A obra não pode parar.
É o que todos dizem,
Seguimos em um ciclo de produção initerrupto.
E eu sou um deles.Informação, influência, modismos e tendências...
Lá se vai uma nova construção de mim
Mas, e a antiga e a atual?
Afinal, quem sou eu no agora?
Eu não sei.Perdida em mil máscaras
Em mil versões incompletas e mal trabalhadas de mim.
Será que já fui finalizada alguma vez?
Eu não sei.De vez em quando sou nostálgica,
Volto ao passado com saudade do que era antes.
As vezes viajo ao futuro, querendo saber quais as versões que serei.
Mas e o presente?
Eu não sei.Eu quero me desfazer,
Começar do marco zero
Me construir sozinha
Sem a marcas, sem influências
Quero ser só eu mesma e mais nada
Porque se alguém me perguntar atualmente quem sou eu
Sem sombras de dúvidas eu direi:
Eu não sei.
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Gravidade
Poetry1. Força de atração que faz com que os corpos não flutuem no espaço.