Eu achei que eu fosse morrer hoje

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Pov Callie.

Eu pensei que depois de Sof meu pai não surtaria se eu engravidasse de novo, mas eu estava enganada.

Olhei para a cara de todos, e o único sério era meu pai. Ele se sentou novamente e passou a encarar a Arizona.

- Que bebê?- Mark perguntou soltando uma gargalhada.- Bebê só a Sofia.

-Eu já sou uma mocinha.- minha filha se defendeu.

- Callie treina de fazer bebê desde os ......

- Chega ne, Mark.- o interrompi.

-Com a Arizona é desde os 16.- Meredith disse entrando na gargalhada também.

Meu pai ficou em silêncio por cerca de 15 minutos. Ouvindo Meredith e Mark fazendo  piadinhas sobre a minha vida sexual.

- Aquela escola alí tem história. - Meredith falou.- O banheiro então.

- Sofia foi feita no vestiário da quadra... - Mark continuou colocando pilha.

- "Sexo de despedida" - Mer voltou a falar.

- Eu vou matar essa garota.- ele se levantou enfurecido.

- Papa.- Aria se levantou.- Se o senhor não foi pra África atrás dela, vai agora que elas estão quase casadas?

- Agora ela está mais perto.- Ele falou e a Ari apertou meu braço.

- Senhor Torres...

O pai de Arizona tentou falar mas meu pai não deixou. Ele começou a xinga-la em espanhol, coisas que eu não gosto nem de repetir. Sofia sabia o básico do espanhol e estava assustada com o tanto de palavrões que meu pai falava.

Mark, Lexie, Mer, Addie, Tim, Carol e os senhores Robbins estavam todos confusos e sem entender o que me pai falava.

- Abuelo, falar palavrão é errado.- Sof chamou atenção dele.

Arizona não falou uma palavra desde que meu pai começou a surtar, e eu tenho certeza que se ela pudesse entrava dentro de mim.

Engraçado que pra implicar comigo na escola ela não tinha medo, se eu soubesse chamaria o meu pai e acabava com a graça dela bem rápido. Gargalhei com o meu pensamento.

Depois de muita conversa consegui convencer o meu pai a não deixar os netos dele órfãos.

-Minha conversa com você ainda não acabou, loirinha.- usou um tom ameaçador antes de ir embora.

Mark implicou com a Arizona o restante da noite e todos entramos na pilha junto.

(...)

- Eu achei que eu fosse morrer hoje.- Ela falou ao sair do banheiro somente de toalha.

- Você deveria ter ficado na minha frente, e não o contrário.- falei rindo ao lembrar da cena.- A grávida frágil sou eu.

- Ta decidido, eu não vou mais tocar em você.- falou em tom sério e eu a olhei sem acreditar.- Estou falando sério, eu tenho amor a vida.

- Arizona, isso não tem um pingo de graça.- falei me levantando.- Eu tenho minhas necessidades.

- E eu tenho amor a vida.

Eu não sabia se aquilo era sério ou não, e esperava que ela estivesse brincando comigo.

Eu, com os hormônios a flor da pele, sem sexo?

Só podia ser brincadeira.

Tomei um banho calmo e relaxante. Eu
estava sentindo que o bebê estava agitado dentro de mim e isso me assustava.

Hate turns to love Onde histórias criam vida. Descubra agora