O doce sabor do seu sangue - Langa x Reki

Assassinatos

Créditos da capa: sana_sv no Twitter

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Langa agradeceu com um aceno de cabeça para o moço que havia acabado de lhe entregar uma pasta, fechou a porta do se apartamento e logo pegou seu café que deixou de lado na escrivaninha para atender o homem.

Eram 8:26 da manhã, o tempo nublado e um vento gelado que batia contra a pele do detetive, os passarinhos não cantavam nesse dia, parecia que estavam se escondendo, provavelmente uma grande chuva estava por vir. Langa fez uma anotação mental sobre fechar as janelas quando sair.

A pasta se encontrou com a sua mesa de vidro assim que Langa a soltou na mesma, logo se sentou na cadeira a sua frente bebendo um gole do seu café. Amargo, era bom. Soltou um suspiro longo assim que decidiu abrir aquela maldita pasta, sabia que coisas boas não viriam dali, e lógico que estava certo, o detetive puxou um dos primeiros papéis lendo algumas linhas, o documento se consistia em falar sobre os assassinatos, o primeiro deles não sabiam exatamente o horário que a vítima foi morta mas claramente um "sangue-suga" estava envolvido nisso. Nojento, Langa pensou.

Seus olhos rolaram até a pasta novamente vendo folhas com informações sobre as vítimas, o azulado tomou mais um gole do seu café que fez a sua garganta queimar, havia esquecido que estava tão quente, então tomou coragem para pegá-las.

Primeira vítima

Nome: Rose Willians
Idade: 46 Anos

Descrição: Aparentemente, Rose voltava da cafeteria quando foi atacada, seu sangue foi drenado sem nenhuma piedade e seu pulso estava quebrado, ela tentou lutar contra o assassino pela sua vida, mas foi em vão. Rose tinha duas filhas, uma de 14 e a outra de 7 anos, as duas estão com os seus tios atualmente.

Langa sentiu a repulsa vindo, era horrível como esse assasino não tinha coração, matar pessoas que tinham uma vida inteira pela frente era repugnante.

Segunda vítima

Nome: Billie Juliens
Idade: 9 Anos

Assim que Langa leu sua idade olhou para seu café e perguntou se realmente valia a pena continuar a tomá-lo, ou se valia a pena continuar lendo.

Descrição: Billie estava no parque com a sua família para um piquenique quando saíu apenas um momento para procurar por flores, depois que a menina não voltou seus pais foram atrás dela. O corpo da criança foi achado no meio da floresta, mais uma vez seu sangue foi sugado e seu pescoço quebrado, ela deixou uma irmã de 16 anos e seus pais.

Terceira vítima

Nome: Nathaly (sobrenome desconhecido)
Idade: 25 Anos

Descrição: Nataly saiu da sua casa 07:45 e seu corpo foi encontrado 10:32 perto de um rio, estava sem uma gota de sangue e seu corpo tinha várias, e várias mordidas. Nathaly estava grávida de 7 mêses e deixou seu namorado quase marido.

Foi difícil mas Langa conseguiu, parecia só três vítimas no total é isso o deixava aliviado, ainda tinha tempo de parar esse filho da puta. Guardou todos os papéis e se levantou puxando seu chinelo para ficar corretamente em seu pé, pegou sua xícara e jogou o resto do café na pia, Langa se dirigiu até uma das janelas do seu apartamento e encarou os prédios lá em baixo, sua mente estava ainda no caso, era raro ver alguém quebrando o tratado de paz que tem mais de 50 anos, e nunca tinam ultrapassado a lei assim, isso o fez questionar se os vampiros ainda levavam a sério isso, ou apenas querem diversão.

O tratado de paz foi feito para a proteção dos humanos, quando finalmentes conseguiram se erguer, construíram moradias e segurança, mas mesmo assim os vampiros aterrorizavam os cidadãos, quando o primeiro prefeito dessa cidade tomou uma atitude decidiu criar um acordo, depois das 21:00 da noite (nove horas)
os vampiros poderiam sair e fazer o que quisessem na cidade, somente não podiam invadir e vandalizar, e a suas "caças" terminariam as 05:00 da manhã, se alguma pessoa estivesse fora da sua casa nesse horário a segurança dela já não fazia parte das responsabilidades do prefeito, no começo foi um choque para a população, perderam a liberdade de sair a noite, e o medo os dominou. Quando o prefeito e o líder dos vampiros deram as mãos o acordo estava de pé, não tinha mais nada a discutir, estava feito.