Para quem já aguarda ansiosamente a estreia, eu tenho uma pequena prévia para atiçar vossa curiosidade.
(...)
— Só mais um pouco... - sussurrei vendo a mesa molhada.Meu punho apertando cada vez mais até que abri a mão e respirei fundo limpei as lágrima e me levantei.
Sorri ao chegar perto das duas que logo foram defendidas por dois garotos aleatórios da sala.
Peguei o giz e desenhei um coração bem do lado da frase, e coloquei meu nome.— Pode continuar... Querida! - Minha voz ainda embargada, meus olhos ainda vermelhos, me sentia dopada e dormente.
Passei pela mesa de Francy voltando pro meu lugar.
Na hora da saída na última aula fingi que estava dormindo.
E Francy procurava sua caneta nova cheia de frescuras.— É sua? - Perguntei com o meu melhor sorriso.
— Ah é sim obrigada! - ela veio pegar e a puxei de volta antes que pudesse alcançar.
— Eu sempre me perguntei, como é a escola depois que o sinal toca... E depois que tudo fecha...
— Devolve minha caneta esquisita! - Ela tenta pegar de novo, e não consegue.
Sorri, e dei um tapa com toda minha força em seu rosto.
— Acho que eu vou guardar essa caneta em outro lugar!
A puxei pelos cabelos e aproximei a ponta da caneta em seu pescoço.
— Que tal aqui? - Perguntei.
— Me solta, eu vou gritar!
— Se gritar você morre, fica a vontade!
Ela se calou e começou a chorar.
— Se contar alguma coisa, vai ser a última coisa que você vai falar, eu me cansei de você! - Puxei mais forte os fios loiros.
— E-eu juro que não vou, me deixa ir embora!
— Resposta errada! - Enfiei a caneta em seu pescoço, ela caiu sufocando no próprio sangue se debatendo até ficar totalmente imóvel e de olhos abertos, a sala nunca esteve tão linda e colorida como agora pintada de sangue.
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A Fúria
AksiO rancor e o ódio pode ser uma chave irreversível de vingança, sentir prazer ao ver quem já te fez mal cair por terra, ou parar em baixo dela. Lia nunca pediu para ter a mente perturbada por tais pensamentos e imagens mas a maldade do mundo corrom...