|+18| OFF 1 - SONHO DA JULIE

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TOC TOC

- Sério que a Flynn veio falar comigo de madrugada? - Abri os olhos ainda meio grogue. Passei a mão pela cama procurando o celular, até acha-lo, acendi a tela procurando alguma mensagem dela, mas não havia nada. Estranho.

TOC TOC

A batida insistia. Será que é alguém do hotel?
Levantei colocando o roupão que estava no pé da cama e fui até a porta. Olhei rapidamente no olho mágico e meu coração acelerou. O que aconteceu para ele ter voltado?

- Luke aconteceu alguma coisa? - Perguntei assim que abri a porta.

Ele estava com o uniforme de salva vidas e me olhava do mesmo jeito de quando me salvou na piscina. Seus olhos estavam escuros igual quando nossos corpos estavam mais próximos do que nunca estiveram até então, era como se ainda pudesse sentir o seu toque quente na minha cintura nua.

Balancei a cabeça afastando o pensamento. Foca no por que dele estar aqui a essa hora da madrugada e ainda com essa roupa. Será que está acontecendo algum evento noturno na piscina do hotel?

- Não aconteceu nada, Julie. - Ele afirmou dando um passo a diante, soltei o ar aliviada, depois de tudo que aconteceu com o Reggie, estava preocupada. - Eu voltei porque eu precisava fazer uma coisa e não estava conseguindo dormir pensando nisso.

Mais um passo em frente. Engoli em seco.

- E o que é? - Perguntei mas uma parte de mim já sabia a resposta. Ou pelo menos, é a afirmação que eu queria!

Ele deu mais um passo enlaçando a minha cintura com o braço direito, levando a mão esquerda até a minha nuca, aproximou os lábios dos meus parando a milímetros de distância, esse curto espaço entre nós estava acabando comigo.

- Você não sabe o quanto eu sonhei com esse momento, Julie. - Sussurrou. Eu nem tive tempo de responder pois ele uniu os nossos lábios em um beijo urgente.

Gzuis amado, beijar ele é muito melhor do que eu pensava!

Subi minhas mãos imediatamente para os seus cabelos aprofundando mais o beijo. Sua mão direita acariciava minhas costas e mesmo por cima do roupão senti meu corpo arrepiado em resposta ao seu toque. Ele começou a caminhar e eu fui dando passos para trás acompanhando o seu movimento. Escutei a porta se fechando, ele deve ter batido com o pé, e senti algo nas minhas costas que nos fez parar de andar. Era a parede?
Quando ar se fez necessário, ele abaixou os lábios para o meu pescoço trilhando ali o caminho da minha clavícula com beijos e leves chupões, afastou o roupão estendendo seu caminho de beijos até o meu ombro.

- Luke... - Arfei. Meu corpo vibrava de uma forma desconhecida a cada novo toque dele.

Sua mão deixou a minha cintura indo até o nó que fechava o roupão, se afastou do meu ombro me encarando como se pedisse confirmação que poderia continuar. Todo o respeito do Luke comigo é uma das coisas que mais gosto nele. Assenti e ainda com os olhos presos nos meus, ele puxou lentamente a faixa desfazendo o nó e abriu o roupão. Levei as mãos até os meus ombros o fazendo cair no chão, ele me olhou de cima a baixo e um calor descomunal tomou conta do meu corpo junto com o movimento.
Suas mãos voltaram para a minha cintura unindo nossos corpos novamente, e a proximidade me fez notar o volume embaixo do short vermelho. Ele uniu nossos lábios com urgência. Suas mãos percorriam as laterais do meu corpo passando os dedos levemente sobre os meus seios por cima da renda do pijama. Gemi durante o beijo. Senti ele sorrindo contra os meus lábios pouco antes de descer os lábios para o meu pescoço novamente e trilhar um caminho até o meu decote aonde depositou vários beijos. Senti as mãos dele na barra do top puxando-o lentamente para cima. Levantei os braços para ajudá-lo a tirar e em seguida ele tirou a própria regata encarando os meus seios passando a língua entre os lábios. Suspirei já em expectativa, ansiosa para o que aconteceria em seguida, mas ele me surpreendeu colocando a mão novamente na minha nuca e unindo os nossos lábios novamente. O contato da nossas peles estava produzindo sensações totalmente novas no meu corpo e eu só queria mais e mais.
Meus braços foram erguidos e presos no alto da minha cabeça e ele voltou a descer os lábios pelo meu rosto e pescoço

- Eu amo seu corpo! - Sussurrou próximo ao meu ouvido com a voz rouca.

Seguiu o trajeto chegando aos meus seios. Assoprou o bico e passou a língua ali revezando entre os dois antes de abocanhar o direito me fazendo gemer alto, comecei a mexer sob o seu toque. Puta que pariu como isso é bom. Suas mãos trabalhavam bem ali, pareciam encaixar perfeitamente nos meus seios quando ele os apertava com firmeza brincado com meus mamilos. Meu corpo estremeceu.

- Como você é gostosa, Molina! - Ele sussurrou no meu ouvido.

Sua mão direita que estava no meu seio desceu pela minha barriga até o cós do meu shorts minúsculo. Fechei os olhos sentindo seus dedos deslizando para dentro da peça de roupa e tocar meu clitóris por cima da calcinha que a essa altura do campeonato, já estava encharcada. Soltei um gemido baixo arqueando minhas costas na parede. Minha respiração ofegante entregava o desejo e o quanto eu queria aquilo. Ele pareceu entender meu apelo e afastou o tecido tocando delicadamente minha região sensível, deslizando o dedo nela até minha entrada e foi impossível evitar o gemido alto quando ele começou a brincar ali.

- L-Luke... - Arfei.
- Estou doido para sentir o seu gosto. - Mordeu o lóbulo da minha orelha soltando as minhas mãos.

Gemi frustrada quando ele parou os movimentos prazerosos na minha intimidade, mas um suspiro alto ecoou quando ele começou a descer o meu shorts de renda lentamente assim como o seu corpo.
Prendi a respiração vendo ele ajoelhado na minha frente com aquele olhar profundo em mim. Seus lábios se aproximaram da minha calcinha dando um beijo ali. Gemi alto segurando seus cabelos.

Porra isso realmente está acontecendo!?

O toque do telefone ecoou pelo quarto atravessando o banheiro e a sala. Nós nem saímos do hall de entrada. Ele parecia ficar mais alto. Ignora, Julie. Ignora! O Patterson afastou minha calcinha finalmente e quando sua língua tocou meu clitóris o toque ficou mais alto.
Acordei assustada num sobressalto com suor por todo o meu corpo, cara isso foi só um sonho!? Olhei pela porta de vidro da sacada, já estava amanhecendo. O celular continuava tocando, era um número desconhecido. Filho da puta! Bloqueie a tela jogando-o no meio das cobertas e me joguei na cama de novo cobrindo o rosto com o travesseiro. Puta que pariu, eu to tão fudida! Caralho, Luke.

Amor Por Entrega •Au Juke• (voltou)Onde histórias criam vida. Descubra agora