Capítulo 4

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Capitulo 4

Estávamos todos no aeroporto esperando sermos chamados para o voo até Vegas.

-Não sei onde eu estava com a cabeça quando concordei com isso.

Resmunguei.

-Cala a boca Chris, vai ser muito legal- Erick falou com a voz carregada de malícia olhando de novo para as pernas de Isabelle.

Eu sabia mais do que ninguém aqui que ele iria tentar alguma coisa com ela. O cara não pensa com a cabeça certa, não que eu não pensasse também, porém ele era mais homem das cavernas e quando decidia alguma coisa ninguém tirava isso da dele.

- Falta quanto tempo para o voo?- Marrie perguntou inquieta

-Uma hora e meia- respondi suspirando, recostado largado na cadeira.

-Tudo bem, voltamos em uma hora- Marrie puxou Isabelle pelo braço e foi saindo de fininho.

-Epa epa, oi oi, estátua! – Ela parou exatamente como estava- Onde vão?

-Er..hum...olha pra ela, precisa de uma roupa decente né!- apontou para Isabelle que estava com cara de paisagem mas ficou vermelha com a checara que eu e Erick demos ao mesmo tempo.

-Ta bom- Permiti.

Ogro fêmea estendeu a mão para mim, dei um tapa na palma.

-Idiota, seu cartão!- Ficarei pobre.

Entreguei meu lindo e dourado cartão gold para ela. Saíram quase saltitando.

- Mas cara, essa garota é muito linda- Erick abriu a boca assim que Marrie Ogro fêmea ouvido de mutante saiu de nossa vista.

-Desencana- Falei devagar e ameaçadoramente para ele entender.

- Ah, qual é, vai dizer que não pegava?- Me deu um tapa no braço sorrindo como um Neandertal retardado.

-Fica longe da minha garota- ops

-Sua garota?- Levantou uma sobrancelha com um ar de riso que estava começando a me irritar.

-Quero dizer... er...a garota que tá comigo, não.. er...você entendeu- Me embaralhei todo pra explicar, ele gargalhou.

-Só te digo uma coisa, se ela der mole eu estarei bem aqui esperando para dar o bote- Avisou, eu entendi o recado.

Eu e meu irmão não precisamos nunca disputar mulher, quando estávamos interessado em uma mesma pessoa colocávamos tudo em pratos limpos, em consenso descobríamos quem ficaria com a garota e pronto, nada de brigas, nem um estranhamento.

Isso nada tem a ver com meu interesse em Isabella. Entre eu e ela paira apenas a obrigação contratual por causa da herança, apenas.

A amizade entre nos sempre foi rodada por confiança e de certa forma nos completávamos, ele não precisava de muita conversa mas eu gostava de falar, ter papo, conseguir, conquistar e lá íamos nós, juntos, conquistar o mundo.

-Você é muito puto mesmo- Resmunguei, ele sorriu.

E foi assim que esperei quase em estado vegetativo as meninas voltarem. Quando faltavam 20 minutos eu comecei a entrar em desespero, mais um pouco e perderíamos um caríssimo voo. Eu não sabia nem se eu aguentaria de fato viver com a garota, minha herança estava comprometida e eu não podia me endividar mais ainda.

Peguei o celular e disquei o numero de Marrie.

-Oi querido!- Ela falou como se nada tivesse acontecido.

A herdeira perfeita - DEGUSTAÇÃO! -Onde histórias criam vida. Descubra agora