Capítulo 39

1.3K 94 4
                                    

  Ela sorriu surpresa do quanto sua voz soou rouca, até mesmo para seus ouvidos.

  Apresado, Alfonso logo ergueu ainda mais sua saia. Encurralada entre o peito másculo e o volante ela nada pode fazer a não ser gritar de prazer, quando os dedos habilidosos dele estimularam seu clítoris.

  Ela não podia negar que a experiência era exitante, ainda mais com um amante como Alfonso Herrera.

— Você já fez isso alguma vez? - Ele perguntou beijando seu pescoço.

— O que? - Respondeu ofegante.

  Ele tirou-lhe a blusa a deixando de sutiã.

— Sexo em um automóvel, na beira de uma estrada deserta... - Disse com os olhos iluminados pelo desejo.

— Não. - Admitiu antes de gemer novamente.

— Nem eu - Disse rindo, mas logo ficou sério - Vamos para o banco de trás… - Sugeriu enquanto lhe tirava também o sutiã.

— Sim. - Foi a única coisa que ela conseguiu dizer.

  Afastando-se dela, ele sentou-se e tirou a própria calça e a própria cueca, liberando o membro ereto e pronto. Ela o imitou tentado transparecer serenidade que estava longe de sentir.

  Assim que Anahi se desfez das últimas peças de roupa, ele a puxou fazendo-a se sentar em seu colo, e logo a masculinidade dele já entrava em sua feminilidade pulsante e molhada, iniciando os movimentos sensuais.

  Anahi cavalgava enquanto Alfonso lhe acariciava os seios, a parte interna das coxas, glúteos e genitais, a levando completamente as alturas.

  Quando por fim, chegaram ao ápice os corpos estavam suados e os vidros do carro embaçados pelas respirações.

— Uau. - Alfonso disse ofegante afundando em seu pescoço.

  Anahi apenas continuou respirando fundo tentando regular a respiração.

  Estava feliz por aquela ser a primeira vez de ambos naquelas circunstâncias – naquele local para ser mais exata – mas sua alegria durou pouco, pois logo Alfonso comentou parecendo falar sério:

— Se soubesse que sexo em automóveis era tão maravilhoso, tinha o feito muito antes.

  Não comigo obviamente. - ela pensou em dizer, mas o nó em sua garganta impediu-a de fazê-lo.

— Acho melhor voltarmos logo para o hotel. Não vejo a hora de um segundo round - Sorriu - Dessa vez vamos fazê-lo na cama, minhas costas estão me matando...

  Ela não disse nada, apenas juntou toda a dignidade que tinha e de forma atrapalhada vestiu suas roupas enquanto Alfonso fazia o mesmo.

  Definitivamente o que ela e Alfonso compartilhavam era apenas físico, e nada – absolutamente nada – emocional.

  Controle-se! - Ela disse a si mesma por pensamento -  Você tem que manter o foco, isso é só um acordo profissional. Tudo vai acabar logo e ficar bem.

  Alfonso partiu com o carro enquanto a cabeça de Anahi voava longe em busca de respostas para as suas perguntas inacabáveis.

  Quando chegaram a suíte, Alfonso cumpriu-lhe o prometido, e ela deixou para pensar no que fazer no dia seguinte, onde tudo voltaria a ser como era antes.

  Amanhã - Ela disse enquanto descansava a cabeça no peito de Alfonso depois de haverem ido as alturas novamente - Amanhã tudo acaba e eu penso em alguma solução... só amanhã.

  Naquela mesma noite transaram mais vezes, parecendo nunca conseguir frear o desejo. Para Alfonso era extremamente animador, mas para Anahi soava como uma despedida.

Um amor por contrato Onde histórias criam vida. Descubra agora