Ela estava ali...

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Era sábado e eu não iria trabalhar hoje, mais um motivo pra ficar até tarde na cama. Porém, algo bizarro aconteceu. Eram apenas sete e alguma coisa da manhã, quando acordei, super disposta. Tomei um banho vesti roupas confortáveis e sai com bart paranha caminhar um pouco com ele. Com os fones de ouvidos conectados e caminhando por aqui perto, me permito ser simpática com os vizinhos.

— Bom dia. - falo para uma mulher que entrava em seu carro. Não tinha muitas pessoas a essa hora da manhã na rua, principalmente por ser sábado. Bom, uma fato sobre meu cachorro: ele é muito, doidão então ele ama pessoas mesmo não as conhecendo então ele inocentemente ele avança nelas.

E foi oque ele fez quando viu uma bicicleta do outro lado da rua. Ele simplesmente correu em direção a bicicleta e eu fiquei em choque na rua. Meu coração estava acelerado e minhas pernas tremendo pra caralho!

— Meu cachorro, seu idiota! - berro indo em direção a eles. O cara felizmente jogou a bicicleta pro outro lado não pegando no meu doguinho. Respirei fundo. O afobado do meu cachorro se jogou em cima dele o lambendo todo.

— Olha aqui dona, não precisa xingar. Seu cachorro tá bem. - ele diz. Coloco a mão na cintura e semicerro os olhos.

— Eu sei... Agora pode me devolve ele? - ele se levanta e me deu o cachorro no colo. — E você... Ah. - solto um suspiro frustada e reviro os olhos. Não consigo dá uma bronca nesse cachorro. — Valeu, por... Sabe, isso aí que você fez.

— De nada. - ele levanta a bicicleta. Agora olhando bem, o cara é bonitinho. Tem aquele cabelinho do bieber 2014, é ruivo dos olhos claros.

— Vêm cá, você é daqui? - atrevo-me a pergunta.

— Ah, sim. Moro aqui desde pequeno. Ou seja fazem uns 24 anos. - ele diz. Deus... Porque nunca vi esse bonitão, por aqui?

— Ah, bem eu tenho que ir. - falo.

— Qual seu nome? - perguntou. Meu celular começou a toca. Era a minha mãe.

— Anh, Mia. Bem, como eu disse preciso ir. - falo apressada, sem nem esperar mais por uma resposta dele saio apressada atendendo a ligação.

Mia? Onde você está?

Em um cativeiro, mãe.

OQUE? MIA VOCÊ TÁ BEM? - seguro o riso. Forço um pouco a respiração, ficando ofegante.

— Mãe... - a chamo chorosa.

Mia, quem te sequestrou? - subo os degraus da varanda mas postas dos pés. Sorte que eu não tinha ido muito longe. — Mia? - abro a porta com tudo, caindo no chão. Meu celular foi pra um lado, se abrindo todo e Bart pro outro latindo assustado. E eu, tinha batido a boca no chão.

Minha mãe que estava de costas na escada, lentamente se virou. Sorri pra ela, com a boca cheia de sangue.

— Bom dia! - falo sentindo o gosto de sangue. Minha mãe coloca a mão na testa e olha pra mim, desacreditada.

— Cativeiro, Mia... Ta brincando com a vida, menina. - ela vem até mim. Me sento no chão e ela se abaixa, jogando meus lábios pra cima e olhando minha boca. — Cortou a gengiva, nada de mais.

— Posso ir lava? - falo com a voz baixa.

— Deve! - ela responde enquanto, fecha a porta e em seguida vai até o cachorro vê se ele esta bem. Enquanto isso, subo pra lava minha boca.

[...]

— Que besteira Mia! Tantas meninas, sonha em colocar preenchimento labial, e você consegiu de graça! - minha mãe diz. Semicerro os olhos. Não tinha apenas cortado a gengiva mais sim, meu lábios de cima. E agora eu estou com um puta lábio gigante. — Deixa isso pra lá menina, daqui a pouco isso tá melhor. - ela diz. Me jogo na cama. — Venha, vamos comer alguma coisa. - descemos. Antes de entra na cozinha, pelo vidro da porta vejo um carrão preto chegando, vindo na direcção daqui.

Como sou curiosa, fiquei espiando para vê quem era. O carro parou na casa do lado e ninguém saiu. Novos vizinhos?

Min Yoongi ; Portland - Algumas horas antes.

Pegamos todas as malas e agora eu estava alugando um carro. Depois de uma grande burocracia finalmente eu estava com "meu" carro. Colocamos as malas e finalmente partimos. A viagem tinha sido longa e cansativa, Luna olhava tudo como uma criança animada.

— Aqui é tão lindo! - ela diz. Sorri.

— É sim. - falo com um sorriso no rosto, concentrado no trânsito. Ela repousou a cabeça no meu ombro e suspirou.

— Falta muito para chegar?

— Hum, acho que só uns 15 a 20 minutos. - falo. Ela ficou em silêncio e não disse mais nada. Provavelmente dormiu. Estávamos perto de chega em casa, eu já podia vê a casa do Centro que era da família Anderson. Não tinha mudado nada, apenas a pintura que antes era vermelha agora está verde escuro. Meu coração estava a mil.

Estaciono o carro em frente a minha casa. E agora é hora de acordar Luna.

— Amor ? - a chamo. Ela levantou a cabeça devagar e me olhou com um sorriso meigo.

— Chegamos!? - afirmo com a cabeça com um sorriso de lado. Ela saiu do carro olhando as casas ao redor. — Uau. - desço do carro e meu olhar foi direcionado a casa do lado. Passo a mão nos meus cabelos e dou a volta no carro indo até ela. — Vamos entrar. - ela me puxa subindo as escadas. Tiro o molho de chave do bolso e abro a porta. Estava tudo limpo e arrumado, os móveis eram outros e a cor também.

— Uau! - ela diz enquanto, explorar a casa. Mas uma coisa que eu nunca esqueci foi: a casa na árvore. Será que ela ainda tá lá?

Antes que eu vá até a cozinha Luna me chama do andar de cima. Mas específico no meu antigo quarto. Não tinha mais nada, meu ali. Era tudo novo. A janela... O quarto de Mia estava diferente, agora não tinha várias coisas coladas na parede, tinha apenas um desenho de ondas. E sua cama... Fico sem saber oque fazer quando a porta do quarto dela se abre. A porta vai se abrindo e nossos olhares se interligaram.

Tudo ao meu redor, tinha parado.

Ela estáva ali...

Totalmente diferente,

Mas tava ali...me olhando da janela do seu quarto.

— É bom te vê Mia... 

Garoto ki-suco - Min YoongiOnde histórias criam vida. Descubra agora