I See The Monster In You ! ( Reescrevendo)

2 Season/ Cap. 10 Brandit Agalakova.

Bom dia/ Boa tarde/ Boa noite/ Boa madrugada

Volteiiii !

Boa leituraaaaaaa !

Byeeeeeeeeeeee !

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Pov. Valentina

Ansiosa.

Com sede.

Sentindo minha garganta coçar e arder de uma forma tão estressante que isso já estava me deixando louca.

Suspiro enquanto ando de um lado para o outro tentando conter a irritação que só crescia mais a cada minuto de espera pela tal bruxa que meu irmão tanto falou. Ouço a risada de Héctor e olho para ele que estava sentado na poltrona lendo um livro, ao notar que eu estou o observando, ele larga o livro e sorrir.

- Qual a graça ? - pergunto e ele sorrir ainda mais.

- Você quase surtando é a graça. - responde tranquilo. - Onde está aquela garotinha mandona e segura que eu conheci ? - questiona divertido.

- Eu não sei. - respondo e ele mantém seu sorriso. - Tem alguma coisa diferente, eu sinto que tem alguma coisa errada comigo, sinto que eu não sou a mesma pessoa e isso não faz nenhum sentido pra mim agora. - digo e ele assente indicando que compreende. - É por isso que eu preciso ir para aquela cidade, eu preciso entender o que aconteceu comigo. - completo e ele se levanta.

- Então se dedique à aprender a controlar o seu lado vampiro o mais rápido que puder, porque não poderá voltar enquanto não conseguir isso. - diz sério se aproximando. - Eu não sei o que esse medalhão significa ou o que essa pessoa sem rosto nessa foto era pra você, mas eu não vou permitir que você corra o risco de fazer algo que possa de arrepender, que machuque alguém importante pra você porquê não se lembra. - continua e eu suspiro. - Por isso eu vou investigar a sua vivência naquela cidade, vou colocar aquele lugar de cabeça pra baixo se for necessário, mas eu prometo que te darei respostas e quando estiver pronta você vai poder retornar é retomar sua vida. - completa segurando meus ombros enquanto me olha nos olhos.

- Eu vou controlar. - digo firme e ele sorrir.

- Essa é a minha Titi. - me chama pelo apelido que me deu quando éramos crianças e eu o abraço.

- Senti sua falta. - digo sentindo seus braços rodearem meu corpo.

- Eu também senti. - diz suspirando. - Eu sinto muito por ter perdido todo o seu crescimento, sinto por não estar lá pra te salvar dela. - completa e eu sei que ele está se referindo a nossa mãe.

- Não se preocupe, eu estou bem. - digo me afastando para olhar pra ele. - Você me salvou do que quer seja que aconteceu comigo é você está aqui comigo agora, quero dizer, você está vivo, isso tudo e o que importa pra mim. - completo e ele sorrir.

- Eu prometo que nunca mais vou te deixar de novo. - diz firme.

Eu sei que não vai.

Você está aqui agora.

Acho que de alguma maneira nunca me deixou totalmente.

- Você a odeia ? - pergunto e ele parece pensar um pouco antes de falar.

- Eu não sei, eu sinto muita raiva pela maneira como ele nos tratou desde sempre, mas não acho que eu consiga odiar a minha própria mãe. - responde e eu assinto entendendo seu lado.

- Sabe, pode parecer inacreditável demais, mas quando soubemos do que aconteceu com você, quando soubemos que você estava morto, algo mudou dentro dela. - digo e ele fica em silêncio enquanto eu me lembro do único momento em que vi nossa mãe parecer afetada com algo. - Ela teve seu coração esmagado quando soube da sua morte, mas você sabe como ela é né. - continuo sorrindo. - Ela tem aquele jeito de querer tudo sobre seu controle, nada pode fugir do que ela planejou que ela surta, ela também é cruel, manipuladora, imparável, mas eu nunca a vi chorar em momento algum, exceto quando viu aquele corpo no caixão que agora sei que não era o seu. - completo e ele parece surpreso e afetado ao saber disso, mas logo pigarrea e se recompõe.