyeol o amava muito (o que era extremamente improvável);

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⏰ Última atualização: Nov 12, 2021 ⏰

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