Cap. 61

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Um sonho... Eu estava vivendo um sonho. Em meio a um beijo agressivo, frenético, sedendo, em que eu atacava a boca dela como se aquele beijo fosse meu ar, nos deixei cair na água. Era madrugada, a água gelada ferveria se dependesse de mim. 

O susto que Anahí me deu tinha sido muito grande. Foi o minuto mais longo de toda a minha vida. Já ela ria e se divertia... Era uma moleca. Era minha moleca. E eu teria que aprender a conviver com a loucuras dela. Só não sabia se sobreviveria a mais sustos iguais a esse. 

Voltando a superfície, o que eu fiz foi leva-la comigo, até imprensa-la na parede da borda da piscina:

- Nunca mais me assuste dessa maneira. - Eu alertei. - E isso é serio! 

- É uma ameaça? - Ela perguntou divertida.

- Não... É um pedido. - Eu falei baixinho, colando nossas testas. - Você não faz ideia do susto que eu levei. - Admiti, em um fio de voz.

- Desculpa... - Ela disse, parando de rir e enlaçando os braços no meu pescoço. - Não queria te assustar assim. Me perdoa?

Minha resposta foi um beijo. Um beijo muito mais tranquilo do que o anterior. A aguá batia no meu tórax e um pouco abaixo dos ombros dela. 

Ergui ela, fazendo com que enlaçasse suas pernas na minha cintura. Com Anahí eu não tinha hora ou lugar. Eu ficava louco sempre, e estava sempre disposto à mostrar pra ela o quanto.

Minha calça de moletom e minha camiseta já estavam ensopados, e a camisola vermelha encharcada dela estava grudada ao seu corpo, e pela água eu conseguia ver suas curvas perfeitas:

- O que você tá fazendo comigo? - Eu perguntei. - Eu não consigo me controlar quando estou perto de você... Você também vai me deixar louco!

- Se você quiser... - Ela mordeu meu lábio inferior, puxando levemente. - Eu paro.

- Parar? - Eu sorri. - Mesmo que você parasse, eu não pararia. - Eu mordi sua mandíbula.

- Então não para, não. - Ela me puxou mais pra perto, fazendo eu imprensa-la ainda mais na parede. Nem a aguá foi capaz de baixar meu membro já rígido.

- Eu não vou. - Sussurrei no seu ouvido. Mordi o lóbulo da sua orelha e ela gemeu derretida.

- Você gosta de me torturar... - Ela disse, mordendo de leve meu pescoço em seguida. - Mas eu sei torturar também... - Ela repetiu o mesmo gesto que eu fiz na orelha dela, na minha.

- Você quer brincar esse jogo? - Agarrei seus cabelos molhados, fazendo ela inclinar a cabeça para trás. - Quer ver quem pede arrego primeiro? - Mordi seu queixo.

- Não... - Ela sussurrou. - Não seria justo. Você perderia feio. - Um sorriso malicioso apareceu em seus lábios.

- Você é terrível... Acho que vou ter que castigar você. - Eu abaixei uma das alças da sua camisola e cravei meu dentes em seu ombro. Ela puxou o ar com força e agarrou os cabelos da minha nuca. - Esse jogo é meu, não tem como eu perder! - Alertei. 

- Ah, não? - Senti ela dar leves reboladas, presa ao meu quadril.

- Annie... 

- O quê? - Ela riu.

- Você tá brincando com fogo. 

- Engraçado... - Ela levou os lábios até minha orelha. - Eu só vejo água, aqui. - Sua voz não passou de um sussurro. 

- Eu estou te avisando. - Levei minha mãos até a água, acariciando sua coxa e chegando a sua intimidade. 

- Isso não é justo... - Ela disse com a voz rouca, enquanto um de meus dedos a acariciava por cima da calcinha. 

- É o seu castigo por me provocar demais... 

- Você gosta de castigar? - Ela disse em tom ameaçador. - E de ser castigado, gosta? - A próxima coisa que eu senti foi seus dentes cravares a curvatura do meu pescoço. 

A dor que eu já estava sentindo com meu membro quase explodindo se tornou aguda com a sua mordida. O jogo tinha acabado ali. 

Abaixei minha calça e cueca apenas o bastante para me liberar das roupas que já eram incomodas. Coloquei a calcinha dela pro lado e a penetrei, forçando a entrar profundamente. Chegando no limite. Ela enterrou a cabeça no meu peito, mordendo minha camiseta molhada para cessar o grito. Eu estremeci inteiro. Era bom demais estar dentro dela. O encaixe não era perfeito, eu tinha que forçar a entrada, sabendo que ela era pequena demais para me acomodar. Fazendo ela se alargar e chegando até o fundo dela, cada vez que a penetrava sentia ela se contraindo ao meu redor, me apertando... 

A água fazia com que as investidas fossem mais lentas do que eu gostaria que fosse. Tentávamos não fazer barulho, mas era quase que impossível. 

Enterrando o rosto no pescoço dela, eu não parava... Tempos depois ela agarrou meus cabelos com força. Seus gemidos ficaram mais fortes. Senti o corpo dela se enrijecer, tremer inteiro e desfalecer em seguida. O orgasmo dela acabou com suas energias. E meu veio pouco tempo depois, não menos intenso e nem menos barulhento. 

Eu a beijei, agradecido por ter ela em minha vida. Vi seus lábios começares a tremer e ficarem roxos de frio. Levantei ela, fazendo ela se sentar na borda da piscina e sai em seguida. Não sei de onde tirei forças para carrega-la até o quarto, deixando um rastro de água por onde passávamos. 

Tiramos nossas roupas ensopadas. Liguei o chuveiro, e fui com ela para debaixo da água quente. Dei minha blusa de moletom para ela vestir e coloquei apenas uma calça de pijama. 

Caímos na cama em seguida. Dormimos abraçados, cobertos pelo edredom até a cabeça. Ela estava exausta, eu estava exausto...

Sexy e Doce: A Namorada Perfeita.Onde histórias criam vida. Descubra agora