₊˚.༄ ↳ HWANG IN-HO POV | 황인호

464 38 13
                                    


Liliane McGowan

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Liliane McGowan.

Então esse era o nome da brasileira que era semelhante a Amaya.

Mas, Amaya não existia mais, estava morta.

— Liliane McGowan, vinte e cinco anos, brasileira, se mudou para a Coreia há dois anos depois da morte de seu pai. Tem uma irmã e uma mãe no Brasil. Está vivendo em trabalho escravo aqui. O perfil dela se enquadra perfeitamente em alguém que entraria no jogo. — o meu Recrutador adentrou em minha sala. 

Pude observar de canto de olho, o Recrutador depositando o envelope dourado sob a mesa.

Eu estava de costas, olhando a arena onde em poucos dias iniciaremos a edição coreana dos jogos. E ali, seria iniciado o Batatinha Frita. Estava chuvoso o tempo, cinzento e anoitecendo. 

— Será fácil recrutá-la, ela está desesperada por um descanso, com muito dinheiro ela pode dar a vida que ela veio buscar na Coreia, para a família. — meu Recrutador sugeriu sentado na cadeira com a perna meio cruzada. 

— Ela não vai aceitar. — com as mãos para trás continuei visualizando as gotículas de chuvas escorregar pelo vidro. 

Um silêncio se estabeleceu na sala.

— E eu poderia perguntar o por que? 

— Os brasileiros tem um ditado popular em seu país, e que se os coreanos adotassem, seria a ruína dos nossos jogos. — me virei respirando fundo. — "Quando a esmola é alta demais, até o santo desconfia".

— Até imagino o que seja. — o Recrutador disse pensativo. 

— Baseado em que certeza ela aceitaria entrar como uma competidora? — abri a tampa da garrafa de whisky e despejei nos dois copos. 

— Não vamos saber até fazermos um teste. Pode ser que ela aceite, eu sei convencer bem os meus clientes. — o Recrutador disse bebendo um pouco da bebida alcóolica. 

Antes mesmo do meu Recrutador chegar com todas as informações concretas, eu estive observando Liliane há muito, muito tempo. 

Eu sabia os horários em que ela entrava e saía do seu trabalho. Estudei toda a sua personalidade, a forma da qual agiria diante de diversas situações.

Eu já saberia que dificilmente minha Liliane iria aceitar participar dos jogos, ainda mais, com a sua nacionalidade, suas raízes, fazia parte ter tamanha desconfiança em sua personalidade. E com seu cérebro ágil, ela ligaria muitos pontos. 

— Se eu te der uma chance de tentar recrutá-la, e não conseguir? — perguntei ao Recrutador.

Eu o conhecia, sabia de sua história, não duvidaria de suas capacidades nem de seu trabalho perfeito pelo qual o designei, mas estamos falando de Liliane McGowan. Uma mulher que eu sabia que poderia deixar tanto eu como, outras pessoas em maus lençóis.

𝐓𝐇𝐄 𝟏𝟎𝟔, squid gameOnde histórias criam vida. Descubra agora