Capítulo 28

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  POV Stiles

Eu estava em um corredor escuro, as paredes eram todas de um tom vermelho escuro quase chegando num vinho. No final do corredor tinha uma porta toda branco, uma pequena luz saia pela fresta de baixo, receosamente eu abri e entrei.

Era um espaço aberto e cheio de colunas de pedra branca, cada pedra tinha um enorme espelho. Os espelhos tinham cores, formatos e molduras diferentes e em cada um mostrava uma memória. Seria um longo e cansativo trabalho para achar as memórias que eu precisava.

Eu passava pelos espelhos procurando algo que me indicasse o caminho certo, mas a maioria das memórias eram minhas, da minha infância, nenhumas delas tinham a ver com Penélope e é seu passado. Caminhei até um espelho em específico, esse deveria ser o maior de todos os espelhos, ele tinha em sua moldura todas as fases da lua estavam feitas em prata. Me aproximo do espelho até que eu fui sugado pra dentro do mesmo.

POV Autora

Stiles foi sugado e acaba caindo na antiga mansão onde Penélope tinha sido criada. Stiles estava em um quarto e um pequeno bebê estava em cima da cama enquanto Daiana e Arthur estava próximo da janela conversando, ele se aproximo para poder ouvir.

- Eu não consigo entender como ela nasceu uma beta - fala Arthur olhando o horizonte.

- Não importa - contrapõem Daiana.

- Digo não entendo eu sou um Alfa Lúpus e você é uma Ômega Lúpus, nós dois somos de linhagens puras - fala ele não acreditando.

- Chega - esbraveja ela - não importa se ela é Ômega, Beta ou Alfa ela é nossa filha vai ser amada independente de sua classe - fala Daiana de forma dura.

Arthur que estava olhando o horizonte pela janela se vira e olha o pequeno bebê adormecido na cama.

- Você está certa, ela é nosso princesinha - ele fala agora com admiração na voz.

O cenário muda mais uma vez e agora eles estavam na sala da enorme mansão, Daiana estava na janela Arthur estava com Penélope no colo que agora aparentava ter seis anos de idade e Stiles estava no canto da sala.

- Eles nós encontraram - fala Daiana com a voz calma.

- Se esconda com Penélope que eu cuido deles - fala Arthur decidido.

- Nada disso - fala ela pegando duas espadas que estavam num canto - vamos lutar juntos.

Relutante Arthur coloca a pequena Penélope no chão e fala.

- O que acha de brincar com o papai? - ele pergunta olhando para a garotinha.

- Do que vamos brincar? - pergunta ela alegre.

- Esconde esconde, o que acha?

Penélope logo concorda.

- Então eu vou contra e você sai e se esconde é só vai poder sair do esconderijo quando eu a encontrar, tudo bem? - ele pergunta e Penélope assente alegremente afinal ela gostava de brinca com o papai.

Daiana e Arthur se abaixam e os dois dão um beijo na testa de Penélope e ela sai se esconder. Os dois se colocam em posição de luta e ficam esperando a porta principal ser derrubada o que não demora muito e dez guardas entram na casa e cercam eles. A luta foi sangrenta e infelizmente os dois não sobreviveram.

Penélope tinha se escondido em uma das estantes que ficava na sala e por uma pequena fresta ela viu seus pais serem assasinados. Depois que os soldados saíram da casa ela correu rumo a floresta na tentativa de achar ajuda, porém já era tarde de mais seus pais já estavam mortos. Penélope correu até um bosque e chorou até o anoitecer e quando a lua estava no seu auge no céu ela se lembrou das histórias de ninar que sua mãe contava sobre uma antiga deusa dos lobos, a própria lua, ela pediu de todos seu coração que a lua desse poder para que ela pudesse punir aqueles que mataram seus pais, que desse poder para que ela nunca mais fosse fraca. A lua ficou comovida com o pedido da garota e então os olhos de Penélope começaram a brilhar em um intenso violeta e ela adormeceu.

Ômega dos ÔmegasOnde histórias criam vida. Descubra agora