Clara foi adotada por uma boa família, eu a conheci no dia que eu quase atropelei ela. Seus olhos brilhavam, ela é única, maluca e fala tudo que vem na língua. Nunca vi abaixar a cabeça pra ninguém e a garota me deixa maluco.
Olho pra ela como se e...
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Avriel-Vou ir no banheiro e já volto.-Ele vira as costas e sai, eu só concordo e escuto a porta ser aberta.
Bom dia família.-Diz minha irmã chegando aqui em casa.-Como está meu anjo?-Ela pede pra mim e tenho certeza que fiquei vermelha, nunca tive isso na minha vida.
-Estou bem mana, e você? O Gui veio contigo?-Pergunto.
Angel-Não. Ele ainda tá na empresa. E o Avriel?
-Banheiro.-Eu faço uma careta estranha imaginando se ele está fazendo o número dois ou uma coisa assim.
Angel vai conversar com nossos pais, logo depois o Avriel sai do banheiro e escuto eles converarem algo sobre trabalho, mas não prestei atenção.
Guilherme-O gostoso chegou.-Ele diz entrando na casa dos meus pais. -Clara, Senhora e senhor Feffer, menino que vive aqui e eu ainda não sei o nome, amor.-Ele diz indo até a Angel.
Angel-Oi amor. -Logo depois ela começa a falar que o Avriel chamou ela de fedida e o Gui vai dormir no sofá por não defender ela.
Começo a dar risada da discutição deles.
Mãe-O que vocês acham da gente ir comer batata frita hoje?-Ela da a ideia.
Angel-Eu apoio.
-Eu também.
Pai-Bora então.
-Pai, o senhor podia deixar o Avriel ir junto né?
Pai-Outra filha que vai ficar com o melhor amigo? Meu deus.-Ele diz e revira os olhos.
-Credo pai, isso não vai acontecer.
Angel-Ata.-Ela diz e o Guilherme dar uma gargalhada, como se tivesse contado uma piada. Avriel tá parecendo meio triste, por que será?
-Que foi?
Avriel-Nada.-Ele fica sério e cruza os braços, tento ignorar isso.
Angel-Vamos todo mundo e deu.
Foi bem bonitinho, chegamos no restaurante e tava todo mundo em casalzinho, os homens dividiram a conta e estamos em casa já.
-Mãe, eu e o Avriel vamos lá pra cima.
-Porta aberta.-Grita o Guilherme e eu vejo a Angel bater no braço dele dando risada.
Eu mostro a língua pro Gui e eu e Avriel subimos pro quarto.
-Por que ficou emburrado do nada?-Pergunto.
-Não foi do nada Clara.
-Foi sim.
-Não, não foi.
-Foi por que então?
-Não importa.-Ele vira as costas e sai brabo, alguns minutos se passam e ele volta do banheiro e deita do meu lado.-Não foi nada tá.
