As fotos foram tiradas e passavam por fase de alteração dos meta dados, talvez tais provas criadas nem fossem solicitadas mas era melhor previnir. Max parecia nervoso, o suficiente para resultar em mãos suadas.
— Ta com medo de que agora?
— Eu estou bem, só preciso beber alguma coisa! - Max diz e sai indo em direção a cozinha.
— Ae... Como tem tanta certeza que a policia vai vir atrás de você? - Hoong pergunta.
— A menina não apagou as mensagens, eles vão no máximo me interrogar nada de mais, quero tudo liso pra não terem suspeitas maiores...
— Então tudo isso é por que... Você "acha" que pode virar suspeita?
— Previnir nunca é de mais, e também é óbvio... - Sorri.
Ouvi sussurros dos outros o que realmente me irritou
"Ela é maluca? Pode ta pondo todos nos em risco por algo incerto"
— Acho bom... Vocês só fazerem o trabalho de vocês! - respirei fundo, e fui até a cozinha.
Não deixei transparente mas por dentro a ansiedade me deixava apreensiva, eu sei o que iria acontecer e o meu medo era que os planos para os planos não saísse como deveria, todos o cenários que montei tem muitas variantes e fiz o possível para pensar em cobrir cada uma delas, minha cabeça doía, e ouvir desaforos não estava nos planos.— Eles não acreditam na sua intuição... Mas eu conheço bem isso! - Ele da outro gole no, Café?
— Max... Por que você ta tomando café?
— Acabou o whisky! - Ele faz bico bagunçado os cabelos.
— Vamos ficar bem, não precisa desse pânico todo! -falei firme apesar de fugir de minha capacidade, apesar de fazermos isso a anos um homicídio primário e mal planejado pode acabar com tudo.
Pensei em como isso tudo poderia ser evitado se tiver uma próxima vez, talvez fosse bom ter um diário.Voltei a sala com um "ok" dado por um dos irmãos de Hoong.
O telefone de um deles toca e é passado para Hoong que fez uma cara um tanto suspeita.— Precisamos ir agora...
Não perguntei do que se tratava mas com certeza faria isso depois.
(...)
Já passava das duas da tarde e Max ia e voltava no mesmo caminho incessante de um sofá a outro.
— Quer abrir o chão ou prefere que eu abra sua cabeça? - perguntei.
— Eu to ansioso ok? Você pode ter errado né? A polícia não vai vir te interrogar por causa de uma mensagem... Né?
A campainha toca, nos olhamos e então fui atender com a maior cara lavada.
— posso ajudar? - perguntei.
— Desculpe... Mas você é a Lia Lee Chong certo? - O policial pergunta.
— Sim, sim, querem entrar? - Sorri.
— Não, obrigado viemos por conta de uma suspeita de assassinato...
— Assassinato... Poderia me explicar melhor? - Fiz meu teatro surpresa e meio assustada.
— Nessa carta de intimação tem as informações que precisa, boa tarde! - Eles saem e eu fecho a porta.
— Eles... Vieram mesmo, eles vieram mesmo caramba... Estamos ferrados F E R R A D O S ferrados!
— MAX CALA ESSA BOCA! Por Zeus você ta começando a me deixar irritada...
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A Fúria
ActionO rancor e o ódio pode ser uma chave irreversível de vingança, sentir prazer ao ver quem já te fez mal cair por terra, ou parar em baixo dela. Lia nunca pediu para ter a mente perturbada por tais pensamentos e imagens mas a maldade do mundo corrom...