Híbrida em busca da verdade.

Eu Matei ela!

O céu já estava escurecendo e Emilly ainda ainda estava na biblioteca da escola estudando para um trabalho de história, quando Liz apareceu.

- Já falei que você deveria pintar esse cabelo, parece ferruge.

Emily olhou para ela, mas não respondeu, baixou a cabeça e contiou lendo. Isso não deixou Liz nada feliz, ela pegou o copo que estava sem sua mão e jogou em cima de Emilly; Emilly levantou da cadeira, desacredita que aquilo estava acontecendo.

-Mas que droga Liz, porque você nunca me deixa em paz, sempre me atormenta, qual é o seu problema comigo?

- Meu problema, eu não tenho nenhum problema com você, só gosto de me divertir, ainda mais porque você não se defende, então é fácil de mais.

Não satisfeita com o estrago que já tinha feito, Liz foi em direção a Emilly empurrando ela no chão.

- Ninguém gosta de você Emilly, nem seus pais gostavam de você, por isso te abandonaram, porque você não faz um favor pra si mesma e acaba logo com isso.

Emilly começou a ficar com raiva, um ódio tão grande que não cabia dentro dela, ela sentiu seu sangue ferver, ela pegou o braço de Liz e arrebecou ela contra parede, mas foi tão forte que Liz voou para o outro lado da sala e bateu a cabeça com muita força na quina da mesa.

Começou a escorrer muito sangue de sua cabeça, Emilly ficou olhando para suas mãos assustada, como aquilo era possível? Ela chegou mais perto de Liz e viu seus olhos abertos fixos olhando para o nada.

-Liz acorde, por favor acordei, o que foi que eu fiz? Eu matei ela, Liz me perdoe eu não queria.

Emilly chacoalhada ela chorando e a chamando pelo nome, mas nem um sinal de Liz, ela levou sua mão ao pescoço de Liz mas não tinha mais batimentos, ela realmente estava morta.

- Ela está morta, eu matei ela eu matei ela, preciso sair daqui.

Emilly pegou suas coisas e correu para fora da escola,pavor, fobia, pânico todos os sentimentos se expandido pelo seu corpo; ela estava correndo muito rápido, como se estivesse em um carro em alta velocidade, parecia que tinha tomado uma injeção de adrenalina. Ela correu Por 4km até que finalmente chegou em casa.

-Filha o que aconteceu? Por que tem sangue na sua roupa? Você está bem?. perguntou a tia Carmem.

-E-E-Eu matei ela tia, ela morreu, eu matei ela!

Sem entender direito o que estava acontecendo Carmen ficou desesperada e começou a gritar pro seu marido.

-Rogger, Rogger vem aqui agora.

-O que foi mulher? Porque está gritando desse jeito? Emilly, o que aconteceu com você? Você está bem?

-Não tio, eu não estou bem! E-E-Eu matei ela, nao queria matar ela, ela me deixou irritada e então...

-E então o que Emilly? O que foi que você fez? Perguntou a Carmem.

-Calma Carmem, assim você vai deixá-la mais nervosa, vá buscar um copo de água com açúcar pra ela, e aproveita e pega um pra você também.

Carnen voltou com os copos de águas, se sentaram no sofá, esperando uma explicação.

-Emilly, agora respira fundo e conte para mim e para sua tia o que realmente aconteceu e com todos os detalhes possíveis.

Chorando, Emilly tentou acalmar sua respiração para conseguir falar o que acontecido.

-Eu estava na biblioteca, estudando pro trabalho de história, quando Liz apareceu, ela começou a falar mal do meu cabelo, eu ignorei ela e continuei lendo meu livro, mas ela não contentou e jogou um copo de suco em cima de mim; Eu levantei e perguntei o porquê ela fazia isso comigo, ela falou que era divertido e começou a falar que ninguém me ama, que por isso que meus pais me abandonaram, que eu deveria acabar logo com isso, não sei bem o que ela quis dizer, mas acho que ela estava falando pra mim tirar a minha vida. Foi quando eu peguei o braço dela e arremecei ela contra a outra parede, eu não sei como eu tive força pra fazer aquilo, ela bateu a cabeça na quina da mesa.

Emilly lembrou dos olhos dela fixos para o nada, e começou a chorar novamente.

- E então eu cheguei mais perto, os olhos dela estavam abertos fixos olhando para o nada, verifiquei os batimentos mas não tinha nada. Ela estava morta, eu a matei, foi minha culpa ela está morta, eu sou um mostro, eu mereço morrer.

-Calma filha, pelo que você falou foi um acidente, você não fez de propósito. Falou o tio.

Carmem estava tão chocada com o que tinha acontecido, que não foi capaz de falar nada, ela abriu a boca para tentar falar algo, mas nem som saiu de sua boca.

- Tio eu fui muito forte eu consegui arremecar ela do outro lado da sala e ela tem o meu tamanho e acredito que o mesmo peso. Eu corri 4km em 3 minutos. Como explica isso? Isso não é norma, eu não sou nornla; tem alguma coisa de errada comigo, eu sou um monstro. Eles vão me prender né, sou menor de idade mas todos vão saber e se eu for presa, imagina todos sabendo que eu matei aquela menina.