Fomos traidos.

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Clary foi para a casa depois da conversa com izzy alegando que precisava de espaço depois do que viu. Mas já havia quebrado todo o quarto e sua raiva ainda não havia passado. Como Jonathan pode ser tão burro a ponto de ser capturado? Agora sobraria para ela resolver isso. O telefone tocou sobre a cama. Clary o atendeu.

"Esteja aqui em cinco minutos."

Clary guardou o telefone no bolso e saiu do apartamento.

—Acredito que saiba por que esta aqui.

—Por que um de vocês foi burro o suficiente para errar de novo, não aprendem?—Valentim soltou um barulho que só podia ser um rosnando.

—Você tem que tirá-lo de lá.

—Então com ele você se preocupa?—ela soltou uma risada. Clary viu e começou a sair do cômodo. Valentim mandou que ela parece.

—Sabe oque vai acontecer se você me desafiar.—aí estava o pai que ela conhecia, o que ela sabia lidar.—Você tem até essa noite.

—Continue me ameaçando, papai, e seu filho querido estará morto até o por do sol.—Com isso, Clary saiu da sala.

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Izzy respirou fundo e abriu a porta do quarto de hóspedes onde Maia foi colocada. Arthur já havia ido embora a alguns minutos. Maia encarava o teto, mas virou seu olhar para Izzy.

—Está melhor?

—Eu levei um tiro.

—Não seja dramática, não foi o primeiro.—Izzy entrou e andou até a beirada da cama.

—Maia....eu...

—Você nunca pediu desculpas antes, não vai começar agora não, vai?—As duas soltaram risadas.

—Bom...você nunca quase morreu na minha frente.—Izzy pegou uma das mãos de Maia.

—É bom saber que não me odeia.—Maia aperta sua mão.

—Eu nunca te odiei. Eu queria que viesse para cá, pode ficar com o seu antigo quarto, ou esse, você quem sabe, mais acho que deveria voltar para casa.—Maia sorriu. Era um sorriso de felicidade, não de sarcasmo como sempre. Izzy se inclinou e a abraçou. Maia gemendo com o toque.—Se contar para alguém que eu fiz isso, eu mesma vou atirar em você.—As duas sorriam. A porta foi aberta e elas, ainda abraçadas, a encararam. Clary olhava para elas com os olhos arregalados. Murmurou um pedidos de desculpa e saiu. Izzy se afastou e encarou Maia.

—Vá atrás da sua garota.

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Clary estava chorando. Chorando, da para acreditar? Oque ela teria a ver se Maia e Izzy eram apenas primas ou algo mais. Toda essa pressão de Valentim para tirar Jonathan das mãos dos Ligthwood, essa culpa que Clary sentia pela morte de Alec, esse sentimento sobre Izzy que insistia em crescer cada vez mais.  Clary saiu pelo corredor e entrou em um dos muitos quartos, parecia não ser usada a muito tempo. Segundos depois a porta se abriu e Izzy entrou. Que mulher insistente.

—Clary...

—Por favor, vai embora.

—Oque foi aquilo?—Izzy deu um passo para frente, Clary se afastou.—Precisa conversar comigo

—Preciso?—Clary parecia ter cinco anos novamente, mas ela não podia evitar.

—Aconteceu alguma coisa com você? Por isso foi me procurar? Eu só estava conversando com Maia sobre o...

—Você conversa com todo mundo daquele jeito? Você estáva em cima dela, Isabelle. Você a odiava até um segundo atrás.

—Eu sei, mas...

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