Prólogo

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Jaemin acordou zonzo, sua cabeça doía e as pálpebras pesavam, quase fazendo-o voltar a fechar os olhos

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Jaemin acordou zonzo, sua cabeça doía e as pálpebras pesavam, quase fazendo-o voltar a fechar os olhos.

Uma luz amarelada balançava acima de seu rosto, causando barulho de algo enferrujado. O silêncio - apesar disso - era tanto, que podia ouvir sua respiração se regulando ao passo que começava a despertar completamente.

Inclinou seu corpo para frente, sentando-se desconfortável na maca com lençóis brancos e desgastados, estava vestindo um macacão de manga longa da mesma cor, e olhando em direção ao que deveria ser seus pés, notou outra espécie de maca.

Havia um garoto nela.

Jaemin não lembrava como tinha ido parar ali, não recordava de nada que não fosse coisas comuns: seu nome, data de nascimento, de onde era e seus gostos pessoais. Tirando isso, o resto era uma completa interrogação.

Depois de alguns consideráveis segundos, se levantou e caminhou devagar até a outra cama, o garoto deitado aparentava ter sua idade, tinha traços orientais - o que o dava esperança de ainda estar na Coréia -, cabelos castanhos, pele bronzeada e pintinhas espalhadas por todo o rosto. Logo abaixo em seu macacão, idêntico ao de Jaemin, estava uma foto e um crachá de identificação.

Lee Donghyuck.

Ano: 2000
Ressonância: 1.000 - (Terceiro)
Lote 7
Neo 4
Dreamer 3

Franziu o cenho ao ler a ficha do desacordado. O que diabos deveria ser Neo, Ressonância, Lote e Dreamer?

Jaemin notou que também tinha um crachá preso em sua roupa, do lado esquerdo de seu peito, com cuidado fez um pequeno esforço para lê-lo.

Na Jaemin

Ano: 2000
Ressonância: 3 = X (Último)
Lote 7
Neo 5
Dreamer 3

— Onde estamos? — uma voz assustou Jaemin, fazendo-o largar o crachá.

Lee Donghyuck encarava seu rosto, procurando indícios de que fosse uma ameaça, mas não vira nada naquele garoto de fios loiros com duas mechas azuis e expressão assustada.

— Eu não sei. — a voz de Jaemin falhou e ele tentou se recompor.

Donghyuck suspirou, assim como Jaemin, não fazia ideia de onde estava, nem quem era o menino ao seu lado.

Sem ter muito o que fazer, analisou o cômodo: a temperatura era fria, com tons claros em todas as paredes, duas macas, nenhuma janela e um suporte com duas fotos penduradas, nada acolhedor.

Tentava desvendar o que tinha por trás de uma cortina branca no extremo da sala quando seu corpo ficou imóvel e automaticamente dirigiu-se para Jaemin.

— Temos que sair deste lugar antes de tentarmos descobrir por que viemos parar aqui, e se você realmente quiser isso, precisa pensar bem em todas as decisões que vai tomar a partir de agora. — ditou seriamente, depois de longos minutos em silêncio.

Era estranho ver a mudança no comportamento de Donghyuck, de hora para outra até mesmo sua voz parecia ter alterado.

— E o que te faz pensar isso? — Jaemin cruzou os braços, desconfiado. Donghyuck parecia confiante demais ao falar aquilo, e a situação não era das mais motivadoras.

Foram mais alguns segundos para a resposta vir.

— Eu não sei.

Lee relaxou a postura e estalou o pescoço, parecia ter voltado à órbita.

— Mas alguém disse.

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