Game Over.

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Tô atrasada de novo, AAAAAAA TODO DIA ISSO YODA!!! Uma atualização da madrugada é bom as vezes.

É que eu esqueci do AMAskkkkkkkkkk Enfim, demorei, mas cheguei com um smut merda. 

Acho que devem ter percebido que o primeiro capítulo passou a ser um prelúdio, então esse capítulo era pra ser o 26, mas agora é 25.

Eu não sei escrever sexo então boa sorte. E não, não narrei chuca pq pra mim eles tem o cu limpo já.

#EstranhoHeroi

Há alguns anos, um garoto de cabelos pretos foi obrigado pelo pai a mudar de colégio pela má influência que o anterior estava fazendo a ele, como seu pai dizia: transformando seu filho em uma mulherzinha. O único pensamento de um homofobico é achar que a homossexualidade é uma doença transmitida pelo ar ou indução psicológica.

Seus amigos o faziam gay, sua escola o fazia gay, até a sua mãe por não tê-lo repreendido quando levou um colega para casa e fechou a porta do quarto. Sua mãe, uma grande mulherzinha tosca e medrosa.

Era assim que o pai dele pensava, então o mandou para um colégio longe, em Chicago, Illinois. Mas ainda assim, se encontrava com o amigo às escondidas para falar dos filmes novos de Star Wars e jogar no velho Nintendo Switch. Contudo, o pai descobriu e percebeu que não bastava mandar o garoto estudar em outra cidade, por este motivo se irritou, batendo a porta do quarto dele e jogando seu computador no chão. Isso foi o bastante para fazer o garoto de cabelos pretos pular na cama pelo susto.

— O que eu falei sobre se encontrar com aquele moleque?! — Se aproximou, com a feição raivosa.

— Ele é meu amigo — disse baixo.

O pai não acreditou.

— Amigos não se abraçam e não ficam o tempo todo dentro de um quarto! — Eles se abraçavam, assistiam filmes, tentavam hackear sites famosos o dia inteiro e, ainda assim, eram amigos. Nada além disso. — Aquela escola sujou você, agora faz coisas escondidas de mim?!

Pais superprotetores demais mentem e a mentira é estudada por quem a escuta, assim, aprendida para fazê-la do pior modo. Quando alguém vem cobrar nossos pais e eles manda nós dizermos que não estão, aprendemos que a mentira pode nos safar às vezes. E quando falamos nossa primeira mentira porque não confiamos nos nossos pais o bastante para arriscar nossa saúde mental e acabamos tendo sucesso em não se ferrar, mentimos de novo.

E de novo.

Mais uma vez.

Porque o mentiroso cria a mentira e induz novos mentirosos a mentirem. Porque todos mentem.

— Arrume suas coisas, nos mudaremos para Chicago.

E assim ele foi embora para a cidade do seu novo colégio, deixando seu melhor amigo para trás.

Esse melhor amigo era eu.

Começamos o ensino médio separados. Era, basicamente, o inferno. Pessoas descoladas demais, pessoas fofoqueiras demais, pessoas atletas demais e, talvez, músicos demais.

— Ei, garoto. Qual o seu nome? — perguntou um alto, cabelos ruivos e um belo sorriso.

— Não interessa.

Certo. Talvez ele não estivesse no clima de ter novas amizades, seu pai era um merda, seu melhor amigo estava em outra cidade, e sua mãe trabalhava mais que o necessário. Sabia que ao chegar em casa, receberia perguntas como "Como foi a aula? Fez alguma namoradinha?", "Quer um relacionamento homossexual? Namore duas garotas."

Golden Spider • jjk + pjm Onde histórias criam vida. Descubra agora