Poema 8: O meu segredo

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Não conte a ninguém meus desejos
O que desejo, talvez não seja o que almejo
Mas não conte a ninguém meu sofrimento
Sofrendo, talvez alcance o contentamento

Não diga a ninguém, meu espelho
Que levo facadas do pé ao extremo
Apenas diga o que vês, oh espelho
Meu reflexo de pé ao desespero

Não diga o que ouves, oh trevo
Pois falo baixo e de côr, oh medo
Medo que tomou da minha vida o que devo
E deu-me por presente um credo

Creio num amanhã sem medo
Num dia de sol intenso
E brincar debaixo da sombra, oh negro
Onde ninguém possa tirar-me a paz e o sossego

Contudo, só peço que não contes…o meu segredo.

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