Capítulo Trinta e Dois

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Han Sei deitou na cama primeiro e eu estava saindo do banho com uma toalha na cintura, peguei uma cueca preta box no guarda roupa e vesti.

Logo em seguida pulei na cama ao lado do meu namorado. Apesar de sermos um casal quase nunca podíamos agir assim,  estávamos sempre  trabalhando e hoje na nossa folga passamos o dia com nossa visita.

- Por que não pega uma marreta e destrói a cama de uma vez, tem noção do quão pesado você é? - Han Seo fala nervoso.

Começo a rir, não entendo o motivo dele sempre ser tão duro comigo. Mas eu não ligo apenas o puxo para perto de mim o envolvendo em meu abraço. Ele está me fitando de pertinho com olhar de quem não confia em mim.

- Está estressado amor ? - pergunto.

Ele ainda não parece estar acostumado a me ouvir o chamando de modo carinhoso e eu gosto disso. Sua expressão parece de alguém que foi atingido por algo inexplicável.

- Você me deixa estressado. - ele resmunga.

Beijo sua testa suavemente e com certa rapidez.

- Ainda está estressado?

Sua expressão agora é de quem vai me mandar tomar no...

- Você é uma criança? - ele pergunta nervoso.

- Eu sou afinal não sei nada sobre a vida, tudo que eu sei é que amo você. - falo baixinho.

Agora não tem para onde escapar ele cedeu seus olhos se suavizaram junto com sua expressão. Então eu o beijei nos lábios apenas deixando um selinho curto.

Seus olhos ainda me parecem surpresos como se nunca tivéssemos feito isso antes. Parecia mesmo que nunca fizemos isso antes, éramos tão novatos em levar uma vida normal. Não saber como agir, como falar ou se expressar.

Mesmo com sua habilidade de saber o que eu sinto muitas vezes parecia que Han Seo conseguía me compreender. Na verdade eu acho que ele anda confuso sobre si mesmo. Afinal ele também não levou uma vida normal.

A boca e Han Seo veio de encontro a minha e dessa vez o beijo foi sério, coisa de gente grande. Segurei sua nuca adentro minhas mãos em seus cabelos a medida que sentia sua língua penetra meu interior.

Nossas bocas pareciam estar tão desesperadas por isso. As mãos dele se adentraram pelas minhas costas até descerem pra minha bunda onde ele apertou imediatamente. Me assustei um pouco com essa ação porém lhe deixei apenas um sorriso voltando a o beijar.

Ele me moveu de modo a ficar por cima de mim e isso me deixou louco. Afinal agora ele esta no meu colo com a mão apoiada no meu peito. As vezes eu esqueço como esse garoto é forte quase me assustei quando vi que ele mudou nossas posições.

Minha mãos adentraram sua camisa e a jogaram fora com certa rapidez eu já estava só de cueca então não precisava me preocupar. Assim que joguei sua camisa longe ele se inclinou sobre mim me beijando mais um vez.

- O quanto você acha que eu te amo ? - ele me perguntou.

- Eu não faço ideia, não posso sentir suas emoções. - falo brincando.

A expressão dele se fecha com essa piada e ele me dá um tapa na testa.

- Aí, que porra Han Seo? - reclamo

- Eu te amo o bastante pra fazer qualquer coisa, qualquer uma que seja preciso pra te manter comigo. Nessas horas não ligo pra leis e códigos de moral escrotos eu só quero amar você. Eu vou amar você independente de qualquer coisa.

Seus olhos pareciam intensos e naquela noite os vizinhos que nos perdoem mas após tirar as peças de roupas começamos a lutar de uma maneira bem erotica naquela cama. E fizemos barulho, a cama fez  barulho.

Foda se tudo, foda se o mundo quando eu estiver com ele, ele será a minha prioridade. Ele será o meu guia minha luz e a minha estrada. Eu vou viver por ele e morrer por ele. Estaremos sempre juntos, sempre juntos.

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