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Midoriya Izuku

Avisos: Palavrões. Muitos, muitos palavrões.

Não contém spoilers do mangá, os acontecimentos são apenas parte do imagine, porém terão alguns spoilers do anime.

*Jeg er en mann = Eu sou um homem.

Publicado em 10/12/2021

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Broccoli Boy

— Sinceramente, eu quero é que você se foda, seu corno do caralho! — Xinguei um vilão que havia iniciado um monólogo que eu certamente não queria ouvir — Enfie as suas motivações no cu, eu não quero saber, pare de ser irritante e venha logo tentar me matar, para eu poder te dar uns socos e explodir essa cara feia.

— Han, S/n-san, talvez não devesse... Xingar tanto. Estamos em público e algumas crianças estão por perto. — O brócolis falou, mantendo uma certa distância, provavelmente pensando que eu ia surtar e partir para cima dele.

— Tsc, eu não sou meu irmão, seu idiota verde. — Bufei — E eu não tô nem aí se tem criança aqui. Isso é culpa dos pais irresponsáveis que param para ver a luta entre heróis e vilões, sem sequer pensarem na vida dos filhos ou na própria. Eu tenho filhos, por acaso? — Após eu dizer aquilo, alguns pais ficaram constrangidos e saíram com suas crias. Acho bom. Incompetentes do caralho!

— Hum? Não.

— Então a educação de nenhuma criança é problema meu. — Dei de ombros.

— PAREM DE CONVERSAR NO MEIO DA MINHA HISTÓRIA DE VIDA! — O vilão gritou. Estava tão irritado que ficara com o rosto todo rubro.

— Eh? Desculpe! — Midoriya fez uma rápida reverência para ele, mais por força do hábito do que realmente um ato pensado, o que me fez revirar os olhos.

— Por que caralhos você está pedindo desculpas para um vilão, Verde? Porra!

— D-desculpe, S/n-san! Eu não pensei nos meus atos! Sinto muito!

A verdade é que ele me comparava muito com a versão mais irritante de Katsuki, meu irmão mais velho. Mais precisamente, a versão de quando eles estavam no fundamental e a sala toda fazia bullying com o esverdeado. Eu não sei bem o motivo de ele pensar em mim dessa forma, mas provavelmente são os palavrões.

Eu, porém, jamais ficaria zoando uma pessoa da forma que meu irmão fazia. Ele merecia era ter levado uns tapas naquela cara de merda, para ver se aprendia a virar gente ainda naquela época. Bem, hoje em dia ele está melhor, então acho que é o que importa.

— Olha aqui, seu vadio! — Ignorei o herói ao meu lado e foquei minha atenção no vilão — Se tem problemas para resolver, vá à delegacia ou algum consultório para terapia. Ninguém tem culpa do que aconteceu com você, e nada vai justificar a porra desse atentado que você tentou fazer.

— Ser vilão é o meu trabalho, gracinha. — Falou de uma forma ácida, provavelmente querendo me estrangular.

— E meter o chute em você é o meu. — Falei, partindo para cima — Esse aqui é meu, Verde!

O homem me respeitou, se concentrando em ajudar as poucas vítimas, enquanto eu explodia o maldito irritante que aquele vilão era. Tsc, foi tão fácil. Não me conformo em como criaturas tão inúteis podem pensar que têm a capacidade de me vencer.