🎄Epílogo de Natal🎅

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Atenção: Por mais que este Epílogo esteja saindo depois do que eles já estão casados, o mesmo se passa no fim da viagem do livro dois. Carla e Hugo são apenas namorados durante esse especial de Natal.

•••

ㅡ Quem teve essa ideia ridícula de viajar na véspera do Natal? ㅡ Perguntei na fila para ser revistada. Era dia 24 de dezembro e nós estavamos deixando a Califórnia. Já éramos para estar no Brasil à dias, porém minha mãe disse que queria passar na casa dela em San Diego. Passamos mais uns dias lá e só agora estávamos indo para casa.

ㅡ Achamos que seria o adequado. ㅡ Minha mãe, que estava na minha frente sendo revistada respondeu. Hugo, Walace e Lary já haviam passado e apenas nos aguardavam. ㅡ Assim você faz uma surpresa para seu pai e sua madrasta na véspera de Natal. Não é como os filmes?

Encarei o sorriso de minha mãe com uma careta.

ㅡ Com certeza. Me sinto em Hollywood. ㅡ Revirei os olhos e logo chegou a minha vez. Porém, ao invés do homem começar a me revistar, ele olhou para mim e murmurou algo em seu radinho pendurado no ombro.

Excuse me Miss. I need you to accompany me. ㅡ Ele apontou para uma porta preta com dois seguranças ao redor.

ㅡ Han? ㅡ Fiz outra careta.

ㅡ Eles querem que você vá com eles, filha. ㅡ Minha mãe falou do outro lado da porta de detector de metais.

ㅡ Que? Por que? ㅡ Arregalei meus olhos.

ㅡ Eles só vão te revistar. ㅡ Minha mãe explicou novamente.

ㅡ E por que não fazem isso aqui como fizeram com vocês? Por que eu tenho que entrar na sala dos mafiosos? Não quero, não! ㅡ Cruzei os meus braços.

ㅡ É só rotina, filha. ㅡ Minha mãe insistiu.

ㅡ Vai logo, Carla! Eles devem estar pensando que você ta contrabandeando algo. ㅡ Walace resmungou e logo depois soltou uma gargalhada.

ㅡ To contrabandeando seus chifres da época da Bárbara! ㅡ Respondi encarando ele e logo sua risada cessou.

Come on, miss! ㅡ  O segurança insistiu.

ㅡ Ta gritando por que, moço? Ta doidão? ㅡ Revirei meus olhos de novo e ouvi a risada de Lary e Walace. Hugo apenas olhava para mim com aquele sorriso dele que me derretia por completo. Cheguei me distrair por um momento.

ㅡ É rápido, Carla. ㅡ Minha continuou insistindo.

ㅡ Ta, ta! Mas vamos comigo. ㅡ Pedi para minha mãe e ela olhou para o homem impaciente na minha frente.

Excuse me, sir, she is my daughter. Is it okay for me to go with you? ㅡ Ela perguntou olhando para o homem e eu cruzei meus braços encarando ele esperando sua resposta. Eu nem havia entendido o que ela havia dito.

O homem falou no rádio novamente e assentiu para minha mãe.

ㅡ Sempre soube que um dia a Carla seria presa. ㅡ Walace comentou assentindo.

ㅡ Vou mesmo, mas vai ser por assassinar você.

ㅡ Vamos. ㅡ Segui minha mãe e o homem na direção da porta preta com a cara mais descontente possível. Os dois seguranças na frente da porta olharam para mim como se eu fosse uma delinquente.

ㅡ Que foi? ㅡ Fiz uma careta e entrei na porta. Lá dentro tinha um corredor cheio de outras portas, mas logo entramos na primeira.

Dentro dela tinham uns outros três caras e uma mesa no centro com a minha mala.

O Garoto do Condomínio | Pelo mundo com você Onde histórias criam vida. Descubra agora