Baby, Don't Cry. (Jenlisa G!P)

01.

Lalisa POV

Coreia do Sul - Quarta-feira 05:10 da manhã.

Mais um dia normal.

Respiro fundo antes de entra na grande Padaria Manoban's. Eu sou a Primeira a chegar já que estou responsável por ela, o tempo está bem do jeitinho que gosto, está nublado e bem friozinho.

Eu amo esse é tempo da estação é... espera! Oh eu esqueci.

Olá! Para que não me conhece sou Lalisa Manoban. Tenho 27 anos nasci na Tailândia é fiquei por lá um bom tempo, mas vim para Coreia do Sul com 15 anos por meu pai receber uma proposta de emprego. Nunca conheci minha mãe, ela morreu quando eu tinha dois anos. Meu pai sempre cuidou é me educou com toda sua paciência e carinho, sempre estava do meu lado para tudo o que eu sempre precisei. Ele e meu pai, mas principalmente meu melhor amigo, quando chegamos aqui foi difícil. Claro! Nada é fácil, todo mundo sabe! Sofremos muita xenofobia e olhares estranhos por parte de alguns vizinhos e alguns da escola que estudei. Mesmo assim seguimos em frente sem nos preocupar com isso mesmo nos deixando triste. Com o tempo, meu pai conseguiu um espaço bem grande na capital de Seul. Num lugar bem chique é movimentado, ele realizou o desejo da família, o desejo da minha mãe. Eles sempre planejaram uma confeitaria aqui em Seul, lutando eles conseguiram um bom dinheiro Ainda na Tailândia. Mas infelizmente... ela morreu.

Minha mãe estava voltando para casa quando teve um infarto ainda na rua a caminho de casa. Tentaram ajudá-la, mas já era tarde.

Mesmo eu já crescida meu pai sempre falou dela, ele me contou tudo dela, mesmo ele triste quando lembra da tragédia. Eu não lembro dessa dor, mas sinto como tivesse vivido.

Assim continua. Tudo estava perfeito, a nossa confeitaria já estava pronta é já tinha fama, no mesmo ano conheci Rosé. Park Chaeyoung tem 27 anos, ela nasceu na Austrália, está aqui há mais tempo do que eu, veio com 8 anos. Nos conhecemos num beco é começamos uma amizade sem fim. Mas isso eu conto depois.

Quando fiz 20 anos, recebi uma ligação policial dizendo que meu pai tinha morrido numa tentativa de assalto.

Foi como se minha vida não tivesse, mas alegria, naquele tempo foi muito difícil para mim, nunca me senti tão triste e vazia. Queria tirar minha vida porque não havia, mas vida em mim.

Mas estou viva por eles. Rosé, Leo e por mim também.

Destranco as portas é logo vou para o balcão organizar algumas anotações que recebemos ontem, recebemos muitas encomendas. No lado de fora logo vejo Rosé vindo toda empacotada devido ao frio.

- Meu deus que frio. - Rosé diz quando fecha a porta e caminha até o balcão já tirando o grande sobretudo é o cachecol do pescoço guardando ele atrás do balcão, já vestindo seu avental e vindo até mim. - Bom dia, Liz. - passou por mim dando um beijo na minha bochecha e pegando as anotações da minha mão.

- Bom dia, Rosie.

- Meu Deus tudo isso!? - Me olha com olhos arregalados.

- Pois é. - digo pegando um pano é passando no balcão - tive que anotar todas essas encomendas - digo vendo Rosé se sentar em um dos bancos do balcão enquanto ainda olhava as anotações - o principal de hoje é esse bolo de aniversário aí. - paro o que estou fazendo é vou me sentar do seu lado - temos até as 22:00 da noite para entregar esse bolo - aponto o dedo no papel bem na linha que está o pedido do bolo, volto minha atenção para a porta vendo alguns de nossos funcionários começarem a chegar, eles se curvam brevemente. Rosé é, eu nos curvamos de qualquer jeito.

- Tudo bem. - diz devolvendo o papel para mim é passando a mão no cabelo. - acho que conseguimos terminar até as 21:30 né? - diz com a mão na bochecha enquanto olha para mim.