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Após prender uma dupla de ladrões que assaltavam uma joalheria, Ladybug e Chat Noir se encontravam mais uma vez sob a torre Eiffel.

Mesmo tendo já muitas vezes parado para admirar a cidade dali de cima a noite, os heróis nunca se cansavam da vista majestosa.

Estava tudo tranquilo, até Chat fazer uma pergunta um tanto que aleatória.

— Ladybug, você sabe o que acontece quando você utiliza o seu talismã sem ser em batalha? Sabe, ele te ajuda a vencer as lutas contra os vilões, mas e quando não existe vilão para ser derrotado?

Ela ficou analisando a pergunta, pois até aquele momento nunca havia pensado em tal façanha.

— Bom... — ela disse olhando para ele — o talismã sempre me ajuda a resolver meus problemas nas batalhas. Talvez ele me ajude a resolver um problema pessoal, ou algo assim.

— Beeem... você não usou o miraculous hoje, bugaboo — ele disse olhando para ela cheio de esperanças a curiosidades. — Tenta! Por favor! — ele disse com voz de um gatinho manhoso.

— Não, Chat! Os miraculous devem ser usados apenas para salvar a cidade. Você sabe muito bem disso — então deu ombros olhando novamente para a vista e completou. — E é como dizem, a curiosidade matou o gato.

Logo Chat fez cara de deboche e pôs a mão sobre o peito.

— Ladybug? Fazendo piadinhas de gato? Nunca imaginei ver isso acontecer em nenhuma das minhas 7 vidas.

Assim, os dois começaram a rir sozinhos. Porém, ladybug logo fechou a cara quando chat continuou insistindo no pedido.

Em certo momento da noite, Ladybug cedeu ao pedido do gato.

— Tá! Chega! Eu vou testar ok? — disse ela rendendo-se.

Ao dizer isso chat se levantou empolgado. Ele ficou de frente para ela, esperando atentamente.

— Miraculous Ladybug!

Assim que ela disse isso, uma foto estranha caiu em suas mãos.

(Obs: desculpa a qualidade ruim, mas eu tive que procurar ep por ep no YouTube até achar a maldita foto e tirar print

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(Obs: desculpa a qualidade ruim, mas eu tive que procurar ep por ep no YouTube até achar a maldita foto e tirar print. Por isso a qualidade ficou assim. Mas a foto é a montagem que a alya faz em Lady-wifi)

Logo que vê a imagem, ladybug fica confusa. Ela se lembra muito bem do dia em que dia melhor amiga lhe mostrou essa sua montagem. Na época achava maluquice de sua amiga, mas assim que viu Chat brilhando em vermelho com bolinhas pretas, não achou que a amiga era tão maluca.

Ao ver a confusão estampada no rosto de ladybug, Chat pegou a fotografia da sua mão e logo ficou pálido.

— Chat...? — Ladybug disse, quase desesperada.

— Oi... eu sei o que você vai perguntar... — ele disse olhando para o chão, agora não mais pálido, e sim, corado. — sim, sou eu.

Então ele levantou o rosto e os dois ficaram se encarando. Enquanto isso, a brisa noturna de Paris silenciava o barulho que os brincos de Ladybug faziam.

Enquanto ficava parada olhando para Chat, sua cabeça estava a mil por hora.

Ela não conseguia parar de pensar em quanto os dois são totalmente distintos, mas ao mesmo tempo, parecidos.

Por mais que Chat pudesse ser mais aberto, sem a pressão do pai, no fundo, Adrien era como Chat.

Brincalhão, mas sabe como ser sério quando precisa. Adrien está sempre preocupado com o bem estar dos amigos, assim como Chat se preocupa e a proteje durante as batalhas.

Os dois são incríveis, e por mais que ela esteja apaixonada por Adrien Agreste, saber que ele ao mesmo tempo é Chat Noir só a deixava mais admirada.

Assim que tocou o 5º e último alarme de seu brinco, significava que ela tinha menos de 1 minuto.

— Ladybug, podemos conversar sobre isso depois — Chat finalmente quebra o silêncio alertando-a. — Você precisa ir agora. Ou vai se transformar. E acho que já basta de revelações por hoje né?

Mas ela não o deu ouvidos e continuou ali, até finalmente se transformar em Marinette de novo.

Chat, por impulso, virou o rosto durante o brilho, mas não ousou olhar para ela.

— LADYBUG! CORRE! Eu não posso saber sua identidade, lembra?!

Mas então ela fez algo surpreendente.

Ela se aproximou dele e com uma de suas mãos virou seu rosto delicadamente para que ele pudesse vê-la.

Assim que viu a verdadeira identidade de sua lady, Chat ficou corado e boquiaberto.

Ele não conseguia parar de pensar que a garota que amava na verdade era sua colega de classe. Mas depois de ligar os pontos, ele percebeu que fazia total sentido.

Não só pelas suas fisionomias serem parecidas, mas pelos seus valores. As duas lutam, cada uma de sua forma, para tornar a vida dos outros ao seu redor melhor, e sempre quer vê-los sorrindo. As duas não hesitam em ajudar alguém que precise e se impõe quando acham que algo está errado e deve ser consertado.

Na mente de Chat, ou Adrien, ele não poderia estar mais feliz com a decisão do mestre Fu sobre quem deveria ser a Ladybug.

— Você devia se perguntar antes de tudo, "porque o talismã enviou essa foto para me ajudar?" — Marinette começou.

Enquanto o loiro se transformava em Adrien novamente, começou a se questionar sobre isso.

— Bem, — ela começou a se explicar — gosto de você, Adrien Agreste. E saber que você é o Chat Noir só me deixa mais admirada e apaixonada por você. E espero que mesmo sabendo agora quem eu sou de verdade, você ainda goste de mim como gostava da Ladybug.

Assim que ela terminou de dizer essas palavras, Adrien a puxou pela cintura e sem que ela tivesse tempo para reagir, a puxou para um beijo terno. Com isso, Marinette soube exatamente o que ele quis dizer, mas ainda assim, ele não quis deixar dúvidas.

— É como você disse — Adrien começou a falar quando separaram-se do beijo e apenas ficaram olhando um para o outro cheios de admiração, ainda com seus rostos quase colados. — Ao descobrir sua identidade, eu não podia estar mais feliz ou apaixonado por ser você.

Então novamente a puxou para um beijo, mas dessa vez, calmo e tranquilo, mesmo com seus corações a mil por hora de felicidade.

E por um bom tempo eles ficaram ali na torre Eiffel: admirando a bela vista de Paris. Sentindo a brisa noturna em seus rostos. E hora ou outra roubando beijos um do outro.

Assim a noite foi passando sem mesmo eles perceberem. Mas ainda assim eles não se importavam. Naquele momento estavam juntos, finalmente, e queriam degustar de cada segundo daquele raro e sonhado momento.

TalismãOnde histórias criam vida. Descubra agora