Connection

833 66 54
                                    

Os beijos que começaram doces e suaves foram lentamente se tornando mais intensos e urgentes. Levadas pelo tesão já se encontravam deitadas no carpete, o singelo piquenique planejado por Cait fora deixado de lado intocado. O desejo que negaram por tanto tempo tomou conta das mulheres. As mãos passeando, se deliciando e mapeando cada curva e músculo uma da outra, querendo aumentar o contato entre suas peles, inflamando seus corpos com luxúria, buscando saciar suas libidos.

- Quer continuar no chão ou prefere ir para minha cama? – Caitlyn questionou ofegante interrompendo o beijo. Tentou parecer confiante, queria ser sedutora, mas a coloração rosada de suas bochechas a traíram.

- Tudo depende de você. – Violet dirigiu sua boca até o pescoço da atiradora, deixando um beijo. – Até onde quer ir, Cupcake? – Sussurrou.

- Quero ir até o fim. – Se aproximou do ouvido de Violet acariciando a nuca raspada da rosada. – Quero ser sua, Vi... - Disse da maneira mais sexy que pode.

Com uma única frase Caitlyn conseguiu destruir todo o controle que Violet tanto estava se esforçando para ter. Sua, Cait a queria tanto quanto ela queria ser dela. Voltou a beijá-la intensamente, com suas mãos traçando diversas rotas por debaixo das roupas.

A cada nova ação a conexão delas ficava mais evidente. Os beijos, toques e gemidos tímidos que escapuliam eram perfeitos, pareciam ser sob medida uma para outra. Em sincronia retiraram suas roupas, nem ao menos precisaram se comunicar verbalmente para chegar a um acordo, o encontro de seus olhos dizia mais do que podiam em palavras. Deram as mão e se encaminharam para a grande cama macia.

Já haviam se visto parcialmente nuas em outras ocasiões, entretanto, as breves espiadas culpadas no vestiário dos Defensores e as checadas diárias em pontos estratégicos eram muito diferentes de contemplar seus corpos como fizeram. Seus olhos escanearam seus corpos, uma queria memorizar cada mínimo pedaço da outra. Tudo era ainda melhor do que pensaram ou sonharam.

Os beijos intensos foram deixados de lado para que os lábios de Violet explorassem outras áreas do corpo de sua amada. A cada beijo que deixou entre o pescoço e a clavícula Caitlyn arfava, mas quando seus lábios capturaram um dos mamilos chupando levemente os gemidos retornaram, agora acompanhados por arranhões ao longo do dorso tatuado. Enquanto as mãos de Violet passeavam traçando linhas imaginárias pelas curvas da atiradora, buscando seus pontos fracos.

Assim uma das mãos de Vi entrou em contato com seu clitóris fazendo movimentos circulares Cait soltou um gemido mais alto, fincando ainda mais suas unhas curtas nas costas da rosada. Seu corpo parecia estar prestes a explodir, cada pequena parte dele parecia clamar pelo toque de Violet. Conforme os movimentos foram sendo intensificados o controle sobre seu corpo ia proporcionalmente diminuindo. Quando Vi começou a descer sensualmente por seu tronco, espalhando beijos e leves mordidas, Caitlyn sabia que não duraria muito mais tempo.

- Tem certeza de que quer eu continue? – Violet perguntou antes de sua boca entrar em contato com sua genitália.

- Tenho... – Respondeu com a voz baixa, quase sussurrando.

- Então me diz o que deseja que eu faça, Cupcake. – O tom firme e a sobrancelha falhada arqueando definitivamente formaram um dos momentos mais sensuais da rosada na visão de Caitlyn, mesmo havendo muitos.

- Me faz sua... Me fode, Vi. – Sua voz saiu entrecortada enquanto arfava.

- Com prazer, Cupcake.

Os movimentos da língua de Vi em contato com o clitóris de Cait se iniciaram intensos, mas conforme os gemidos da atiradora se tornavam mais altos repentinamente os deixava mais lentos, fazendo Caitlyn rebolar em seu rosto procurando intensificar o contato.

- Para de me torturar, por favor... Eu preciso de você, eu preciso gozar, Violet. – Pediu acariciando os cabelos cor de rosa.

A súplica da atiradora foi atendida rapidamente, Violet começou a movimentar sua língua cada vez mais rápido até atingir um ritmo constante que percebeu agradar a outra enquanto a penetrava com dois dedos, de maneira lenta e profunda. Não demorou muito e Caitlyn atingiu seu ápice se movimentando convulsivamente.

- Sempre soube que seu gosto seria docinho. – Vi disse limpando o rosto.

- Queria ter cabeça para te dar uma resposta inteligente, mas tudo que quero agora é te retribuir o orgasmo que você me deu. – Falou pausadamente tentando recuperar o fôlego.

- Relaxa, descansa um pouco. – Se deitou ao lado de Cait e acariciou seu rosto. – Além de que você não é obrigada a retribuir nada.

- O que te faz pensar que eu quero descanso? – A beijou rolando sob ela. – Eu também quero provar você, Violet.

- Então vai em frente, Cupcake... Me fode. - Disse com um ar petulante que Caitlyn achava terrivelmente sensual.

A atiradora abocanhou um dos mamilos com urgência, descendo uma das mãos até a intimidade já bem lubrificada de Vi. Começou a fazer movimentos circulares no clitóris enquanto intercalava os mamilos. Quanto mais forte sugava, mais alto Vi gemia.

- Cait, chupa mais forte enquanto fode minha buceta. – Gemeu.

Realizando o que foi solicitado, Caitlyn penetrou dois dedos em enquanto seu dedão acariciava o clitóris e intercalava as chupadas nos mamilo de Vi. Em pouco tempo Violet atingiu o orgasmo gemendo o nome da atiradora despudoradamente.

- Desculpa, Cupcake. Parece que não vai ser hoje que você vai sentir meu gosto.

- Quem disse? – Ainda em cima de Vi levou a boca um dos dedos com o qual a havia penetrado. - Parece que não sou o único docinho por aqui.

O gesto reacendeu a libido de Violet. Com uma das mãos agarrou a cintura de Cait iniciando um beijo carregado de tesão enquanto a outra mão passeava por suas costas e sua bunda as arranhando.

- Vamos gozar juntas dessa vez. – Em um movimento rápido Vi jogou Caitlyn contra o colchão.

Encaixaram as pernas envolta uma da outra, como uma tesoura, e começaram a friccionar seus corpos. Os movimentos eram perfeitamente sincronizados, pareciam pressentir cada detalhe do movimento da outra, como imas. Conforme o ápice se aproximava mais rápido seus corpos se moviam. Chegaram ao orgasmo juntas, uma gemendo o nome da outra e caíram exaustas na cama. Em pouco tempo o cansaço as vencera, fazendo-as dormir nuas e abraças.

ConfessionOnde histórias criam vida. Descubra agora