Capitulo 1: Piloto

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         O reino Delyon era marcado pelas grandes festas circenses com animais ferozes. Nessas festas os reis sempre entregam uma das novas gerações de ligres¹ para alguém que participar do sorteio. Em uma dessas comemorações, Seraphine Jhones estava na sua quitanda quando recebeu a ilustre presença do rei.

¹Ligre: Mistura entre leão e tigre.

— Vossa Alteza — se curvou sobre a Majestade — é um prazer ter você aqui na minha barraquinha. Aceita um churros? Por conta da casa.

— Claro que sim. Você é uma mulher muito linda aliás, qual seu nome? — disse o rei Louis já encostando nas madeixas ruivas da plebéia.

Naquela hora, aquele homem todo vestido formalmente fez o inacreditável. Encostou seus lábios naquela pebleia, violando ela.

— O que é isso? — pergunta a mulher assustada com a situação.

— Não diga nada, eu sou a Majestade e você deve seguir minhas ordens.

E foi nesse segundo que Seraphine se desesperou, estava desolada, com seus vinte e dois anos ela foi obrigada a entregar seu corpo para o Rei Louis.

⚠️AVISO: Liberado para ler abaixo.⚠️

Alguns meses depois a rainha havia descoberto as traições que sofria com o rei, decidiu se vingar. Ela descobriu o perfil de cada uma das amantes e mandou os cavaleiros matarem elas e os filhos com sangue real. Todos no reino estavam desesperados, pois se achassem uma delas ganhariam uma boa quantidade de dinheiro.

Seraphine em prantos conversa com sua irmã, que dá uma oportunidade:

— Phine, não se esqueça do filho que está aí dentro. Você não pode se arriscar. Devemos fugir para o moinho que temos nos campos floridos, e garantir a vida para o bebê.

— Teríamos que atravessar a grande ponte, um guarda nos mataria até lá.

— Relaxe, eu tenho outro plano: Iremos na minha carroça, você irá escondida e eu na frente. Se perguntarem o porquê estou fugindo, direi que fui buscar uma das mulheres que fugiu pela floresta.

— Errada você não estaria Scarlet... Vamos tentar amanhã cedo, a ponte fica mais vazia.

Naquela noite Scarlet e Seraphine arrumaram todas suas malas e prepararam o cavalo, estavam prontas para prosseguir e começar uma nova vida as ocultas. Na manhã seguinte elas já estavam saindo pela ponte, sem ser parada por nenhum guarda Scarlet apenas seguiu viagem, chegando no moinho que antes viviam.

— Élémentaires, protégez mon fils et ma sœur². — rezava Seraphine para os deuses elementais.

²Tradução (usando o tradutor): Elementares, protejam meu filho e minha irmã.

— Estamos quase chegando irmã! Para descontrair, você já sabe o nome do seu bebê?

— Carl ou Laila. Mas será que vou conseguir fazer o parto sem nenhuma ajuda médica? Já estou com um barrigão e nem completei sete meses sequer.

— Claro que vai, o bebê que é enorme, mas vai vir rapidamente para o mundo conhecer a titia haha.

— Tomara...

Um mês depois, se ouvia gemidos vindo daquele celeiro, com oito meses incompletos nasciam três crianças, e não uma como foi esperado. Uma alegria enorme a Scarlet, que ficou sem graça ao tirar os olhos das crianças e olhar pra sua irmã.

— Seraphine? Seus filhos nasceram! — dizia Scarlet sem respostas — Irmã!?

Sem os devidos preparos, Seraphine havia morrido após o parto. A morte dela gerou não só as três crianças e também um brilho no quartzo preso ao seu colar. Aquele brilho aumentou e iluminou todo o local, se transformando em quatro pequenas jóias brilhantes.

Scarlet teria se jogado no chão, alimentando cada vez mais os gritos dos bebês. Ela estava desolada e solitária sem sua irmã que acompanhou ela a vida toda, a pessoa que protegeu ela dos homens maldosos e dos maus olhares estava ali falecida, com três crianças ao seu redor.

— Eu irei te honrar Seraphine. Você fez de tudo por mim e eu farei de tudo pra ter você de volta.

Desesperada, ela teve uma decisão prematura: Dar duas das crianças para pessoas do reino, e ficar com apenas uma. Os nomes ela deixou amarrado com o cristal em cestinhas, com um cartãozinho para os futuros pais das crianças, junto com algumas informações.

— Louis, em homenagem ao filho da puta do seu pai, você estará predestinado a atacar a pessoa que destruiu a vida da sua mãe, mas te deu a vida

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— Louis, em homenagem ao filho da puta do seu pai, você estará predestinado a atacar a pessoa que destruiu a vida da sua mãe, mas te deu a vida. — colocou ele na cesta e o recadinho, com uma das pedras — Laila, destinada a unir essa família novamente e cumprir o desejo de Seraphine: cuidar dos seus irmãos. — pegou as cestas e colocou na carroça, deixando pra trás o corpo e a outra criança.

Scarlet foi direto ao reino com os recém nascidos, deixando Louis com um casal de camponeses que todos conheciam por serem inférteis, e Laila com uma mulher aparentemente bem financeiramente. É loucura entregar crianças para pessoas totalmente desconhecidas, mas ela acreditava que tudo ficaria bem e daria tudo certo no final. Um dos problemas estava resolvido, agora faltava enterrar sua irmã e cuidar do pequeno Carl.

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