A Jornada do Espadachim Parte 6: Flores e Livros

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Depois que atravessou o enorme portão da cidade seguindo novamente por aquela estrada de terra que cortava a densa floresta, cuja sua travessia permitiu-lhe ouvir o ranger das árvores e o som de alguns animais. Tais sons que vinham principalmente das folhagens presentes no solo em algum lugar próximo daquela floresta o fizeram ficar bastante atento a qualquer possibilidade de ataque, mas que a umidade incomodava bastante por mudar de forma drástica quando entrará na floresta. Porém, não ocorrendo nenhum ataque poucas horas foram precisas para que ele deixasse a floresta. Quando deixou a floresta passou a ficar mais tranquilo enquanto evidenciava as planices verdes com poucas árvores e muita grama em seu caminho, porém, ao preocupar-se com sua carga decidiu conferi-la para saber se tudo estava em ordem. Virando de costas e observando as coisas que tinha comprado não encontrou nenhum problema, mesmo durante aquela tentativa falha de roubo, devido à camada de mana elétrica, habilidade que havia desenvolvido junto de Eris. As flores permaneciam perfeitas, aparentemente sua habilidade de mana serviu bem para mantê-las nutridas.

Após atentar-se novamente para a estrada cujos ventos permaneciam suaves e a temperatura agradável, seguiu mais um tempo sentindo certo tédio pela falta do que fazer, até que decidiu alimentar os cavalos sem precisar parar. Quando pegou algumas cenouras se aproximou dos animais andando por cima do cabeçalho conectado ao eixo da carroça, em seguida aproximou as cenouras até a boca dos cavalos, torcendo para a sua ideia não lhe custar uma de suas mãos, então quando os animais se deram conta do alimento logo morderam e o espadachim retornou ao seu lugar sem nenhum ferimento.

Depois que algum tempo havia passado os ventos se tornaram um pouco mais intensos permitindo que seu capuz balançasse em suas costas, enquanto se aproximava da Vila de Tibre cujo silencio e a falta de civis nas fazendas deixava claro o estado de luta da pequena população. Entretanto, depois que atravessou uma ponte evidenciando bastante tranquilidade, algumas horas passaram em meio aquela monotonia até vislumbrar a ponte seguinte observando novamente a presença daquele idoso que havia lhe feito uma charada dias atrás. Quando se aproximou da estrutura de madeira ele parou veículo a mando do velho e um novo diálogo se inicia:

Idoso- Você de novo.

Gabriel- Eu mesmo. Posso passar?

Idoso- Para passar... Deve me responder uma charada. Se errar haverá consequências! Está pronto?

Gabriel- Diga.

Idoso- Qual é a parte mais sensível do corpo de uma mulher? Possui 6 letras e acaba em "ina"

Gabriel- Ta de sacanagem comigo, não é?

Idoso- O tempo corre garoto...

Gabriel- Ah... Vagina!

Idoso- Errado! É retina!

Gabriel- Mentira.

Idoso- Mentira ou não, é a verdade! Está preparado para sofrer as consequências do seu erro?

Gabriel- Não. Qual é a consequência?

Idoso- A consequência será... Me pagar 15 mil eris.

Gabriel- Hum!? Ta bem! Podia ter dito antes que queria dinheiro.

Idoso- Não teria a mesma graça.

Gabriel- Aqui está. — Entregou-lhe um saco de dinheiro.

Após receber o dinheiro o idoso saiu da frente dando espaço para o aventureiro atravessar a ponte e prosseguir com sua viagem por algumas horas sem haver nenhum tipo de problema, até a chegada da metade da tarde quando o calor havia aumentado bastante e sol iluminava exatamente em cima de sua cabeça. Ele considerou a possibilidade de usar seu capuz, mas por conta da cor preta teria mais problemas do que soluções, mas mesmo com aquele calor conseguiu se distrair um pouco com as enormes muralhas que separavam Belzerg de Melromarc. Tal aproximação o fez recordar estar próximo da Cidade dos Magos e quando já era algo em torno das cinco e meia da tarde com suas temperaturas em declínio assim como o vento, ele conseguiu visualizar os muros cidade e quando se aproximou do portão atravessou e adentrou a cidade seguindo diretamente até a floricultura de Meroune.

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