Casa de Lola Depois de ter chegado da casa deAfonso Eleonora não conseguia pegar no sono, trazendo consigo mesma aquela cenatentadorade ter tido carinhos mais ousados com o namorado. A mesma inquietude também estava girando em sua cabeça.
Ela na verdade estava sentindo uma certa vergonha por ter trocado aqueles carinhos com o namorado e então se lembrou da outra noite onde ele tinha visto apenas com trajes íntimos e ela também ficou muito envergonhada mais no fundo essa vergonha de medo de que Afonso não sentisse desejo por ela.
Já Afonso só conseguia pensar no que tinha acontecido e se Lola não teria ficado chateada pelo que tinha acontecido mais também tinha se tranquilizado um pouco quando na despedida deles ela lhe deu um selinho.
Por mais que estivesse um pouco tranquilo, o português resolveu dar uma caminhada para espairecer um pouco colocando às suas ideias em ordem, ele tirou o pijama que estava usando colocando novamente a sua camisa xadrez, a calça preta e calçando os seus sapatos. Abriu a sua porta com todo cuidado evitando chamar a atenção dos seus vizinhos, sem imaginar o que podia encontrar durante o seu passeio noturno.
Todos dormiam na casa de Lola menos ela que ainda estava com insônia, ela desceu as escadas de ponta de pé para não fazer barulho e alguém acordasse, foi até sua cozinha pondo água para ferver e preparar um chá de camomila. Assim que ela colocou a erva juntamente com a água que começou a ferver a tampou esperando uns minutos até esta tornar um chá.Minutos depois... Lola pegou uma caneca colocando o seu chá, sentando-se na sua cadeira de balanço que ficava na varanda e começou a tomá-lo em pequenos goles. Ao mesmo tempo que apreciava o líquido aproveitou aquele momento relaxando um pouco e acabou pegando no sono.
Afonso que tinha saído para dar uma volta ao passar pela frente da casa de Lola a vê na varanda só de trajes íntimos dormindo em uma cadeira ele então resolve entrar e a acordar para que ela entrasse em casa. Quando Afonso chegou mais perto de Lola ele pode ver melhor os trajes dela e sentiu um calor e um desejo mais se conteve e foi até ela e disse:
- Lola, minha querida! Lola foi despertando aos poucos e surpresa ao vê-lo disse:
- Afonso o que você está fazendo aqui a essa hora?
- Eu estava andando um pouco para espairecer e quando ia passando aqui na frente eu lhe vi dormindo sentada nessa cadeira.
Foi quando Lola percebeu a forma como estava vestida e então ficou morrendo de vergonha corou e não soube o que dizer.
- Ai que vergonha Afonso! Não acho ser apropriado uma viúva estar aqui sob esses trajes e a uma hora dessa.
-A senhora tem razão!
- É que eu estava sem sono aí vi tomar um chá sentada aqui e acabei dormindo!- Calma Lola não precisa ficar nervosa desse jeito afinal eu já lhe vi assim uma vez!
Um vento gelado bateu ali onde estavam o casal e disse:
- Humm que frio é esse? Melhor entrarmos não acha Afonso? - desconversa Lola.
- Sim vamos, mais não acha melhor que eu vá embora?
- Não! Fique!
- Então vamos entrar! - Falou Afonso ainda com um pouco de dúvida se deveria mesmo entrar ou não.
Assim que entraram na casa, tudo estava às escuras e um silêncio total Afonso e Lola não diziam uma só palavra, ela disse num tom baixo que somente os dois poderiam compreender:
- Aproveitando que está esse frio nada melhor que um bom chazinho para se esquentar você aceita Afonso?
- Não quero te dar trabalho, acho melhor eu ir andando está muito tarde o que as pessoas vão dizer vendo eu sair daqui vão ficar inventando histórias e não quero que fique mal falada. Até amanhã Lola.
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O Sincronismo do Nosso Olhar
RomanceEleonora Amaral, conhecida por sua família e seus amigos por seu lindo apelido Lola. Afonso Oliveira dono de um armazém na avenida Angélica, gentil e carinhoso com todos os seus amigos principalmente com Lola. Desde a morte de Júlio e a partida de S...