04 - Intuição

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    As fotos foram tiradas e passavam por fase de alteração dos meta dados, talvez tais provas criadas nem fossem solicitadas mas era melhor previnir.  Max parecia nervoso, o suficiente para resultar em  mãos suadas.

— Ta com medo de que agora?

— Eu estou bem, só preciso beber alguma coisa! - Max diz e sai indo em direção a cozinha.

— Ae... Como tem tanta certeza que a policia vai vir atrás de você? - Hoong pergunta.

— A menina não apagou as mensagens, eles vão no máximo me interrogar nada de mais, quero tudo liso pra não terem suspeitas maiores...

— Então tudo isso é por que... Você "acha" que pode virar suspeita?

— Previnir nunca é de mais, e também é óbvio... - Sorri.

Ouvi sussurros dos outros o que realmente me irritou

"Ela é maluca? Pode ta pondo todos nos em risco por algo incerto"

— Acho bom... Vocês só fazerem o trabalho de vocês! - respirei fundo, e fui até a cozinha.
Não deixei transparente mas por dentro a ansiedade me deixava apreensiva, eu sei o que iria acontecer e o meu medo era que os planos para os planos não saísse como deveria, todos o cenários que montei tem muitas variantes e fiz o possível para pensar em cobrir cada uma delas, minha cabeça doía, e ouvir desaforos não estava nos planos.

— Eles não acreditam na sua intuição... Mas eu conheço bem isso! - Ele da outro gole no, Café?

— Max... Por que você ta tomando café?

— Acabou o whisky! - Ele faz bico bagunçado os cabelos.

— Vamos ficar bem, não precisa desse pânico todo! -falei firme apesar de fugir de minha capacidade, apesar de fazermos isso a anos um homicídio primário e mal planejado pode acabar com tudo.
  Pensei em como isso tudo poderia ser evitado se tiver uma próxima vez, talvez fosse bom ter um diário.

  Voltei a sala com um "ok" dado por um dos irmãos de Hoong.
  O telefone de um deles toca e é passado para Hoong que fez uma cara um tanto suspeita.

— Precisamos ir agora...

Não perguntei do que se tratava mas com certeza faria isso depois.

(...)

Já passava das duas da tarde e Max ia e voltava no mesmo caminho incessante de um sofá a outro.

— Quer abrir o chão ou prefere que eu abra sua cabeça? - perguntei.

— Eu to ansioso ok? Você pode ter errado né? A polícia não vai vir te interrogar por causa de uma mensagem... Né?

A campainha toca, nos olhamos e então fui atender com a maior cara lavada.

— posso ajudar? - perguntei.

— Desculpe... Mas você é a Lia Lee Chong certo? - O policial pergunta.

— Sim, sim, querem entrar? - Sorri.

— Não, obrigado viemos por conta de uma suspeita de assassinato...

— Assassinato... Poderia me explicar melhor? - Fiz meu teatro surpresa e meio assustada.

— Nessa carta de intimação tem as informações que precisa, boa tarde! - Eles saem e eu fecho a porta.

— Eles... Vieram mesmo, eles vieram mesmo caramba... Estamos ferrados F E R R A D O S ferrados!

— MAX CALA ESSA BOCA! Por Zeus você ta começando a me deixar irritada...

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