Tudo corria bem na vida de Jeon Jungkook. Uma casa para morar, emprego estável e um amigo para se divertir nos finais de semana.
Mas nem tudo são flores, e Jungkook percebeu isso quando recebeu sua demissão.
Agora ele estava sem emprego, sem dinh...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
O mundo desabava naquele dia, as gotas de chuva caíam fortemente sobre o guarda chuva amarelo de Jungkook e ele apressava o passo cada vez que um relâmpago estourava no céu.
O portão de metal de sua casa podia ser visto ao dobrar a esquina, seus lábios se curvaram em alegria e ele começou a correr, pulando sobre as poças que se formavam na calçada. Assim que entrou no quintal de casa, o barulho de uma buzina invadiu seus ouvidos e virou o rosto em direção ao som e seu sorriso podia ser visto a metros de distância.
Então tudo aconteceu rápido demais.
Um carro vinha em alta velocidade, freando quando avistou o outro veículo no seu encalço. O coração de Jungkook começou a bater freneticamente ao ter a visão dos automóveis colidindo, fazendo com que um deles girasse duas vezes no ar e caísse de ponta cabeça, sendo arrastado a alguns metros de distância pelo que causou aquilo tudo.
Seu guarda chuva caiu no chão, junto com sua mochila. O garoto começou a andar lentamente até o local do acidente, pedindo entre sussurros para que não fosse grave demais. O seu coração parecia que iria sair pela boca ao avistar uma multidão se formando ao redor do carro capotado no asfalto. Ele se enfiou no meio delas, as empurrando educadamente, tentando chegar mais perto.
Assim que viu cacos de vidro espalhados pelo asfalto e fumaça saindo do motor, suas mãos começaram a tremer, suas pernas amoleceram e seu corpo foi de encontro ao chão.
De repente, tudo se escureceu.
Agora, Jungkook se encontrava em um lugar desconhecido. Avaliou rapidamente o local, olhando ao redor daquelas paredes brancas e sentiu o ar gélido que invadia aquele corredor. Ele estava em um hospital. Baixou lentamente a visão para seu corpo encharcado pela chuva e, ao vislumbrar suas mãos trêmulas manchadas de vermelho, o pânico invadiu seu corpo. Seu uniforme escolar estava coberto de sangue e seu calçado se encontrava no mesmo estado.
Respirar agora se tornou difícil demais e sua força estava sumindo de seu corpo. Lágrimas começaram a rolar sobre seu rosto quando um médico tocou seu ombro e o encarou com tristeza. Então ele caiu de joelhos, sentindo seu peito doer e um grito de desespero sair de dentro de sua garganta.
— NÃÃÃO!
Ele se sentou na cama, sua respiração estava desregulada e suas roupas agora se encontravam ensopadas de suor. Seus olhos correram rapidamente pelo cômodo e seu coração começou a se tranquilizar ao notar que estava em sua casa, seguro e sem nenhum arranhão. Passou as mãos pelos fios negros.
