✪ Machucando/caindo no palco

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Eles não necessariamente têm um relacionamento aqui, mas se você quiser imaginar que tem é vapo

Dinho

Dinho estava distraído pulando pelo palco durante a música "mundo animal", e como se já não bastasse ele já ser espalhafatoso, o chapéu que ele usava começou a cair atrapalhando sua visão.

Do outro lado do palco, S/n pulava animada com o contrabaixo em mãos, o cabelo jogado na cara também impedindo grande parte de sua visão, se não fosse por Samuel de vez em quando a puxando pela parte de trás da blusa já teria pulado para fora do palco.

Ambos distraídos, Dinho se jogou no chão imitando um guitarrista e deslizando, enquanto S/n balançava a cabeça freneticamente, fazendo-a perder o equilíbrio e ir quase em direção ao chão, se Dinho não tivesse entrado na frente.

O braço do contrabaixo da moça deu direto na cabeça de Dinho e os joelhos da moça direto no chão, sentindo arranhar por debaixo das roupas e as mãos bateram com força no palco, deixando Dinho cruzado embaixo de si. O microfone fez um som agudo de interferência enquanto Dinho dramaticamente se estirava no chão e o baixo fazia um som grave de impacto.

- "Contrabaixista do Mamonas Assassinas mata vocalista em palco"– Dinho levanta a mão ainda estirado no chã só para soltar essa piada ruim, fazendo os outros membros e parte da platéia rir.

S/n se levantou rindo, batendo a poeira da roupa e verificando se não tinha machucado feio.

- Machucou? – Dinho perguntou depois de levantar, puxando as mãos da moça para olhar se as palmas estavam arranhadas antes de voltar a cantar.

Bento olhava rindo ainda tocando, fazendo um gesto com a cabeça para perguntar se estava tudo bem

- 'To bem, machuquei só o ego. – A moça riu abanando as mãos antes de voltar a tocar



Júlio

S/n tocava animadamente na frente do tecladista, esperando que seu solo chegasse.

Júlio ficava em um palco encima do palco, assim como Sérgio e a bateria, e S/n estava sempre ocupada demais para prestar atenção por onde andava, fios no caminho, chão molhado e degraus.

"Vira-vira" tocava alto, e a parte em que dizia "arrebita" estava próxima, como sempre, S/n nunca perdia a oportunidade de se mexer em palco, o problema é que ela se esqueceu que estava em um degrau de uns 80 centímetros, e sem perceber, se jogou de lá.

O contrabaixo fez um barulho alto de interferência e o barulho de alguém caindo pegou no microfone, porque saiu até das caixas de som, fazendo com que todos olhassem para o lugar da queda rindo.

A moça continuou deitada de costas com o contrabaixo em mãos meio sem ar, não tinha doído de verdade, mas o susto e a vergonha estavam doendo como se tivesse levado um tiro.

Viu Júlio e Dinho aparecerem em seu campo de visão, Dinho tinha um sorriso besta no rosto e Júlio tinha um olhar mais preocupado, apesar disso, ambos lhe estenderam a mão e a moça pegou, se levantando, recebendo uns tapinhas nas costas de consolação de Dinho que se distraiu novamente com a dança.

-'Ta tudo certo? – Júlio disse colocando a mão no ombro de S/n, abaixando-se um pouco para ficar na altura de seus olhos enquanto batia nas roupas da mesma para limpar – Foi um tombão. – Falou alcançando um daqueles copos descartáveis de água que ficava em uma caixa de papelão que focava no mesmo degrau que tinha acabado de cair e estendendo para a moça

- 'To com vergonha – Ela riu baixinho pegando a água

- Olha por onde 'ce fica pulando meu bem.



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