Feitos de Aço

Mãos de Aço

Notas Iniciais:

DECLARO AQUI QUE COMEÇAMOS OFICIALMENTE NOSSA HISTÓRIA.

E ai, querides, tudo certo? Porque eu 'tô VIBRANDO. Nem quis esperar uma semaninha pra postar.

Vamos pra alguns comentários antes de tudo:

Prieiro, o estilo é 99% cyberpunk. Estarei trabalhando algumas coisinhas diferentes do estilo original mas num geral é a mesma vibe futurista caótica que vocês conhecem (e que eu demorei séculos pra ter coragem de começar)!

E segundoooo, estou SUPER nervosa e animada pra essa fic. Sabe...é a primeira vez que deixo os romances usuais de lado e saio da minha zona de conforto desse jeito, então são muitas emoções. Até planejei o plot de cabo a rabo pra não me perder, fiz fichas inteiras! Então estou superotimista (mas nervosa kk).

Planejei 7 atos pra ela e tentarei cobrir um em cada capítulo, então...em tese, a história teria entre 7 a 10 capítulos grandes (de 6 a 10k de palavras? Não sei ao certo, mas estimo mais ou menos isso).

Espero que vocês gostem e deem amor a Feitos de Aço! Ela está sendo um divisor de águas pra mim KSKSKSK

Enfim, agora que começamos oficialmente e eu dei minhas notinhas iniciais...podemos começar né? Passem um café, coloquem sua playlist pra tocar e aproveitem!

Boa leitura ;) 

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15 de julho de 2175. Sábado.

Chuva.

Muita chuva caía do céu daquela cidade suja. Os pés batendo contra o metal e o ofegar esbaforido do rapaz, que corria nas pontes que interligava os prédios brilhantes e distorcidos, mal podiam ser ouvidos.

Três, talvez quatro homens moribundos o perseguiam. Sabia que estavam logo atrás. Naruto os ouvia. Sentia a ira deles queimar sua nuca.

Com as roupas cinzas e pesadas tapando o rosto, escorregando pela ponte molhada, Naruto agarra o corrimão da escada e pula em direção ao próximo andar, que ficava logo abaixo. Rápido e ágil, como aprendeu a fazer durante todos aqueles anos.

O sorriso rasgou no rosto quando ouviu os fracassados atrás de si gritarem e escorregarem lá pra baixo. Lá, nas ruas poluídas e negras do que era a cidade. A cidade que Naruto aprendeu a sobreviver e a odiar.

A visão estava embaçada pela água que escorria do seu cabelo. Os ventos eram tão fortes que trazia toda a chuva e sujeira direto pro seu rosto. Mas não sentia frio, estava fervendo por dentro.

Corria com toda a força das pernas em um dos corredores laterais de algo que algum dia foi chamado de prédio.

A noite era negra, mas os edifícios em volta, brilhando com o neon dos telões enferrujados e das propagandas pornográficas, o permitiam ver um pouco dos corredores distorcidos. Ninguém pisava ali à muitas, muitas rotações.

Tomou a coragem de olhar pra trás a tempo de avistar outros dois homens no final do corredor, vindo na sua direção e segurando coisas pesadas capazes de fazer um belo estrago no seu rosto. Já na sua mão, Naruto carregava um cilindro metálico luminoso extremamente valioso, e que custava uma grana bem legal (se você soubesse bem pra quem vender). Ele não abriria mão daquilo tão fácil. E os homens, putos pra caralho por terem sido roubados, também não.